A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) instaurou sindicância administrativa para investigar a participação de 17 policiais civis, entre escrivães e inspetores, na greve deliberada em outubro de 2016. A decisão do órgão foi publicada em cinco portarias no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quinta-feira (9).
De acordo com as portarias, a abertura da sindicância considerou um ofício subescrito pelo então delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, informando que os 17 policiais civis "deliberaram por retomar a paralisação das atividades, contrariando a decisão judicial que decretou a ilegalidade da greve".
Ainda conforme o documento oficial, investigações preliminares apuraram transgressão disciplinar por parte dos escrivães e inspetores e que essa conduta constitui violação de deveres do policial civil, como cumprir as normas legais e regulamentares e assiduidade e pontualidade.
A sindicância administrativa pode resultar na aplicação da penalidade de advertência ou de suspensão de até 30 dias, sem receber salário no período determinado (a pena máxima é de 50% da quantia mensal).
DN Online
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