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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Romário, Andrés, Danrlei... Veja as figuras esportivas que foram bem nas urnas


 
Romário, Andrés, Danrlei... Veja as figuras esportivas que foram bem nas urnas (Foto: Divulgação)
Personagens do mundo esportivo estiveram sob avaliação da população nas eleições deste domingo. Alguns repetiram o sucesso dos campos e tiveram votação expressiva, como Romário (PSB), eleito senador com folgas no Rio, e o ex-goleiro Danrlei (PSD), deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Já Roberto Dinamite (PMDB), atual presidente do Vasco, serviu como exemplo do grupo de esportistas que foram rejeitados nas urnas e não se elegeu deputado estadual no Rio.

Romário foi símbolo do sucesso eleitoral. Ele ganhou a corrida pelo senado com goleada sobre o segundo colocado César Maia (DEM). O Baixinho, que atualmente é deputado federal e tem sido combativo contra a CBF, teve 63% dos votos válidos: mais de 4,6 milhões de eleitores.

Parceiro de Bebeto no tetra do Brasil em 1994, Bebeto terá mais quatro anos na Assembleia Legislativa como deputado estadual do Rio. Já Danrlei se reelegeu deputado federal sendo vice-campeão de votos dos gaúchos: 158 mil eleitores. Ele chegou a aparecer no topo em alguns momentos da apuração, mas só foi batido por Luiz Carlos Heize (PP).

Outra figura do esporte que se deu bem no Rio Grande do Sul foi o ex-jodoca João Derly (PCdoB), que ganhou cerca de 106 mil votos e um mandato em Brasília. Ainda no Rio Grande do Sul, o ex-atacante Jardel foi eleito deputado estadual. Em São Paulo, o ex-presidente do Corinthians também esteve entre os mais votados para deputado federal. Andrés Sanchez se elegeu.

Por outro lado, houve quem não tivesse tanto sucesso. A votação de Dinamite, por exemplo, foi fraca no Rio: pouco mais de 9 mil votos. Marcelinho Carioca (PT), Ademir da Guia (PRP), Jamelli (PCdoB) e Marco Aurélio Cunha (PSD) também tentaram ser deputados estaduais por São Paulo, mas não foram eleitos.

No Distrito Federal, a ex-jogadora de vôlei Leila tentou ser deputada distrital, mas, com cerca de 11 mil votos, entrou na lista das frustrações eleitorais. Em Minas, o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, o ex-atacante Reinaldo, o ex-goleiro Raul Plassmann e o ex-atacante Marques não se elegeram deputados.

Fonte: Lancenet

Voto a voto, 2º turno será decidido no detalhe

 
O Brasil está polarizado – e, mais uma vez, entre PT e PSDB. Nas últimas quatro eleições presidenciais, os dois partidos disputaram entre si o segundo turno,. (Foto: Divulgação)
O Brasil está polarizado – e, mais uma vez, entre PT e PSDB. Nas últimas quatro eleições presidenciais, os dois partidos disputaram entre si o segundo turno, após duas vitórias na primeira volta conquistadas pelos tucanos, com Fernando Henrique. Desde então, os petistas venceram, o que não é garantia de vitória automática para a presidente Dilma Rousseff sobre o senador Aécio Neves agora. O quadro, ao contrário, nunca esteve tão aberto. A decisão está escondida, sem dúvida, nos detalhes.Fechando o primeiro turno com pouco mais de 41% dos votos, Dilma superou Aécio em sete pontos percentuais. Porém, nenhuma pesquisa havia detectado para o senador mineiro os 34% de votos que ele terminou por conseguir. No máximo, os levantamentos de véspera indicavam 24% para ele. Acredita-se que, diante da forte perda de intenções para Marina Silva, do PSB, que terminou com 21%, Aécio tornou-se beneficiário direto de uma primeira onda de voto útil contra o PT. A presidente tinha, nos cenários das pesquisas de boca de urna, 44%, mas seu resultado final ficou aquém dessa marca.

Nos quatro Estados de maior eleitorado do País, Dilma perdeu para Aécio no maior, São Paulo, mas bateu o adversário na terra natal dele, Minas Gerais, e se saiu melhor que o adversário no Rio de Janeiro e na Bahia. Todo o Nordeste, à exceção de Pernambuco, colocou Dilma em primeiro lugar, mas a maioria do Sudeste e do Sul, à exceção do Rio Grande do Sul, deu a vitória a Aécio.

O jogo eleitoral saiu das urnas do domingo 5 mais embolado do que se mostrou no primeiro turno. Em seu primeiro pronunciamento, Marina deu a entender que poderá apoiar “o sentimento de mudança” registrado pelas urnas. Isso representaria a adesão dela à candidatura de Aécio. A tendência é a de que o tucano venha a ser o maior depositário dos votos dados a ela, mas Dilma também pode pescar nessas mesmas águas. Vale lembrar que a origem partidária de Marina é o PT.

Com necessidade de crescer em São Paulo, onde Aécio chegou a pouco mais de 45% dos votos, Dilma tem um grande trunfo em Minas. No segundo maior eleitorado, o ex-ministro Fernando Pimentel, eleito em primeiro turno, será um forte cabo eleitoral. Ele também deverá assumir uma posição estratégica no comando da campanha petista no segundo turno.

Até agora, a presidente vinha aparecendo em primeiro lugar em todas as pesquisas para o segundo turno, mas não se sabe como será a primeira projeção depois de contados os votos da primeira volta. Dilma ganhou aliados importantes em diferentes Estados, mas Aécio também encontra caminhos para ter palanques regionais fortes.

O senador mineiro bateu na tecla, em seu primeiro pronunciamento, feito em Belo Horizonte, de “devolver ao Brasil um governo decente e eficiente”. A presidente Dilma rebateu, falando pouco mais tarde, em Brasília, que “o povo brasileiro não vai aceitar voltar atrás”, referindo-se aos tempos do governo de FHC. 

Nesta segunda-feira 6, Aécio já anunciou que estará em São Paulo para reunir-se com o comando de sua campanha para decidir seu roteiro de atuação nas três semanas em que o segundo turno vai se desenrolar. Para conquistar o Nordeste, já se fala em um ato tucano em Pernambuco, de homenagem a Eduardo Campos. Em seu primeiro pronunciamento, Dilma agradeceu a suas vitórias, agora, em Minas e no Rio Grande do Sul. Deixou, então, uma pista sobre por onde deverá começar sua nova jornada. Na tevê, ambos, agora, terão quinze minutos diários para convencerem o público. Aécio jamais teve algo próximo desse tempo. A eleição será mesmo decidida em detalhes.

Fonte: Brasil 247

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