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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Saiba quanto custa um ministro do STF aos cofres públicos

 Salário de ministros do judiciário é maior que o de Jair Bolsonaro.

A cada dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) acrescenta polêmicas em suas decisões que, por vezes, dividem opiniões entre a população e até entre especialistas. A mais recente foi a ordem de prisão do deputado Daniel Silveira, que publicou um vídeo criticando veementemente o ministro Alexandre de Moraes. Mas a instituição já acumula dezenas de casos controversos.

Atualmente, nenhum funcionário público pode ganhar um salário maior que os ministros do STF que, em média, recebem R$ 39,3 mil mensais de salário bruto. Entretanto, a transparência do próprio site do STF revela que alguns ministros recebem mais de 15% desse valor, como mostra a tabela a seguir.
Vale ressaltar que, mesmo o ministro com menor salário, Nunes Marques, recebe um salário ainda maior que o de Jair Bolsonaro, que o indicou ao cargo. Atualmente, o salário de presidente da República, no Brasil, é de R$ 30.934, ou seja, R$ 3 mil reais a menos que o salário de Nunes. Além disso, os ministros também contam com benefícios.

Segundo a transparência do site do STF, no ano de 2019 foram gastos R$ 61.799,24 em diárias nacionais e internacionais. O valor é atribuído, em sua totalidade, ao ministro Dias Toffoli. Não consta, no portal, outros gastos com benefícios concedidos aos ministros desde 2017, quando há o registro de R$8.685,48 atribuídos ao ministro Alexandre de Moraes como indenização de transporte.

Outro fator relevante é que os ministros da Corte, assim como alguns políticos, têm direito à salário vitalício. Segundo o site, hoje há 16 ministros recebendo mensalmente o valor bruto de R$ 39.293,32.

No total, ministros ativos e inativos representam, sem contar os benefícios, um gasto fixo de R$ 1.101.620,2 mensais. Mais de 13 milhões de reais por ano.

(Pierre Borges / Pleno News)

Governador do Piauí decreta 14 dias de lockdown

De acordo com especialistas, a variante P1 avança por todo Nordeste e faz a segunda onda ser mais cruel do que a do ano passado.
O Governador do Piauí, Welligton Dias, decretou lockdown de 14 dias no Estado devido ao aumento de casos do novo coronavírus. A suspensão das atividades econômicas no estado foi decretada na tarde desta segunda-feira (22).

De acordo com especialistas, a variante P1 avança por todo Nordeste e faz a segunda onda ser mais cruel do que a do ano passado.

“A situação é muito grave. Nós temos mais uma situação que o problema não é só de equipamentos, nós não estamos encontrando mais profissionais para ampliar mais leitos, problemas de abastecimentos de insumos”, disse o governador.

De acordo com o secretário de Saúde, Florentino Neto, o suspensão das atividades acontece a a partir de 0h do dia 24 de fevereiro até 24h do dia 7 de março.


Covid-19 no Piauí

Desde o início da pandemia, 169.465 pessoas já foram infectadas no Piauí. O Estado acumula o número de 3.242 óbitos em decorrência do vírus.

Vale ressaltar que Teresina foi uma das capitais que recebeu 23 pacientes de Manaus, após a crise sanitária no Amazonas. Com a chegada dos doentes, a Secretaria de Saúde confirmou que um deles apresentava a variante P1.

(Jornal de Brasília)

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