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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Camilo Santana (PT) lidera com 57% das intenções de votos válidos, Eunício Oliveira tem 43%


Nova pesquisa do Datafolha aponta crescimento do candidato petista, que abriu vantagem de 14 pontos e pela primeira vez aparece isolado na disputa (Foto: Reprodução/Diário do Nordeste)
 Camilo Santana (PT) lidera a corrida para o pleito do Governo do Ceará, que acontece neste domingo (26). Em novo levantamento do O Povo/Datafolha, realizado nesta quarta-feira (22), o candidato petista abriu vantagem de 14 pontos, totalizando agora 57% das intenções de votos válidos e, pela primeira vez, aparece isolado na liderança da disputa. Comparada à última amostragem, Camilo cresceu quatro pontos percentuais.

Já Eunício Oliveira (PMDB) caiu de 47% para 43%.    

A pesquisa em votos válidos exclui eleitores que declararam votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, além dos indecisos. Esse é o procedimento oficial de como o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará-TRE-Ce apresentará o resultado da eleição.

Nas intenções de votos totais, Camilo subiu os mesmos quatro pontos percentuais. Foi de 45% para 49%. Eunício oscilou de 40% para 38%. O índice de eleitores que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos oscilou de 6% para 5%. O percentual de indecisos oscilou em uma semana de 9% para 8%.

O instituto Datafolha realizou 1.240 entrevistas em 49 municípios cearenses, todas realizadas nesta quarta-feira (22). A margem de erro máxima da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa foi contratada pelo O Povo, em parceria com Folha de S.Paulo. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é CE-00034/2014 e BR-01162/2014.

Fonte: Diário do Nordeste

Grupo de investidores assume usina de açúcar e álcool em Barbalha

 
A usina Manoel Costa Filho foi inaugurada na década de 1970. Com a implantação, engenhos que funcionavam na região foram fechados (Foto: Elizângela Santos/Diário do Nordeste)
A Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) assinou ontem, junto a representantes de um grupo de investidores, um contrato de comodato para a cessão temporária da usina de açúcar e álcool localizada em Barbalha, no Cariri. Através do documento, os empresários interessados no empreendimento terão quatro meses para intervir na área da usina, com o objetivo de fazer levantamentos sobre a condição do local e prever ações necessárias para revitalizar a fábrica - desativada desde 2004 - e reiniciar a operação.

A expectativa dos investidores é que a usina seja recuperada e volte a funcionar até 2016. Segundo o investidor à frente das negociações com a Adece, o empresário Marco Antônio Rodrigues Fernandes, a Agência deverá concentrar 10% das ações do empreendimento. A nova empresa - da qual Fernandes será presidente - irá se chamar Golden Nordeste. Uma das possibilidades ligadas à participação acionária da Adece no empreendimento é a agência receber, no futuro, parte dos lucros da nova empresa.

Embora haja a expectativa de que os investidores iniciem a revitalização do empreendimento após o levantamento que será feito nos próximos meses, a responsabilidade da usina de açúcar e álcool pode voltar inteiramente à Adece, caso os empresários desistam do acordo.

Novo acordo

Se a intenção for mantida, será firmado um novo contrato entre as partes. A previsão é que a iniciativa privada invista R$ 153 milhões na unidade. Do total, em torno de R$ 35 milhões deverão ser utilizados na etapa de revitalização.

Leilão

A usina foi adquirida em leilão público promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE), em junho do ano passado, pelo Governo do Estado, por R$ 15,5 milhões. Em março último, enquanto não havia definições sobre a unidade, parte do terreno estava sendo utilizada como depósito para grandes tubulações do projeto Cinturão das Águas.

Histórico

A usina Manoel Costa Filho foi inaugurada na década de 1970. Com sua implantação, engenhos que funcionavam na região foram fechados. Na década de 1990, porém, a usina entrou em crise e ressurgiram os engenhos. Já em 2004, quando a usina foi desativada, apenas 10% da capacidade de produção era utilizada. Mais uma vez, engenhos de rapadura no local fecharam, por falta de mercado.

Fonte: Diário do Nordeste

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