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quinta-feira, 16 de março de 2017

Continuidade das obras da Transposição estão indefinidas

Transposição

O Consórcio Emsa - Siton, que obteve a terceira colocação, no Regime Diferenciado de Contratações (RDC), em 1º de fevereiro passado, foi habilitado, por meio da Comissão Permanente de Licitação do Ministério da Integração Nacional (MI), para concluir as obras da primeira etapa do Eixo Norte do projeto de transferência de água do Rio São Francisco para o Ceará, parte da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

As duas primeiras empresas foram desclassificadas e, com prazos abertos para recursos, contrarrazões e análise, o processo licitatório somente deverá ser concluído na segunda quinzena de abril próximo, com o anúncio da empresa vencedora. Segundo o MI, após a habilitação do terceiro colocado, cinco empresas licitantes demonstraram intenção de recorrer: S.A Paulista, Passarelli Ltda., Ferreira Guedes S.A., Marquise S.A. E o próprio Consórcio.

Mediante a possibilidade de atraso na retomada da obra do Trecho Norte da transposição, paralisado desde junho de 2016, ontem, o governador Camilo Santana voltou a se reunir, em Brasília, com o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, e discutiu a retomada do Projeto de Transposição do Rio São Francisco e de outras obras de infraestrutura hídrica para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e para o Cinturão das Águas do Ceará (CAC).

Após o encontro no Ministério da Integração Nacional, o governador Camilo Santana voltou a anunciar a expectativa de que a empresa vencedora do certame trabalhe em ritmo acelerado e em agosto comece a transferência de água do Rio São Francisco, a partir de Cabrobó, em Pernambuco, para Jati, no Ceará, chegando ao Riacho dos Porcos. "O ministro disse que, no início de abril, haverá uma definição da empresa vencedora", anunciou Camilo Santana.

O governado sabe que, apesar das chuvas que têm banhado várias regiões do Ceará, o nível de recarga dos reservatórios permanece reduzido e há risco de agravamento da crise hídrica com enormes dificuldades de abastecimento da RMF e de outros importantes centros urbanos a partir de outubro deste ano.
Fonte Diário do Nordeste

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