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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Homem é morto a tiros horas após tentar matar policial na PB


Homicídio foi registrado em Cruz das Armas, na Zona Oeste de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um homem de 57 anos, suspeito de tentar matar um sargento da Polícia Militar na noite de quinta-feira (2), foi morto a tiros na madrugada desta sexta-feira (3), no bairro de Cruz das Armas, na Zona Oeste de João Pessoa. De acordo com a polícia, o homem, que era ex-presidiário, estava chegando em casa quando foi baleado várias vezes. A vítima havia sido baleada na perna horas antes em uma briga com um policial militar.

Segundo informações da polícia, o ex-presidiário havia discutido com o sargento. Por conta do desentendimento, o homem de 57 anos foi armado até a casa do policial para tentar matá-lo, ainda conforme relatos colhidos pela polícia. O sargento reagiu ao perceber a aproximação do ex-presidiário e os dois iniciaram uma luta corporal.

Na confusão, o ex-detento foi baleado na perna e ambos foram para a delegacia registrar a ocorrência, mas foram liberados após não haver provas suficientes para enquadrar nenhum deles como suspeito. “Quando houve a briga e a vítima foi baleada, ambos foram liberados porque a arma em questão não tinha sido localizada, nem havia testemunhas isentas o suficiente para ajudar na confusão”, ressaltou o delegado plantonista de Homicídios, Cláudio Coutinho.

Por conta das circunstâncias do homicídio, Cláudio Coutinho apontou o sargento da PM como um dos principais suspeitos do crime. “O sargento é um suspeito em potencial, mas vamos investigar com cautela. Vamor tentar localizá-lo e apurar o caso”, completou. O delegado comentou em entrevista à TV  Cabo Branco que o ex-presidiário havia sido preso anteriormente por três homicídios.

Outro homicídio na Zona Oeste

Por volta das 19h de quinta-feira (2), no bairro do Rangel, também na Zona Oeste da capital paraibana, um jovem de 21 anos foi baleado por um homem em uma motocicleta enquanto caminhava. O jovem foi socorrido por testemunhas e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde passou por procedimentos médicos. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade hospitalar.

Fonte: G1 PB

Amarrado, homem apanha após ´mal entendido´ na Grande Natal

 
Homem foi amarrado em meio ao canteiro central da Avenida Abel Cabral, no bairro de Nova Parnamirim (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Após tentar puxar conversa com uma mulher numa parada de ônibus na manhã desta sexta-feira (3) em Nova Parnamirim, na Grande Natal, um homem embriagado foi confundido com um assaltante. Rendido por moradores da região, ele foi amarrado e levou uma surra até a chegada da polícia. "Ela se agarrou com ele. Os dois caíram no chão e a população correu para socorrê-la", disse uma testemunha que pediu para não ser identificada.

Segundo o tenente Faustino Júnior, oficial de operações do 3º Batalhão da PM, o homem estava bêbado e encostou na parada de ônibus para conversar com a vítima. "Foi tudo um mal entendido, um engano. Confundiram ele com um ladrão", afirmou.

Abalada, a mulher não quis falar sobre o ocorrido. No vídeo (Veja aqui), gravado pela reportagem do G1, o suspeito já aparece amarrado em meio ao canteiro central da Avenida Abel Cabral, uma das mais movimentadas da região. O homem tem as mãos e os pés atados com cordas. Um dos moradores joga areia e dá chutes na cabeça dele.

Com a chegada da guarnição, o homem foi desamarrado e levado pelo Samu para ser atendido no Hospital Regional Deoclécio Marques. A moto que estava com ele, que não possui queixa de roubo, foi levada para a Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal.

Linchamentos no RN

Em infográfico publicado no início de julho deste anos, o G1 fez um levantamento sobre casos em que cidadãos cometeram crimes ao tentar fazer justiça com as próprias mãos. Com cinco casos, o Rio Grande do Norte

aparece como o terceiro estado com mais linchamentos noticiados neste ano, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Na ocasião, o promotor de Justiça de investigações criminais, Wendell Beetoven Ribeiro Agra, disse que a situação é preocupante. Ele acredita que a descrença na justiça criminal levou ao ponto atual.

"Como as pessoas desacreditam, elas passam a fazer justiça com as próprias mãos, o que é uma forma totalmente ilegítima de aplicação de punição. O cidadão age quando o Estado falha", opina. "Não acredito em soluções miraculosas com criação de divisões especiais para investigar crimes. Falta só o feijão com arroz, as delegacias de bairro investigarem", acrescenta o promotor.

Fonte: G1 RN

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