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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Polícia fecha dois laboratórios de drogas na Grande Fortaleza


Levi de Freitas
Denúncias anônimas levaram PMs às residências; o dono, que era traficante, foi morto na última segunda-feira. (Foto: Diário do Nordeste)
Duas casas utilizadas como fábricas de drogas foram localizadas pela Polícia Militar na manhã de ontem na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). As duas residências pertenciam a um traficante que foi morto em troca de tiros com desafetos na noite de segunda-feira (27). Segundo a PM, anotações em uma agenda encontrada em um dos prédios apontam negociações de mais de R$ 160 mil feitas no local.

O comandante do policiamento metropolitano, coronel Carlos Ribeiro, explicou que uma denúncia anônima levou os policiais à casa em Aquiraz. "Recebemos uma ligação anônima informando sobre uma invasão que supostamente estaria ocorrendo em uma residência durante a noite. Montamos uma operação e, ao chegarmos ao local, constatamos que se tratava de um laboratório de drogas", afirmou o comandante do CPM.

Apreensões

O endereço indicado pela denúncia era a Rua Rodrigo Viana Guimarães, número 12. A abordagem foi montada e realizada por volta das 11 horas de ontem.

No local, os PMs encontraram seis quilos de cocaína, pedras de crack, tijolos de maconha e bicarbonato de sódio, usado no desdobramento da droga, para fazê-la render mais porções. Além desse material, balanças de precisão e uma prensa também foram localizadas e apreendidas no endereço encontrado pela Polícia.
De acordo com policiamento local, proprietário das residências já era conhecido e respondia por crimes de tráfico de drogas; ele teria sido morto por desafetos na Messejana, em Fortaleza. (Foto: Diário do Nordeste)

"Também havia um caderno com anotações, onde estavam escritos nomes e valores. Essa agenda indicava a soma das negociações de drogas feitas pelo traficante. O valor era superior a R$ 160 mil", disse Ribeiro.

Durante as investigações, os policiais militares descobriram que a casa onde funcionava o laboratório pertencia a Jevando Carneiro Pinto, de 22 anos.

Também foi descoberto que ele possuía outra propriedade, no município do Eusébio, ainda na Região Metropolitana, que serviria para a mesma finalidade criminosa que a primeira residência abordada, em Aquiraz. Diante da suspeita, a Polícia se encaminhou para o outro endereço conhecido.

A segunda casa é localizada na Rua São Lázaro, sem número, região de Coaçu. Também no outro endereço, a PM encontrou produtos utilizados para a fabricação de entorpecentes.

"Na outra casa, encontramos substâncias químicas usadas pelos traficantes como base para a fabricação de drogas como a cocaína", apontou o oficial.

O dono das duas residências, segundo o oficial, foi morto por desafetos na noite da última segunda-feira (27), em um tiroteio ocorrido na comunidade de São Miguel, Grande Messejana, em Fortaleza.

"O proprietário das residências já era conhecido da Polícia e respondia por tráfico de drogas. Existia contra ele, inclusive, um mandado de prisão em aberto. Ele costumava utilizar outro nome para não ser identificado pelas autoridades. Na segunda-feira, se envolveu em um conflito armado entre gangues rivais e acabou sendo baleado e morto", afirmou o coronel.

A operação militar que localizou e desarticulou as duas fábricas de drogas nas duas cidades da Região Metropolitana de Fortaleza foi conduzida pela Força Tática de Apoio (FTA) do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), em parceria com a FTA do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM), sob comando do capitão Jota Júnior.

Tudo que foi apreendido durante os trabalhos dos militares nas duas residências de propriedade de Jevando Carneiro Pinto foi levado à Delegacia Metropolitana de Aquiraz.

Ainda de acordo com o coronel Carlos Ribeiro, o material ilícito fabricado nas duas casas era vendido não somente nas duas cidades da RMF, como também na Capital.

"Já havia sido feita busca no endereço de Aquiraz antes, mas nada foi encontrado, na ocasião. O que sabemos é que as drogas que eram produzidas nestes laboratórios abasteciam aquelas regiões e também eram enviadas para Fortaleza, circulando principalmente na região da Messejana, bairro onde o traficante veio a morrer", afirmou.

Fonte: Diário do Nordeste

Juazeiro do Norte-CE: Jovem que teve o corpo encontrado crivado de bala em Penaforte morava no Frei Damião

Demontier Tenório///(Foto: Agência Miséria)
O corpo de Givanildo Bastos de Oliveira permanece em uma das gavetas do Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte. (Foto: Agência Miséria)
Desde o dia 18 de setembro ou mais de 40 dias que o corpo de Givanildo Bastos de Oliveira permanece em uma das gavetas do Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte. Ele tinha 18 anos e foi encontrado com as mãos amarradas, vestindo apenas uma cueca e crivado de balas no pescoço em um local ermo no Sítio Juá a uma distância média de 1 km para o novo Posto Fiscal da Receita Estadual de Penaforte. Na época, surgiu a informação que residia na Rua São Luiz (Vila Garrancho) em Salgueiro (PE).

Além disso, que teria passagens pela polícia pernambucana por porte ilegal de arma de fogo, uso de drogas, furtos e roubos. O corpo foi trazido para o IML e, no mesmo dia, ali apareceram sua mãe e uma irmã dizendo que o mesmo residia no bairro Frei Damião em Juazeiro. As duas saíram, ficando de retornar com os documentos da vítima e nunca mais reapareceram deixando o corpo do parente abandonado no órgão.

Gil, como era conhecido, foi apreendido no dia 21 de novembro de 2012 quando ainda era menor de idade juntamente com outras quatro pessoas acusadas de roubo, receptação e formação de quadrilha. Na época, a operação da polícia começou na Rua Francisco Martins de Sousa, imediações do CAIC (Frei Damião) em Juazeiro, a partir do roubo de uma moto. Gil estava na Rua Francisco Pereira daquele bairro com um revólver calibre 38 tendo seis cartuchos intactos, mas disse que era morador de rua.

No dia 15 de dezembro do ano passado, Gil foi lesionado com um tiro na virilha por uma vítima que iria assaltar. Com o mesmo, Guardas Municipais do Hospital Tasso Jereissati encontraram um revólver calibre 38 tendo três cartuchos deflagrados. Já no último dia 2 de janeiro ele foi apreendido em sua casa com dois papelotes de maconha e uma pedra de crack. A polícia o investigava como suspeito do furto de equipamentos de som no Bar do Naldo no cruzamento das ruas São Paulo e Pinto Madeira (Santa Tereza).

Ele foi posto na viatura e apontou para os PMs Juvenal Alexandre da Silva, de 50 anos a quem tinha vendido a mesa de som e José Gilmáro da Silva, de 18 anos, que tinha comprado duas caixas de som. Além de Gil, a polícia prendeu naquele dia os seus comparsas José Ederson dos Santos, de 24 anos, e o menor apelidado por "Lukinha". Com os acusados de receptação a polícia recolheu ainda seis furadeiras, uma maquina Tico-tico, duas parafusadeiras, dois motores elétricos, um compressor, um torno, dois pares de amortecedores e um motor de moto para averiguações.

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