"Quem diz que não tem como se comunicar com preso lá dentro, está mentindo. Eu falo com o meu marido pelo menos uma vez todo dia, quando ele pega celular emprestado". A fala de Cláudia (nome fictício) mostra que o diálogo entre detentos e familiares vai além dos dias de visita e é mais fácil do que aparenta, "basta ter dinheiro que consegue", complementa a companheira do interno.
De acordo com a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), em 2016 foram 4.473 celulares apreendidos no interior das unidades prisionais do Estado. Embora o número ainda seja muito elevado, caiu 22% em comparação com o ano de 2015, quando foram recolhidos 5.752.
Mesmo com a redução progressiva dos números, que em 2014 se mostravam ainda maiores somando 6.580, a permanente utilização ilegal dos aparelhos pelos detentos que são custodiados nas unidades prisionais do Ceará preocupa e se mostra um desafio no Sistema Penitenciário.
DN Online
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