Mesmo na pandemia, o número da violência cresce a cada dia. Com isso, cresce também a quantidade de municípios que estão amando as suas Guardas Municipais. A proporção de municípios com Guarda Municipal armada passou de 15,6% para 22,4%. Já em 34,8% dos municípios que tinham Guarda Municipal, o efetivo não portava nenhum tipo de arma. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgada pelo IBGE.
Segundo os especialistas em segurança pública, isso se deve à ineficiência dos governos, a nível estadual, em prover a segurança pública de forma equitativas para vários municípios.
O porte de arma de fogo pela Guarda Municipal foi liberado pelo Estatuto do Desarmamento em municípios das capitais dos estados, em municípios com mais de 500 mil habitantes e naqueles que têm entre 50 mil e 500 mil habitantes, quando em serviço. O porte é autorizado desde que haja um mecanismo interno de fiscalização.
Apesar disso, a pesquisa aponta que há municípios onde a Guarda Municipal não usa arma de fogo, mesmo com a autorização expressa em lei. Em outros, há a utilização de arma de fogo mesmo quando o número de habitantes é inferior ao permitido.
O armamento usado pelos agentes das guardas municipais não colocam em conflitos as atribuições de guardas com os policiais militares. São forças de segurança que atuam com o mesmo objetivo de prestar segurança para a população.
(Blog do Célio Brito)
Secretário da Saúde recomenda suspensão de cirurgias eletivas na rede pública e privada do Ceará
O secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins, o Doutor Cabeto, recomendou a suspensão de cirurgias eletivas e serviços ambulatoriais na rede pública e privada do Ceará. A indicação consta em um ofício divulgado nesta terça-feira (16).
O documento é endereçado aos hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e unidades de saúde públicas e privadas do Estado, e pontua que as recomendações são motivadas pelo atual cenário epidemiológico do Ceará, diante da alta de casos de Covid-19 e de óbitos provocados pela infecção.
No âmbito da rede pública, o secretário recomenda a suspensão de cirurgias eletivas plásticas, bariátricas, tireoidectomias (retirada da glândula tireoide) não neoplásticas, entre outras que possuam caráter de eletividade bem definido e que tratem de lesões benignas.
Suspensão de serviços ambulatoriais “Recomendamos às clínicas, ambulatórios, hospitais e laboratórios, públicos e privados, a suspensão dos serviços de caráter ambulatorial que sejam direcionados ao atendimento de pacientes eletivos de baixo risco, bem como a restrição ao número de visitantes a pacientes internados”, descreve o gestor.
A recomendação de suspensão também vale para procedimentos odontológicos eletivos, e aqueles em pacientes com sintomas respiratórios. Dessa forma, os profissionais de serviços suspensos temporariamente deverão estar disponíveis para compor a “força de trabalho” de enfrentamento à Covid-19.
(Sobral em Revista)
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