Miss Bumbum 2013 fala do relacionamento com o advogado Rafael Guimarães e garante que eles levam uma vida de casal normal.
Dai Macedo, a Miss Bumbum 2013 (Foto: Iwi Onodera/EGO)
Quem olha para Dai Macedo, de 26 anos, também conhecida como Miss Bumbum
2013, não imagina que ela é uma ex-gordinha que sonhava em ser modelo
desde criança e já ouviu muitos "nãos" e "você precisa emagrecer" até
ser eleita a dona do bumbum mais bonito do Brasil na última edição do
concurso. Por causa da competição, aliás, Dai mudou radicalmente a vida.
Saiu de Goiânia, onde morava com os pais e a irmã, e se mudou para São
Paulo, onde atualmente estuda para se tornar apresentadora de TV e
conheceu o advogado Rafael Guimarães, seu atual namorado. Mas foi também
por causa da fama trazida pelo concurso que Dai recebeu uma enxurrada
de críticas desde que veio a público que Rafael é cadeirante.
Dai no colo do namorado, Rafael Guimarães
(Foto: Reprodução/Instagram)
(Foto: Reprodução/Instagram)
"Era o dia do meu aniversário e a gente foi para uma baladinha. Um
fotógrafo fez as fotos, saiu em um site e as pessoas começaram a
metralhar e comentar coisas absurdas a nosso respeito. Falaram que eu
estava com ele por interesse, que ele era chifrudo. As pessoas falam sem
saber, criam coragem atrás da tela de um computador para falar o que
não existe, o que querem", conta ela, que não esperava a repercussão:
"Ele não quer aparecer e eu sempre respeitei isso, mas achei que, quando
soubessem que ele é cadeirante, as pessoas iriam levar numa boa".
Dai e Rafael pensam em casar e ter filhos
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
'Ele é tarado', diz Dai sobre sexo com o namorado
Segundo Dai, o casal leva uma vida como qualquer outro. "Ele não depende
de ninguém pra nada. Vai para o trabalho dele, a gente vai a balada,
cinema, shopping. Ele treina na academia pesado, faz dieta. É mais
disciplinado que eu, costumo dizer que ele é minha inspiração", comenta.
De acordo com Dai, até o sexo é como o de qualquer casal. “É normal,
gente, é normal. Acho que as pessoas pensam como eu antes de conhecer.
Achava que ele não fazia nada. Mas não, faz tudo normal. Ele não move as
pernas, então é só uma questão de eu me adaptar em posições. Mas ele
não toma remédio para ter ereção, por exemplo, é normal. Eu não dou
conta dele! É sério. Esses dias ele conversou com a médica dele porque
está sempre ‘animado’ e a médica falou que ele está normal, que está é
apaixonado (risos). Ele é muito ativo. Tem dia que eu falo: 'Pelo amor, hein, chega!'. Ele é tarado”, conta.
Ela conta que os dois se conheceram pela internet
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
'Me apaixonei por mensagem de celular'
Dai e Rafael se conheceram pela internet. E o fato de ele ser cadeirante
é o que atiçou a curiosidade dela no início. "Na época do concurso me
alertaram que eu tinha de aceitar todo mundo no meu Facebook para pedir
votos. Muita gente me adicionou e começou a dar muito em cima, aí fui
deletando todo mundo. O Rafa era um dos que me azucrinava. Mas achava
ele bonito e falei pra ele: ‘Olha seja bem-vindo à minha rede social. Se
quiser continuar sendo um dos meus amigos, fica à vontade, mas, por
favor, para de me mandar mensagem?’. Mas ele não parou, dizia que queria
me conhecer, que era pra gente marcar. Um dia mandou uma foto dele na
cadeira de rodas, e eu fiquei pensando ‘Nossa, o que será que
aconteceu?’. Foi quando eu o metralhei de perguntas", lembra a Miss
Bumbum, que só então passou a se corresponder com mais frequência com o
atual namorado. "Eu falo que eu me apaixonei por ele por mensagem já. A
gente falava o dia todo, eu ficava doidinha", admite.
A partir daí para se conhecerem pessoalmente foi uma semana de papo. "Eu
estava um dia em casa à noite e ele perguntou o que eu estava fazendo.
Falei: ‘Vamos nos ver agora!’ e já deu aquela dor de barriga (risos).
Na hora que entrei no carro, eu estava tão perturbada, tremendo, que eu
o beijei. Saímos e estamos juntos desde então, completamos oito meses".
Dai admite que é uma mulher ciumenta
(Foto: Iwi Onodera/EGO)
(Foto: Iwi Onodera/EGO)
'Sou a ciumenta da relação'
O relacionamento virou parceria profissional e a única ressalva são os
ciúmes... Dela. "Ele me apoia muito, está sendo meu empresário. E me
ajuda a analisar contratos por ser advogado, não deixa ninguém me passar
pra trás. Ele me estimula muito, e não é ciumento. Eu que sou a
ciumenta da relação, a perturbada", diz. "As pessoas me metralham no
Instagram, me chamam de gostosa, me pedem em casamento... E ele nem
liga, mas também não responde quem escreve pra ele e, mesmo assim, minha
cabeça fica maquinando. Há quatro meses, joguei o celular dele pela
janela, moro no quarto andar. Eu queria ser mais calma, mas não
consigo". Dai admite seu lado controladora. "Eu olho a lista de quem ele
segue no Instagram toda hora. E não gosto que algumas meninas bonitas
sigam ele. Eu acho que eu preciso me tratar. Não quero perder, é uma
pessoa que faz tudo por mim".
Dai e Rafael fazem planos para o futuro. "A gente fala de casar e ter filhos, mas daqui a um tempo, sou muito nova".
Gordinha na adolescência, Dai deu a volta por cima
(Foto: Iwi Onodera/EGO)
(Foto: Iwi Onodera/EGO)
A volta por cima
Gordinha desde criança, Dai deu a volta por cima há quatro anos, quando
fez uma lipoaspiração e colocou silicone nos seios. Na mesma época,
entendeu que era preciso malhar e fazer dieta. "Cresci preocupada com
isso. Não fui a bonita da escola, era conhecida como a Dai gordinha,
bochechuda. Fiz tratamento a vida inteira para emagrecer. Mas foi quando
coloquei lipo e silicone que comecei a gostar mais de mim mesma", conta
ela. O assédio masculino aumentou, mas Dai sempre foi namoradeira.
"Mesmo gordinha eu me garantia", afirma.
Namoradeira
Dai se diz namoradeira, mas com juízo. "Sempre fui muito família,
caseira, não sou muito da noite. Mas sou namoradeira. Não gosto de ficar
sozinha, tenho pavor. Costumo brincar que eu preciso ter alguém nem que
seja para brigar", diverte-se.
O primeiro namorado foi aos 18 anos, quando perdeu a virgindade. "Mas o
primeiro beijo foi aos 12. Eu sempre fui ajuizada, ficava muito
preocupada em não decepcionar minha mãe", lembra ela, que é de família
evangélica e tem tatuaado no braço a frase "Abençoada por Deus": “Eu era
evangélica, eu costumo dizer que agora estou desviada (risos)".
A família de Dai já conheceu Rafael. "Ele é o xodó da minha vó, minha
mãe adora e minha irmãzinha é apaixonada por ele. Também conheço a
família dele", conta.
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