Os moradores de rua identificados como Elizandro Pereira de Souza, 25, e Juliano da Silva e Silva, 33, foram presos no final da tarde desta quinta-feira, 18, acusados de maltratar, manter em cárcere privado e de se alimentar de cachorros e gatos.
De acordo com os policiais militares da equipe da 24ª Cicom que receberam a denúncia e atenderam a ocorrência, os moradores de rua ocupavam um pequeno terreno abandonado onde dormiam nas proximidades do Terminal 1, na Avenida Constantino Nery.
Quando os policiais adentram o local e efetuaram a prisão dos moradores de rua também encontraram amarrados em um pequeno espaço, três cachorros vira-lata e três gatos que realmente estavam bastante sujos e famintos.
Os policiais acionaram a Comissão Especial de Proteção a Animais (Cepa) da OAB-AM que enviou uma equipe ao local e seus membros também confirmaram que os animais estavam bastante maltratados e muito amedrontados quando alguém se aproximada deles.
Os policiais e membros da Cepa suspeitaram que Elizandro e Juliano pegavam os cachorros e gatos nas ruas, levavam para aquele local completamente sujo que era usado para dormirem e a suspeita é que à noite, matavam, esquartejavam e comiam cachorros os animais.
Uma pequena fogueira improvisada com tijolos nas laterais e uma grelha ao centro foi encontrada no local e no entendimento dos policiais militares e membros da Comissão, era onde Elizandro e juliano supostamente assavam os animais abatidos para depois comerem.
Os cachorros e gatos foram desamarrados e depois de dar água e alguns alimentos para os animais eles foram levados juntamente com os dois moradores de rua para serem realizados os procedimentos cabíveis no 1º Distrito Integrado de Polícia.
Os membros da Cepa da OAB-AM acompanharam todo o procedimento e ainda iriam procurar um local adequado para os cachorros e gatos, que estavam presos e supostamente, à noite desta quinta-feira seriam o próximo jantar dos moradores de rua que foram presos após a denúncia anônima.
(Portal Zacarias)
Lula analisa se candidatar em 2022 com objetivo de “derrotar o bolsonarismo”
O ex-presidente Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, não confirmou se pretende lançar candidatura à Presidência em 2022, mas disse que “se for necessário para derrotar o bolsonarismo “, ele se colocará “à disposição”. No entanto, caso concorra, o ex-presidente dependerá de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para restabelecer seus direitos políticos. As informações são do portal UOL.
“Vai depender das circunstâncias políticas e em que momento for decidido. Vai depender do PT, das candidaturas, das alianças políticas que a gente for fazer, se vai ser necessário ou não eu ser candidato”, afirmou Lula , em entrevista ao portal. “Eu já fui presidente, não necessariamente preciso novamente ser presidente”.
Para que Lula participe da corrida eleitoral, é necessário haver “uma razão maior”, de acordo com ele. “Eu tenho certeza de que, se for necessário para derrotar o tal bolsonarismo, não tenha dúvida nenhuma de que me colocarei à disposição”, acrescentou.
No entanto, ele disse que, caso não seja candidato, estará “inteiro para ser cabo eleitoral”. O ex-presidente ainda defendeu que os partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) lancem candidaturas próprias no primeiro turno, para que possam se aliar no segundo. “Objetivamente, acho que [o PT] tem de ter candidato no primeiro turno. Como você vai escolher o candidato de uma frente ampla, qual o critério?”, questionou.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que vai se lançar como candidato à Presidência em 2022 , foi definido como “cidadão que é bom de bola, mas não sabe fazer o jogo coletivo” por Lula. “O Ciro passa o ano inteiro atacando o PT e nas eleições quer que o PT apoie o Ciro. Isso é impossível, já conversei com ele disso, ele sabe disso”, disse ele. No entanto, Lula garantiu que, caso Ciro chegue a um segundo turno contra Bolsonaro, ele terá o apoio do PT.
(Folha da República)
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