Em meio ao debate sobre a credibilidade das pesquisas eleitorais, revista publica dados do Instituto Paraná. (Foto: Reprodução)
Aécio Neves (PSDB) largou na frente da presidente Dilma Rousseff (PT)
neste início da campanha de segundo turno nas eleições presidenciais
deste ano. É o que mostra uma pesquisa feita com exclusividade para
ÉPOCA, pelo instituto Paraná Pesquisas. Se a eleição fosse hoje, Aécio
teria 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma. Não sabe ou não
responderam somam 10%. Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na
pesquisa espontânea, em que não são apresentados os candidatos, Aécio
tem 45%, e Dilma, 39%.
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre a segunda-feira (6) e esta quarta-feira (8), 2.080 eleitores. Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Isso significa que a probabilidade de a realidade corresponder ao resultado dentro da margem de erro é de 95%. Se a eleição fosse hoje, a votação de Aécio variaria, portanto, de 52% a 56%; e a de Dilma, de 44% a 48% dos votos válidos.
“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva (a terceira colocada). Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirma o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.
A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder. De acordo com Hidalgo, a rejeição é sempre um fator fundamental em eleições de segundo turno.
No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014 e 2.080 eleitores do dia 6 ao dia 8 de outubro.
Com informações da Revista Época
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre a segunda-feira (6) e esta quarta-feira (8), 2.080 eleitores. Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Isso significa que a probabilidade de a realidade corresponder ao resultado dentro da margem de erro é de 95%. Se a eleição fosse hoje, a votação de Aécio variaria, portanto, de 52% a 56%; e a de Dilma, de 44% a 48% dos votos válidos.
“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva (a terceira colocada). Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirma o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.
A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder. De acordo com Hidalgo, a rejeição é sempre um fator fundamental em eleições de segundo turno.
No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014 e 2.080 eleitores do dia 6 ao dia 8 de outubro.
Com informações da Revista Época
Dois barrados pela Ficha Limpa tiveram votos para ser eleitos na Câmara
Dois candidatos à Câmara dos Deputados neste ano aguardam julgamentos
que podem mudar o resultado da eleição para deputado federal anunciada
no último domingo (5).
É o caso de Paulo Maluf (PP-SP) e André Moura (PSC-SE), que receberam votos suficientes para assumir uma cadeira na Câmara, mas estavam com o registro de candidatura indeferido até o dia da eleição.
Os votos desses candidatos são computados como nulos na divulgação do resultado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas ficam registrados separadamente.
Caso as decisões sejam revertidas e esses políticos se tornem aptos a tomar posse, o número de votos pode ser, então, recuperado.
Ambos os candidatos foram barrados pela Lei da Ficha Limpa por terem condenação em ato de improbidade administrativa.
Pela norma, fica inelegível por oito anos quem é condenado à suspensão dos direitos políticos por ato doloso (intencional) de improbidade administrativa que represente lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito em decisão proferida por órgão colegiado.
Com 250.296 votos, Maluf seria o oitavo deputado federal mais votado de São Paulo se não estivesse barrado.
O ex-prefeito de São Paulo foi considerado inelegível por sua condenação por ato de improbidade administrativa no superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna. A defesa de Maluf argumenta que a sentença que o condenou não fala em ato doloso e, por isso, estaria equivocada a aplicação da Ficha Limpa no caso.
Moura tem condenação pelo uso indevido de celulares de prefeitura de Pirambu (SE), que gerou prejuízo da ordem de R$ 20 mil. Sua defesa também argumenta que não houve enriquecimento ilícito no episódio. Ele recebeu 71.523 votos.
QUEM PERDE
Todos esses casos já foram julgados pelo TSE ao menos uma vez, mas ainda restam recursos à própria corte eleitoral e ao STF (Supremo Tribunal Federal).
A vitória de algum de desses candidatos na Justiça representaria a perda de uma vaga para algum dos eleitos no domingo.
Walter Ihoshi (PSD-SP) e João Daniel (PT-SE) seriam cortados da lista de eleitos se ganhassem na Justiça, respectivamente, Maluf e Moura.
Para chegar a essa conclusão, a reportagem fez o cálculo do novo quociente eleitoral para cada um desses Estados considerando os votos depositados nesses candidatos como válidos e refez a distribuição de cadeiras por partido.
Ao todo, 713 candidatos chegaram ao dia 5 de outubro com a situação pendente na Justiça e tiveram os votos anulados.
VOTADOS, PORÉM BARRADOS
Paulo Maluf (PP-SP) - 250.296 votos
Motivo: O ex-prefeito foi condenado ato de improbidade administrativa pelo superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna
Defesa: alega que sentença do TJ não fala em ato doloso, requisito para a aplicação da Lei da Ficha Limpa
Quem perderia: Walter Ihoshi (PSD-SP)
-
André Moura (PSC-SE) - 71.523 votos
Motivo: O candidato à reeleição foi condenado pelo TJ-SE por ato de improbidade administrativa pelo uso indevido de celulares da prefeitura de Pirambu, que gerou prejuízo da ordem de R$ 20 mil
Defesa: afirma que a decisão não fala em enriquecimento ilícito, critério para da Ficha Limpa
Quem perderia: João Daniel (PT-SE)
Fonte: Folha.com
É o caso de Paulo Maluf (PP-SP) e André Moura (PSC-SE), que receberam votos suficientes para assumir uma cadeira na Câmara, mas estavam com o registro de candidatura indeferido até o dia da eleição.
Os votos desses candidatos são computados como nulos na divulgação do resultado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas ficam registrados separadamente.
Caso as decisões sejam revertidas e esses políticos se tornem aptos a tomar posse, o número de votos pode ser, então, recuperado.
Ambos os candidatos foram barrados pela Lei da Ficha Limpa por terem condenação em ato de improbidade administrativa.
Pela norma, fica inelegível por oito anos quem é condenado à suspensão dos direitos políticos por ato doloso (intencional) de improbidade administrativa que represente lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito em decisão proferida por órgão colegiado.
Com 250.296 votos, Maluf seria o oitavo deputado federal mais votado de São Paulo se não estivesse barrado.
O ex-prefeito de São Paulo foi considerado inelegível por sua condenação por ato de improbidade administrativa no superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna. A defesa de Maluf argumenta que a sentença que o condenou não fala em ato doloso e, por isso, estaria equivocada a aplicação da Ficha Limpa no caso.
Moura tem condenação pelo uso indevido de celulares de prefeitura de Pirambu (SE), que gerou prejuízo da ordem de R$ 20 mil. Sua defesa também argumenta que não houve enriquecimento ilícito no episódio. Ele recebeu 71.523 votos.
QUEM PERDE
Todos esses casos já foram julgados pelo TSE ao menos uma vez, mas ainda restam recursos à própria corte eleitoral e ao STF (Supremo Tribunal Federal).
A vitória de algum de desses candidatos na Justiça representaria a perda de uma vaga para algum dos eleitos no domingo.
Walter Ihoshi (PSD-SP) e João Daniel (PT-SE) seriam cortados da lista de eleitos se ganhassem na Justiça, respectivamente, Maluf e Moura.
Para chegar a essa conclusão, a reportagem fez o cálculo do novo quociente eleitoral para cada um desses Estados considerando os votos depositados nesses candidatos como válidos e refez a distribuição de cadeiras por partido.
Ao todo, 713 candidatos chegaram ao dia 5 de outubro com a situação pendente na Justiça e tiveram os votos anulados.
VOTADOS, PORÉM BARRADOS
Paulo Maluf (PP-SP) - 250.296 votos
Motivo: O ex-prefeito foi condenado ato de improbidade administrativa pelo superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna
Defesa: alega que sentença do TJ não fala em ato doloso, requisito para a aplicação da Lei da Ficha Limpa
Quem perderia: Walter Ihoshi (PSD-SP)
-
André Moura (PSC-SE) - 71.523 votos
Motivo: O candidato à reeleição foi condenado pelo TJ-SE por ato de improbidade administrativa pelo uso indevido de celulares da prefeitura de Pirambu, que gerou prejuízo da ordem de R$ 20 mil
Defesa: afirma que a decisão não fala em enriquecimento ilícito, critério para da Ficha Limpa
Quem perderia: João Daniel (PT-SE)
Fonte: Folha.com
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