A Jordânia executou 15 homens neste sábado (4), incluindo dez condenados por atividade terrorista, segundo o porta-voz do governo Mohammad al Momani. Os homens estariam envolvidos em ataques a turistas, a forças de segurança e a um escritor local. As outras cinco execuções foram por estupro e agressão sexual.
Foi a maior série de execuções desde que a Jordânia pró-ocidental lançou uma ofensiva contra extremistas islâmicos há mais de dois anos. O reino é um membro-chave da coalizão militar liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico, grupo extremista que controla regiões dos vizinhos Iraque e Síria.
O porta-voz do governo disse que os homens executados no sábado estiveram envolvidos em cinco incidentes diferentes. Entre eles, estavam os responsáveis por um atentado com bombas contra a embaixada da Jordânia no Iraque, em 2003, e os responsáveis por um ataque a um grupo de turistas em um teatro na capital do país, Amã, em 2006.
Segundo autoridades, também foram executados um homem condenado por atentado contra um complexo de inteligência no ano passado, que matou cinco agentes de segurança, e outro envolvido em um tiroteio que matou um conhecido escritor local, em um tribunal de Amã. O escritor estava sendo julgado por desrespeito à religião depois de compartilhar nas redes sociais uma caricatura insultando o Islã.
A Jordânia restaurou a sentença de morte por enforcamento em 2014, após moratória sobre a pena capital entre 2006 e 2014.
FONTE : NOTÍCIAS AO MINUTO COM INFORMAÇÕES DA FOLHAPRESS
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