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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Após Caio e Carla reclamarem de perda do paladar, Globo faz teste de Covid em todos no BBB 21


A TV Globo resolveu testar todos os participantes do Big Brother Brasil (BBB) 21 para a Covid-19 nesta semana após Caio e Carla reclamarem de perda do paladar. Os brothers iniciaram uma onda de preocupação nas redes sociais depois que relataram não estar sentindo o gosto da comida.

Os testes foram realizados nessa quarta-feira (24) e, segundo a Globo, todos retornaram negativos. Os brothers e sisters já haviam sido testados anteriormente no programa, em um procedimento padrão para "protocolos de segurança". A emissora publicou comunicado para deixar os fãs do reality mais calmos.

"Todos os resultados apontaram que os participantes negativaram para a presença de Covid-19. Lembramos que os brothers seguem sendo acompanhados pela equipe médica do programa durante todo o confinamento", pontuou a Globo, em nota oficial.

Preocupação de brothers

"Será que eu queimei a minha língua ontem? Será que pode ter sido isso?", questionou Carla Diaz durante o almoço da xepa na última terça-feira (23), ao relatar que não estava sentindo gosto. Pocah ficou preocupada e questionou a atriz: "Você está sentindo cheiro?".

Já Caio compartilhou sua preocupação com os participantes na segunda-feira (22): "Estou tomando muito remédio, já não sinto gosto de nada. A textura do frango está linda, eu sinto gosto, mas muito pouco". O brother fraturou o pé durante a prova do líder da semana passada.

blogdowilsonfilho.

250 mil mortos por covid no Brasil: o que significa esse número

 

Segundo as contas do consórcio de imprensa (formado por Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1), o país alcançou nesta quarta-feira (24/02) a marca de 250.036 mil mortos por coronavírus — o segundo país no mundo a chegar nesse patamar, atrás apenas dos EUA, que nesta semana superou a marca de 500 mil mortes.

Há uma segunda contabilização de casos e mortes, feita pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), segundo o qual o número total de mortos pelo vírus no país chegou a 249.957.

É como se a pandemia tivesse aniquilado totalmente a população de uma cidade média brasileira — como Americana (SP), Itaboraí (RJ) ou Novo Hamburgo (RS) — ou até mesmo de um país pequeno, como São Tomé e Príncipe, na África.

O marco acontece na mesma semana do aniversário de um ano do primeiro caso de coronavírus confirmado oficialmente no Brasil. No dia 25 de fevereiro, um homem de 61 anos teve diagnóstico de coronavírus confirmado em um hospital em São Paulo, após ter passado os dias do carnaval na Lombardia, na Itália.

Apenas duas semanas depois, no dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente que havia uma pandemia de coronavírus, que se originou em Wuhan, na China. Naquele dia, havia 118 mil casos confirmados em 114 países do mundo, com 4,2 mil mortes. No entanto, naquela época ainda pouco se sabia sobre o vírus, e havia poucos testes e estatísticas confiáveis.

Nos meses que seguiram, houve muita confusão e pouco entendimento do que poderia acontecer. Estimativas sobre o número de mortos variavam de 1 milhão de mortos (previsão de pior cenário feita pelo Imperial College de Londres) a menos de 3 mil mortos (previsão do político Osmar Terra).

No final de março, o então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, previu que até abril haveria um colapso do sistema brasileiro de saúde, que seria incapaz de lidar com as hospitalizações em massa. No mesmo dia, o presidente brasileiro se referiu ao coronavírus como "uma gripezinha".

Nas semanas seguintes, o Brasil viu disputas políticas, medidas desencontradas e superlotação de hospitais. Três ministros da Saúde (Henrique Mandetta, Nelson Teich e o atual, Eduardo Pazuello) passaram pela pasta. Estados e municípios ficaram responsáveis por decidir localmente sobre medidas de restrição de quarentena e fechamentos de estabelecimentos comerciais, escolas e transporte público. O governo federal começou em abril o pagamento de um auxílio emergencial para trabalhadores que perderam sua renda por causa da pandemia.

No dia 8 de agosto de 2020, foi atingida a marca de 100 mil mortos. No dia 7 de janeiro deste ano, o país ultrapassou as 200 mil mortes.

Em janeiro deste ano, começou a vacinação da população, mas, sem doses suficientes, muitas cidades tiveram de interromper suas campanhas.

Números proporcionais

Apesar de ser o segundo país com o maior número absoluto de mortos por covid-19, a situação é diferente quando se analisam apenas mortes em relação ao tamanho da população. O Brasil tem a sexta maior população do mundo.

Na comparação com o tamanho da população, o Brasil fica entre os 30 países com mais mortes por covid-19 para cada 100 mil pessoas de sua população. Em alguns países como Reino Unido, Portugal, Itália e Estados Unidos, houve mais mortes do que no Brasil, na proporção da população.

Também na comparação proporcional, houve mais mortos no Brasil do que na Argentina, Alemanha e Rússia.

Informação BBC News

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