Demontier Tenório///miseria.com.br/
As características da mulher estão sendo fornecidas para serem
divulgadas pela imprensa a fim de que familiares ou amigos possam
identificar a mesma. (Foto: Divulgação/IML-PI)
A redação do Site Miséria recebeu do Perito médico-legal, Antonio Nunes
Pereira, Coordenador em exercício do IML (Instituto Médico Legal) no
Piauí, um apelo para ajudar na identificação de uma jovem cujo corpo foi
encontrado esquartejado dentro de uma bolsa. Ela tanto pode ser daquele
estado quanto do Ceará. Por isso, o mesmo enviou dados que possam
auxiliar na identificação dessa mulher que foi esquartejada
possivelmente no Piau.
Os pedaços do corpo foram encontrados em uma draga nas margens do Rio Poti, por trás do Setor de Esportes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) no último dia 14 de janeiro e, três semanas após, não apareceu ninguém em busca do mesmo. De acordo com o médico legista, as características da mulher estão sendo fornecidas para serem divulgadas pela imprensa a fim de que familiares ou amigos possam identificar a mesma.
Os pedaços do corpo foram encontrados em uma draga nas margens do Rio Poti, por trás do Setor de Esportes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) no último dia 14 de janeiro e, três semanas após, não apareceu ninguém em busca do mesmo. De acordo com o médico legista, as características da mulher estão sendo fornecidas para serem divulgadas pela imprensa a fim de que familiares ou amigos possam identificar a mesma.
Corpo da jovem foi encontrado esquartejado dentro de uma bolsa. No bolso
lateral da bolsa “puma” havia três cadeados azuis. (Foto:
Divulgação/IML-PI)
A NOTA ENVIADA AO SITE MISÉRIA FOI A SEGUINTE:
O Coordenador em Exercício do IML/GV do Piauí, torna público fotos de algumas características físicas e pertences de cadáver feminino encontrado esquartejado no leito do Rio Poti dentro de uma bolsa. Paralelamente, passamos algumas características periciais. As de que foi encontrada sem cabeça, pescoço e tronco, havendo somente partes da pelve, membros inferiores e superiores. Eis algumas outras características encontradas na perícia:
1. Branca. tatuagem em borboleta no punho esquerdo.
2. Idade aproximada entre 25 a 30 anos.
3. Cabelos lisos, originalmente pretos (podendo estar pintados)
4. Altura aproximada entre 1,60 a1,65 metros.
5. Mãos bem cuidadas, sem calos.
6. Pernas bem cuidadas e sem varizes.
7. Já teve um parto normal ou foi submetida a curetagem uterina.
8. Blusa marrom e preta da marca “highstil”, com etiqueta interna predominantemente vermelha, com letras brancas e parte preta.
9. O corpo se encontrava em uma bolsa tipo “puma”, vermelho e preta.
10. Havia uma toalha azul-claro envolvendo as partes do corpo.
11. No bolso lateral da bolsa “puma” havia três cadeados azuis com letreiro dourado da marca “castor” com dez chaves pequenas prateados o acompanhando.
12. Já estava morta entre 11 e 13 de janeiro de 2014.
Antonio Nunes Pereira
Perito médico-legal
Coordenador em exercício do IML/PI
Ministra dos Direitos Humanos quer pedir afastamento do prefeito de Coari-AM
Prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), acusado de exploração
sexual de crianças e adolescentes. (Foto: Evandro Seixas/A
Crítica/Estadão Conteúdo)
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência República,
Maria do Rosário, vai solicitar ao Ministério Público Federal que os
processos que envolvem acusações de envolvimento do prefeito de Coari,
Adail Pinheiro, em casos de pedofilia sejam transferidos da Justiça do
Amazonas para a Justiça Federal. A Ministra prometeu ainda sugerir ao
Judiciário e à Câmara Municipal de Coari, município distante 363 km de
Manaus, o afastamento de Adail da prefeitura. As informações foram
divulgadas durante reunião com membros da Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes,
integrantes do judiciário e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em
Brasília, nesta terça-feira (04).
"Existem muitos desafios que precisam ser enfrentados. Temos preocupações nesse momento, que expusemos na reunião. Entre elas, a morosidade do poder judiciário na resolução dos problemas,tivemos várias demonstrações do poder judiciário, ou ausência de atitude, que nos levam e nos fazem ter a certeza de que há um processo de morosidade que é extremamente nocivo", disse a deputada Erika Kokay (PT-DF), presidente da CPI.
A reunião realizada na Secretaria de Direitos Humanos, em Brasília, começou às 11h30 e durou cerca de duas horas. Antes da chegada da ministra, uma servidora da secretaria da Secretaria de Direitos Humanos informou que recebeu denúncias de que parentes de vítimas estariam sendo perseguidas, dentro e fora de Coari. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AM, Epitácio da Silva Almeida, também estava presente na reunião.
A deputada acredita que a permanência de Adail no cargo pode influenciar testemunhas e o andamento das investigações. "Também solicitamos o afastamento preventivo do prefeito de Coari. Há várias denúncias de ameaças a testemunhas, ameaças contra a própria CPI. Segundo denúncias da sociedade civil, ele [Adail] tem impedido que programas de proteção atuem no município. Do ponto de vista do processo, para assegurar a lisura, é importante que nós possamos afastar o prefeito. Há evidencias muito claras do uso do poder de prefeito para impedir os trabalhos de investigação", disse.
Denúncias
Adail Pinheiro, prefeito do município de Coari, responde a dezenas de processos na Justiça do Amazonas e foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que investiga envolvimento em suposta rede de pedofilia. As denúncias foram divulgadas em reportagens veiculadas no programa Fantástico, da Rede Globo, desde o último dia 19 de janeiro. No domingo (09), novas denúncias foram ao ar. O Fantástico veiculou reportagem que levanta suspeitas de que o chefe do executivo teria usado dinheiro público para organizar festas com menores de idade e levar convidados num avião que poderia socorrer doentes. Por meio de sua assessoria, o prefeito nega as acusações de envolvimento em casos de pedofilia.
Fonte: G1 AM
"Existem muitos desafios que precisam ser enfrentados. Temos preocupações nesse momento, que expusemos na reunião. Entre elas, a morosidade do poder judiciário na resolução dos problemas,tivemos várias demonstrações do poder judiciário, ou ausência de atitude, que nos levam e nos fazem ter a certeza de que há um processo de morosidade que é extremamente nocivo", disse a deputada Erika Kokay (PT-DF), presidente da CPI.
A reunião realizada na Secretaria de Direitos Humanos, em Brasília, começou às 11h30 e durou cerca de duas horas. Antes da chegada da ministra, uma servidora da secretaria da Secretaria de Direitos Humanos informou que recebeu denúncias de que parentes de vítimas estariam sendo perseguidas, dentro e fora de Coari. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AM, Epitácio da Silva Almeida, também estava presente na reunião.
A deputada acredita que a permanência de Adail no cargo pode influenciar testemunhas e o andamento das investigações. "Também solicitamos o afastamento preventivo do prefeito de Coari. Há várias denúncias de ameaças a testemunhas, ameaças contra a própria CPI. Segundo denúncias da sociedade civil, ele [Adail] tem impedido que programas de proteção atuem no município. Do ponto de vista do processo, para assegurar a lisura, é importante que nós possamos afastar o prefeito. Há evidencias muito claras do uso do poder de prefeito para impedir os trabalhos de investigação", disse.
Denúncias
Adail Pinheiro, prefeito do município de Coari, responde a dezenas de processos na Justiça do Amazonas e foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que investiga envolvimento em suposta rede de pedofilia. As denúncias foram divulgadas em reportagens veiculadas no programa Fantástico, da Rede Globo, desde o último dia 19 de janeiro. No domingo (09), novas denúncias foram ao ar. O Fantástico veiculou reportagem que levanta suspeitas de que o chefe do executivo teria usado dinheiro público para organizar festas com menores de idade e levar convidados num avião que poderia socorrer doentes. Por meio de sua assessoria, o prefeito nega as acusações de envolvimento em casos de pedofilia.
Fonte: G1 AM
Assassino do jornalista Décio Sá é condenado a 25 anos de prisão
Jhonathan Silva e Marcos Bruno Silva foram considerados culpados pelo
assassinato do jornalista Décio Sá, crime acontecido em abril de 2012,
em um bar da Av. Litorânea, em São Luís. A sentença lida pelo juiz Osmar
Gomes dos Santos, após veredicto de um júri popular, condenou Jonathan,
réu confesso, a 25 anos e três meses de prisão em regime fechado. Já
Marcos Bruno foi condenado a anos 18 anos e três meses de prisão.
O julgamento foi encerrado nas primeiras horas desta quarta-feira (5), após quase três dias de julgamento no Fórum de São Luís.
Jonathan, inicialmente começará a cumprir a pena no presídio federal de Campo Grande (MS), onde estava detido. Já Marcos Bruno começa a cumprir prisão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Além do assassinato triplamente qualificado, os dois também foram condenados por formação de quadrilha.
O advogado Pedro Jarbas disse que vai recorrer da sentença aplicada a Marcos Bruno. Já o promotor Benedito Coroba adiantou que vai solicitar a ampliação das penas.
Segundo dia
O segundo dia do julgamento do assassino do jornalista Décio Sá e do motorista acusado de dar fuga ao pistoleiro, Jhonathan de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva, respectivamente, começou por volta de 9h desta terça-feira (4), no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. O júri, segundo o juiz Osmar Gomes, pode se estender pela madrugada de quarta-feira (5).
À tarde foi inciada a fase de debates entre o Ministério Público e a Defesa. O promotor Haroldo Brito destacou que os jurados não devem ter medo de fazer justiça. De acordo com ele, a quadrilha liderada por Glaucio Alencar e Miranda desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos.
"Provas o Ministério Público já apresentou aqui e ainda vai mostrar uma ´carreta´ de outras. Os senhores não estão aqui para agradar ao MP, às famílias ou qualquer outra pessoa, mas às suas próprias consciências", disse.
No início desta tarde, Marcos Bruno Silva, acusado de dar fuga ao pistoleiro Jhonathan Silva, negou durante depoimento ter participado da execução do jornalista Décio Sá. Ele disse que na hora do crime estava na Vila São José, sozinho.
Embora ter dito em depoimento à polícia que participou do crime, com minúncias de detalhes, ele afirmou nesta tarde ter sido torturado para assinar o documento. "Eu me pergunto até hoje porque a polícia me prendeu. O dono da moto, coincidentemente, tem o nome de Marcos Bruno, mas não fui eu", disse.
Primeiro dia
Sete das 11 testemunhas arroladas no total prestaram depoimento no primeiro dia. Pela manhã, foi interrogada a irmã de criação de Marcos Bruno, que não foi obrigada a fazer juramento e falou apenas como informante, já que ela também é esposa de Shirliano de Oliveira, o Balão, acusado de auxiliar o assassino a planejar o crime. Também prestaram depoimento dois integrantes de um grupo evangélico que fazia culto em uma duna na Praia de São Marcos, na noite do crime. Eles disseram ter visto o assassino fugindo pelo local.
À tarde, um vigilante e um garçom do bar onde Décio Sá foi morto também prestaram depoimento. Todos mantiveram suas versões sobre reconhecer Jhonathan Silva, mas nenhum soube informar se era mesmo Marcos Bruno quem conduzia a motocicleta que deu fuga ao pistoleiro, já que o motorista estava de capacete.
Fase de instrução
Nos meses de maio e junho do ano passado, após as audiências da fase de instrução, ficou decidido que 11 dos 12 acusados do assassinato do jornalista serão levados a júri popular. Jhonathan Silva está preso em um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, MS, é assassino confesso do jornalista. Já Marcos Bruno, que está preso em São Luís, é acusado de ter pilotado a motocicleta que deu fuga ao pistoleiro, mas nega o crime.
Também serão julgados por representantes da sociedade civil Shirliano de Oliveira (foragido), o Balão, acusado de auxiliar o assassino; José Raimundo Sales Chaves júnior, o Júnior Bolinha (preso no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas), acusado de intermediar a contratação do pistoleiro; os policiais Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros (em liberdade), acusados de participar de reuniões para tratar do assassinato de Décio Sá e do empresário Fábio Brasil; Elker Farias Veloso, acusado de auxiliar o assassino e a quadrilha tanto no assassino de Décio Sá quanto no de Fábio Brasil (preso em um presídio estadual em Contagem, MG); o capitão da PM, Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita (em liberdade), acusado de fornecer a arma do crime; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha (em liberdade), acusado de hospedar o assassino após o crime; e os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, pai de Gláucio (presos no Comando Geral da Polícia Militar), acusados de mandar matar Décio Sá.
O advogado Ronaldo Ribeiro, que trabalhava para os mandantes Gláucio Alencar e José Miranda, foi excluído do júri por falta de provas. No entanto, o promotor Haroldo de Brito disse, na segunda-feira (3), que a polícia e o Ministério Público já possuem provas contra o acusado e devem indiciá-lo.
Noite do crime
Décio Sá foi assassinado com seis tiros por volta de 23h de segunda-feira, 23 de abril de 2012, quando estava em um bar na Avenida Litorânea, na orla marítima de São Luís - um dos principais pontos de turismo e lazer da capital maranhense.
O jornalista, que era repórter da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão há 17 anos, também publicava conteúdo independente por meio do Blog do Décio, um dos blogs mais acessados do estado na época.
Segundo o inquérito policial, Décio Sá deixou a redação por volta de 22h, pegou o carro e foi até o bar, onde teria pedido uma bebida e uma porção de caranguejo. Ele estava à espera de dois amigos e falava ao celular quando foi surpreendido pelo pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva, que o atingiu com cinco tiros, três no tórax e dois na cabeça.
De acordo com informações da polícia, o jornalista foi morto porque teria publicado, no Blog do Décio, reportagem sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, o Júnior Foca, envolvido em uma trama de pistolagem com os integrantes de uma quadrilha encabeçada por Glaucio Alencar e José Miranda, suspeitos de praticar agiotagem junto a mais de 40 prefeituras no estado. Ele tinha 42 anos, era casado e tinha uma filha. Sua esposa, Silvana Sá, estava grávida quando o marido foi assassinado.
Fonte: G1 MA
O julgamento foi encerrado nas primeiras horas desta quarta-feira (5), após quase três dias de julgamento no Fórum de São Luís.
Jonathan, inicialmente começará a cumprir a pena no presídio federal de Campo Grande (MS), onde estava detido. Já Marcos Bruno começa a cumprir prisão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Além do assassinato triplamente qualificado, os dois também foram condenados por formação de quadrilha.
O advogado Pedro Jarbas disse que vai recorrer da sentença aplicada a Marcos Bruno. Já o promotor Benedito Coroba adiantou que vai solicitar a ampliação das penas.
Segundo dia
O segundo dia do julgamento do assassino do jornalista Décio Sá e do motorista acusado de dar fuga ao pistoleiro, Jhonathan de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva, respectivamente, começou por volta de 9h desta terça-feira (4), no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. O júri, segundo o juiz Osmar Gomes, pode se estender pela madrugada de quarta-feira (5).
À tarde foi inciada a fase de debates entre o Ministério Público e a Defesa. O promotor Haroldo Brito destacou que os jurados não devem ter medo de fazer justiça. De acordo com ele, a quadrilha liderada por Glaucio Alencar e Miranda desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos.
"Provas o Ministério Público já apresentou aqui e ainda vai mostrar uma ´carreta´ de outras. Os senhores não estão aqui para agradar ao MP, às famílias ou qualquer outra pessoa, mas às suas próprias consciências", disse.
No início desta tarde, Marcos Bruno Silva, acusado de dar fuga ao pistoleiro Jhonathan Silva, negou durante depoimento ter participado da execução do jornalista Décio Sá. Ele disse que na hora do crime estava na Vila São José, sozinho.
Embora ter dito em depoimento à polícia que participou do crime, com minúncias de detalhes, ele afirmou nesta tarde ter sido torturado para assinar o documento. "Eu me pergunto até hoje porque a polícia me prendeu. O dono da moto, coincidentemente, tem o nome de Marcos Bruno, mas não fui eu", disse.
Primeiro dia
Sete das 11 testemunhas arroladas no total prestaram depoimento no primeiro dia. Pela manhã, foi interrogada a irmã de criação de Marcos Bruno, que não foi obrigada a fazer juramento e falou apenas como informante, já que ela também é esposa de Shirliano de Oliveira, o Balão, acusado de auxiliar o assassino a planejar o crime. Também prestaram depoimento dois integrantes de um grupo evangélico que fazia culto em uma duna na Praia de São Marcos, na noite do crime. Eles disseram ter visto o assassino fugindo pelo local.
À tarde, um vigilante e um garçom do bar onde Décio Sá foi morto também prestaram depoimento. Todos mantiveram suas versões sobre reconhecer Jhonathan Silva, mas nenhum soube informar se era mesmo Marcos Bruno quem conduzia a motocicleta que deu fuga ao pistoleiro, já que o motorista estava de capacete.
Fase de instrução
Nos meses de maio e junho do ano passado, após as audiências da fase de instrução, ficou decidido que 11 dos 12 acusados do assassinato do jornalista serão levados a júri popular. Jhonathan Silva está preso em um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, MS, é assassino confesso do jornalista. Já Marcos Bruno, que está preso em São Luís, é acusado de ter pilotado a motocicleta que deu fuga ao pistoleiro, mas nega o crime.
Também serão julgados por representantes da sociedade civil Shirliano de Oliveira (foragido), o Balão, acusado de auxiliar o assassino; José Raimundo Sales Chaves júnior, o Júnior Bolinha (preso no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas), acusado de intermediar a contratação do pistoleiro; os policiais Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros (em liberdade), acusados de participar de reuniões para tratar do assassinato de Décio Sá e do empresário Fábio Brasil; Elker Farias Veloso, acusado de auxiliar o assassino e a quadrilha tanto no assassino de Décio Sá quanto no de Fábio Brasil (preso em um presídio estadual em Contagem, MG); o capitão da PM, Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita (em liberdade), acusado de fornecer a arma do crime; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha (em liberdade), acusado de hospedar o assassino após o crime; e os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, pai de Gláucio (presos no Comando Geral da Polícia Militar), acusados de mandar matar Décio Sá.
O advogado Ronaldo Ribeiro, que trabalhava para os mandantes Gláucio Alencar e José Miranda, foi excluído do júri por falta de provas. No entanto, o promotor Haroldo de Brito disse, na segunda-feira (3), que a polícia e o Ministério Público já possuem provas contra o acusado e devem indiciá-lo.
Noite do crime
Décio Sá foi assassinado com seis tiros por volta de 23h de segunda-feira, 23 de abril de 2012, quando estava em um bar na Avenida Litorânea, na orla marítima de São Luís - um dos principais pontos de turismo e lazer da capital maranhense.
O jornalista, que era repórter da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão há 17 anos, também publicava conteúdo independente por meio do Blog do Décio, um dos blogs mais acessados do estado na época.
Segundo o inquérito policial, Décio Sá deixou a redação por volta de 22h, pegou o carro e foi até o bar, onde teria pedido uma bebida e uma porção de caranguejo. Ele estava à espera de dois amigos e falava ao celular quando foi surpreendido pelo pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva, que o atingiu com cinco tiros, três no tórax e dois na cabeça.
De acordo com informações da polícia, o jornalista foi morto porque teria publicado, no Blog do Décio, reportagem sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, o Júnior Foca, envolvido em uma trama de pistolagem com os integrantes de uma quadrilha encabeçada por Glaucio Alencar e José Miranda, suspeitos de praticar agiotagem junto a mais de 40 prefeituras no estado. Ele tinha 42 anos, era casado e tinha uma filha. Sua esposa, Silvana Sá, estava grávida quando o marido foi assassinado.
Fonte: G1 MA
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