Capacidade instalada de energia originada pelos ventos totalizou 318 GW
no mundo no final do ano passado e gerou cerca de três por cento da
eletricidade global (Foto: CC/ flickr.com)
A capacidade instalada de energia eólica pode crescer 530 por cento, ou
para dois mil gigawatts (GW), até 2030, fornecendo até 19 por cento da
eletricidade global, afirmou relatório de uma associação comercial e do
Greenpeace nesta terça-feira.
Segundo o documento, a capacidade instalada de energia originada pelos ventos totalizou 318 GW em todo mundo no final do ano passado e gerou cerca de três por cento da eletricidade global. Esta capacidade deve aumentar em outros 45 GW, para um total de 363 GW, neste ano.
Em algumas partes do mundo, especialmente na Europa, há pessoas que vêm se opondo à energia eólica por causa dos subsídios do governo, que elas afirmam ter contribuído para um aumento crescente nas contas de energia.
Mas Steve Sawyer, executivo-chefe do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), disse: “A energia eólica se tornou a opção menos custosa quando acrescenta uma nova capacidade à rede elétrica em um número cada vez maior de mercados, e os preços continuam a cair”.
O GWEC, que representa 1.500 geradores de energia eólica, contempla o amanhã desta indústria em 2020, 2030 e 2050 em três situações tendo por base a redução de emissões atual e futura e as políticas de fomento à energia renovável.
Baseada em previsões da Agência Internacional de Energia, a entidade afirmou que a capacidade instalada cumulativa de energia eólica pode chegar a 611 GW até 2020 e a 964 GW até 2030.
No panorama “moderado” do relatório, ancorado em políticas de energia renovável existentes e supondo que a redução de emissões definida no ano que vem em Paris nos termos de um acordo climático global seja modesta, a capacidade eólica instalada pode chegar a 712 GW até 2020, a 1.500 GW até 2030 e a cerca de 2.670 GW até a metade do século.
Isso significa que a energia eólica pode suprir de 7 a 8 por cento da demanda de eletricidade global até 2020, de 13 a 15 por cento até 2030 e de 17 a 20 por cento até 2050.
No cenário mais “avançado”, baseado em taxas de crescimento mais ambiciosas e supondo que um acordo climático global mais robusto seja aprovado, a capacidade eólica pode alcançar 800 GW até 2020, quase 2 mil GW até 2030 e mais de 4 mil até 2050.
O documento identificou Brasil, México e África do Sul como áreas para um novo crescimento na energia eólica. O Brasil deve instalar quase 4 GW só neste ano.
O relatório está disponível na íntegra em www.gwec.net.
Fonte: Reuters
Segundo o documento, a capacidade instalada de energia originada pelos ventos totalizou 318 GW em todo mundo no final do ano passado e gerou cerca de três por cento da eletricidade global. Esta capacidade deve aumentar em outros 45 GW, para um total de 363 GW, neste ano.
Em algumas partes do mundo, especialmente na Europa, há pessoas que vêm se opondo à energia eólica por causa dos subsídios do governo, que elas afirmam ter contribuído para um aumento crescente nas contas de energia.
Mas Steve Sawyer, executivo-chefe do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), disse: “A energia eólica se tornou a opção menos custosa quando acrescenta uma nova capacidade à rede elétrica em um número cada vez maior de mercados, e os preços continuam a cair”.
O GWEC, que representa 1.500 geradores de energia eólica, contempla o amanhã desta indústria em 2020, 2030 e 2050 em três situações tendo por base a redução de emissões atual e futura e as políticas de fomento à energia renovável.
Baseada em previsões da Agência Internacional de Energia, a entidade afirmou que a capacidade instalada cumulativa de energia eólica pode chegar a 611 GW até 2020 e a 964 GW até 2030.
No panorama “moderado” do relatório, ancorado em políticas de energia renovável existentes e supondo que a redução de emissões definida no ano que vem em Paris nos termos de um acordo climático global seja modesta, a capacidade eólica instalada pode chegar a 712 GW até 2020, a 1.500 GW até 2030 e a cerca de 2.670 GW até a metade do século.
Isso significa que a energia eólica pode suprir de 7 a 8 por cento da demanda de eletricidade global até 2020, de 13 a 15 por cento até 2030 e de 17 a 20 por cento até 2050.
No cenário mais “avançado”, baseado em taxas de crescimento mais ambiciosas e supondo que um acordo climático global mais robusto seja aprovado, a capacidade eólica pode alcançar 800 GW até 2020, quase 2 mil GW até 2030 e mais de 4 mil até 2050.
O documento identificou Brasil, México e África do Sul como áreas para um novo crescimento na energia eólica. O Brasil deve instalar quase 4 GW só neste ano.
O relatório está disponível na íntegra em www.gwec.net.
Fonte: Reuters
Homem com paralisia volta a andar após tratamento inédito
Darek Fidyka, a primeira pessoa a se recuperar de um rompimento total dos nervos da coluna vertebral (Foto: AFP)
Um homem com paralisia, provocada por um ataque com faca, voltou a andar
graças a um transplante de células nervosas realizado na Polônia, em
uma operação sem precedentes.
Darek Fidyka, um búlgaro, é a primeira pessoa no mundo a se recuperar de um rompimento total dos nervos da coluna vertebral, segundo um artigo publicado na revista científica Cell Transplantation.
"Para mim, isto é ainda mais impressionante do que um homem caminhando na Lua", afirmou o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia do University College de Londres (UCL).
Fidyka consegue caminhar com um andador, ter uma vida normal e até mesmo dirigir um automóvel, quatro anos depois de ter sido agredido.
"Quando começa a retornar, você sente que sua vida começou de novo, como se fosse um renascer. É um sentimento incrível, difícil de descrever", declarou Fidyka ao programa Panorama da BBC, que teve acesso exclusivo ao paciente e aos médicos.
A operação foi realizada por uma equipe médica polonesa, coordenada pelo dr. Pawel Tabakow, da Universidade de Wroclaw.
Os cirurgiões utilizaram células nervosas do nariz do paciente a partir das quais se desenvolveram os tecidos seccionados.
A técnica, descoberta pela UCL, apresentou bons resultados em laboratório, mas nunca havia sido testada com sucesso em um ser humano.
"Nós acreditamos que procedimento é uma descoberta capital que, se for desenvolvida, constituirá uma mudança histórica para as pessoas que sofrem de ferimentos na coluna vertebral", declarou o dr. Geoffrey Raisman.
A pesquisa foi financiada pela Nicholls Spinal Injury Foundation e pela Fundação Britânica sobre Células Tronco.
Fonte: AFP
Darek Fidyka, um búlgaro, é a primeira pessoa no mundo a se recuperar de um rompimento total dos nervos da coluna vertebral, segundo um artigo publicado na revista científica Cell Transplantation.
"Para mim, isto é ainda mais impressionante do que um homem caminhando na Lua", afirmou o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia do University College de Londres (UCL).
Fidyka consegue caminhar com um andador, ter uma vida normal e até mesmo dirigir um automóvel, quatro anos depois de ter sido agredido.
"Quando começa a retornar, você sente que sua vida começou de novo, como se fosse um renascer. É um sentimento incrível, difícil de descrever", declarou Fidyka ao programa Panorama da BBC, que teve acesso exclusivo ao paciente e aos médicos.
A operação foi realizada por uma equipe médica polonesa, coordenada pelo dr. Pawel Tabakow, da Universidade de Wroclaw.
Os cirurgiões utilizaram células nervosas do nariz do paciente a partir das quais se desenvolveram os tecidos seccionados.
A técnica, descoberta pela UCL, apresentou bons resultados em laboratório, mas nunca havia sido testada com sucesso em um ser humano.
"Nós acreditamos que procedimento é uma descoberta capital que, se for desenvolvida, constituirá uma mudança histórica para as pessoas que sofrem de ferimentos na coluna vertebral", declarou o dr. Geoffrey Raisman.
A pesquisa foi financiada pela Nicholls Spinal Injury Foundation e pela Fundação Britânica sobre Células Tronco.
Fonte: AFP
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