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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Detento é encontrado enforcado no Complexo de Pedrinhas

Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão (Foto: Reprodução/Jornal Pequeno)
Um detento foi encontrado morto, no início da noite desta quinta-feira (2), na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. O detento foi identificado como Douglas Ferreira Coelho, de 25 anos. Ele apresentava sinais de espancamento e foi achado enforcado.

A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap). Douglas Ferreira Coelho ocupava a cela 18, do Pavilhão F-1.

Com o registro, sobe para 17 o número de presos mortos dentro do Complexo de Pedrinhas em 2014. Ao todod, 105 fugiram da unidade neste ano, segundo informações do Sindicato dos Servidores do Sistema Pentenciário do Maranhão (Sindspem-MA), e da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap).

Ataques

Na quarta-feira (1), dois ônibus foram incendiados em São Luís: um no bairro Recanto dos Vinhais e outro no Piquizeiro. O primeiro foi completamente incendiado. O segundo parcialmente, pois populares conseguiram conter as chamas. A polícia investiga nove presos suspeitos de ordenar, de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, os ataques a ônibus.

Segundo a polícia, os presos teriam dado ordem para atacar os ônibus porque estariam insatisfeitos com medidas de segurança adotadas nas unidades de pedrinhas como a restrição de visitas. Outro motivo de revolta deles seria a transferência de presos para novos presídios. Os suspeitos que já cumprem pena no presídio podem responder por novos crimes.

Ao todo, 19  veículos, entre ônibus, microônibus, viaturas da polícia e carros particulares foram atacados este ano na capital maranhense. Destes, 12 eram ônibus. De acordo com a polícia, 14 homens foram presos e, cinco menores, apreendidos, suspeitos de integrar facções criminosas e participar dos incêndios.

No mês de janeiro, uma criança de seis anos morreu após um ônibus ser atacado no bairro da Vila Sarney, em São Luís. Ana Clara Santos Sousa  teve 95% do corpo queimado. Ela estava com a mãe e a irmã quando o veículo foi invadido e incendiado por homens armados. Onda de ataques que vitimou Ana Clara Santos Sousa começou depois de uma operação realizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo de Pedrinhas, com o objetivo de diminuir as mortes nas unidades prisionais do Estado.

Fonte: G1 MA

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