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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Todas as capitais devem receber tecnologia 5G até julho de 2022



A tecnologia do 5G estará disponível em todas capitais brasileiras até julho de 2022. O edital para o leilão do 5G foi aprovado ontem (25) pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também decidiu pela obrigatoriedade da adoção imediata do padrão em formato standalone, o que demanda a implantação de uma rede independente do atual 4G. O edital agora será encaminhado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).


Ministro das Comunicações, Fábio Farias. Foto: Sérgio Lima/Poder360

Essa tecnologia permite o tráfego de dados até 100 vezes mais rápido que o padrão de quarta geração (4G), por utilizar um espectro de rádio mais abrangente, o que permite que mais aparelhos móveis se conectem simultaneamente, com mais estabilidade do que as redes atuais.

Além disso, a tecnologia favorece a uso de ferramentas inteligentes, interconexão de equipamentos e máquinas em tempo real e da chamada chamada Internet das Coisas (IoT).

“A tecnologia do 5G é um catalizador de novas tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e realidade mista”, disse hoje (26) o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, durante entrevista coletiva para falar sobre a aprovação do edital. “É um guarda-chuva que potencializa e envolve varias outras tecnologias”, acrescentou.

A expectativa é que o TCU conclua a análise do edital até o fim do primeiro semestre. O edital aprovado prevê a licitação de radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Segundo a Anatel, a liberação dessas frequências vai proporcionar maior volume de recursos de espectro para que as prestadoras possam expandir suas redes.

A proposta também estabelece obrigações de cobertura para as operadoras que arrematarem os blocos, entre as quais estão a necessidade de investimentos para oferecer a tecnologia 4G ou superior e também backhaul (redes de acesso) em áreas sem ou com pouca cobertura do serviço.

Em municípios com mais de 500 mil habitantes, o prazo limite para implantar o 5G é julho de 2025, nos que têm mais de 200 mil, julho de 2026 e, naqueles com população acima de 100 mil, em julho de 2027.

A previsão é que 60% dos municípios com menos de 30 mil habitantes estejam atendidos até dezembro de 2027, meta que sobe para 90% até dezembro de 2028 e 100% até dezembro de 2029.

A Anatel também determinou que a faixa de 6 gigahertz (GHz) seja totalmente usada para a melhoria dos equipamentos de internet de banda larga sem fio Wi-Fi no Brasil, o chamado Wi-Fi 6E.

Além disso, as operadoras que arrematarem capacidade na faixa de 3,5 GHz, a chamada faixa de ouro do 5G, também serão responsáveis pela migração da TV aberta via satélite (parabólica), que atualmente ocupa a mesma frequência. Pelo edital, as famílias que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal terão direito à troca gratuita do equipamento de TV parabólica por outro que não será afetado com interferências no sinal.

O edital também contempla recursos para a implementação de redes de transporte em fibra óptica na Região Norte (Programa Amazônia Integrada e Sustentável – Pais). A previsão é sejam implantados 13 mil quilômetros de cabos de fibra óptica nos leitos dos rios da Região Norte.

Outro ponto definido é a construção de uma rede 5G privativa da administração federal, que vai possibilitar o tráfego seguro de informações. A proposta determina que a rede vai ter duas frentes: uma rede fixa de fibra óptica ligando todos os órgãos da União e uma rede móvel apenas no Distrito Federal para atividades de segurança pública, defesa, serviços de emergência e resposta a desastres.

“Isso está sendo feito em vários países. Os Estados Unidos estão fazendo, a Finlândia está fazendo. Isso está sendo muito comum, e os países estão fazendo essas redes”, afirmou o ministro das Comunicações, Fabio Faria.


Com informações da Agência Brasil

Enfermeira pede companheiro em casamento na UTI Covid do HRN


Esta é uma história de amor e cuidado que rendeu um pedido de casamento na UTI Covid-19 do Hospital Regional Norte (HRN). A enfermeira Dayse Rodrigues Carneiro, de 32 anos, e o técnico de enfermagem Francisco Carlos Henrique Mesquita Fernandes, de 28, são os personagens desta história.

O técnico positivou para a doença e teve de ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na unidade em que ambos atuam. No dia seguinte à entrada na UTI, no dia 16 de fevereiro, ele recebeu um pedido de casamento da companheira. O "sim" veio ali mesmo, na cama, de imediato. Dayse lembra que teve muito medo de perdê-lo e, por isso, fez o pedido de união logo que seu par, com quem divide a rotina há 11 anos, precisou de cuidados intensivos. "Somos pais de quatro crianças. Mas eu nunca quis oficializar (o casamento). E esse era um sonho dele. Quando eu vi meu coração ali, decidi que iria dar a ele essa alegria", conta.

Dayse sublinha as alegrias e os desafios de ver o marido internado na UTI na qual ambos se dedicam a salvar outras vidas. "Foi um momento ímpar entregar minha metade à equipe que faço parte. Mas tive muita confiança na competência de todos ali". Com a alta hospitalar de Carlos, ele e a agora noiva podem continuar escrevendo esta história de superação e amor - seja dentro ou fora do hospital.

(Da SESA)

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