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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Marina vai anunciar apoio a Aécio com condições


ara não parecer incoerente com seu lema de "nova política", Marina Silva vai propor ao presidenciável Aécio Neves “acordo programático” que prevê o fim da reeleição, a educação em tempo integral e a sustentabilidade (Foto: Brasil 247)
Terceira colocada na disputa à Presidência, Marina Silva (PSB), decidiu apoiar o presidenciável tucano Aécio Neves no 2° turno contra a presidente Dilma Rousseff. Antes, porém, sinalizou que sua decisão está condicionada a mudanças em seu programa para acomodar suas causas, principalmente a que defende o fim da reeleição.

O “acordo programático” prevê ainda educação em tempo integral e a sustentabilidade, para não parecer incoerente com a posição de seu lema de "nova política".

A ex-candidata esteve reunida com seus principais aliados nesta segunda-feira, em São Paulo, para discutir a aliança com os tucanos. "A avaliação é que não dá para ter mais quatro anos desse governo. Isso é ponto pacífico. O nosso compromisso é com o movimento de mudança", disse João Paulo Capobianco.

Marina aposta ainda no apoio de Renata Campos a Aécio, viúva de Eduardo Campos, o que legitimaria a sua mudança de lado. Contra a posição do presidente do PSB, Roberto Amaral, o vice de chapa da ex-senadora, Beto Albuquerque já disse que apoiará Aécio e que “quem joga sujo na eleição” não terá o seu apoio.

Em entrevista, Aécio indicou que está disposto a fazer concessões por Marina. “As nossas propostas estão aí e sempre podem ser aprimoradas.”

O senador disse ver “absoluta convergência” entre diversos pontos de seu plano de governo e o da ex-senadora: “Eu vejo neles (fim da reeleição, defesa da sustentabilidade e manutenção de avanços até agora obtidos) e até em outros absoluta convergência com o que nós pensamos e queremos para o Brasil. E se vocês avaliarem os nossos programas vão encontrar muito mais pontos de convergência do que de divergência”, disse Aécio, em São Paulo, nesta segunda-feira (6).

Brasil 247

Bancários de SP decidem encerrar greve








Bancários aceitaram o aumento de 8,5% proposto pelos Bancos (Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press)
Os bancários decidiram em assembleia nesta segunda-feira pelo fim da greve em São Paulo, Osasco e outros 15 municípios da região que já durava seis dias. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou neste sábado ao Comando Nacional dos Bancários proposta de 8,5% (aumento real de 2,02%), piso de 9%, o que representa aumento real de 2,5%.

“Fizemos uma greve forte durante sete dias, que mobilizou os trabalhadores e fez com que os bancos mudassem sua posição. Conquistamos reajuste de 8,5% e piso de 9%. Com esse índice, em 11 anos, são 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% nos pisos. Tivemos ainda valorização da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de um reajuste expressivo para o vale-refeição”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. “Também conquistamos cláusula contra metas na Convenção Coletiva de Trabalho e o Sindicato vai cobrar de cada banco avanços em relação a isso”.

BenefíciosA regra básica da PLR será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838. Assim, a parte fixa, que em 2013 foi de R$ 1.640, será reajustada em 8,5%, o que significa aumento real de 2,5%. A regra determina ainda que devem ser distribuídos no mínimo 5% do lucro líquido. Se isso não acontecer, os valores de PLR devem ser aumentados até chegar a 2,2 salários.

O vale refeição será de R$ 26 por dia, com reajuste de 12% e 5,5% de ganho real. Haverá compensação dos dias parados em uma hora até o dia 7 de novembro para funcionários que têm uma jornada de 8 horas e até 31 de outubro para trabalhadores que têm jornada de 6 horas. Aquilo que não for compensado será abonado.

De acordo com o sindicato, os bancos se comprometeram a incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) uma cláusula que prevê o monitoramento de resultados – o nome que dão para a cobrança por metas – com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho.

Fonte: Terra

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