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sábado, 4 de outubro de 2014

Cineasta e ator Hugo Carvana morre aos 77 anos


Hugo Carvana durante a novela ´Três irmãs´, de 2008 (Foto: Fabrício Mota/TV Globo)
O cineasta e ator Hugo Carvana morreu neste sábado (4) aos 77 anos no Rio. De acordo com o hospital em que ele estava internado desde o último domingo (28), ele tinha câncer no pulmão. Ainda não há informações sobre o velório.

Em sua obra, Carvana ficou marcado por retratar o típico "malandro carioca" em suas comédias de costumes. Dentre os filmes que dirigiu, estão "Vai trabalhar, vagabundo" (1973), "Se segura, malandro" (1977), "Bar Esperança, o último que fecha" (1982), "O homem nu" (1996), "Casa da mãe Joana" (2007) e "Não se preocupe, nada vai dar certo" (2009).

Na TV Globo, atuou também em novelas como "Corpo a corpo" (1984), "Roda de fogo" (1986), "O dono do mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992), "Fera ferida" (1993), "Celebridade" (2003) e "Paraíso tropical" (2007). Um de seus papéis mais conhecidos foi o do repórter policial Valdomiro Pena, do seriado "Plantão de polícia" (1979-1981).

Seu último trabalho como diretor foi "Casa da mãe Joana 2" (2013). Como ator, fez parte do elenco de "Giovanni Improtta" (2013), de José Wilker.

Hugo Carvana nasceu no dia 4 de julho de 1937, filho da costureira Alice Carvana de Castro e do comandante da Marinha Clóvis Heloy de Hollanda. Era "um ilustre suburbano de Lins de Vasconcelos, que nunca renegou sua origem simples", conforme destaca o perfil no site oficial. O texto reforça que o ator e diretor ficou marcado em sua trajetória por ter "um quê de malandragem".

Na juventude, para conseguir entrar no estádio e torcer pelo Fluminense, costumava se disfarçar de vendedor de balas e ambulante. "Figura obrigatória nas mesas dos bares da noite carioca, cultivou amizade com grandes nomes da boemia e das artes – Roniquito, Ary Barroso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, foram alguns", diz o perfil.

"Através dessa vivência criou personagens que povoam o universo carioca, como o malandro Dino em ´Vai trabalhar vagabundo´." A primeira vez em que viveu esse tipo de personagem foi em "O capitão Bandeira contra o dr. Moura Brasil" (1970), de Antônio Calmon.

Fonte: G1

Uma pessoa morre após capotagem durante perseguição policial na PB

 
Homens fugiam da Polícia Militar com dois reféns após tentativa de assalto (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um homem morreu e outro foi preso após uma capotagem durante uma perseguição policial na manhã deste sábado (4), no km 27 da rodovia federal, BR-230, em João Pessoa. Os dois, segundo a Polícia Militar, são suspeitos de tentar assaltar um estabelecimento comercial no Bairro dos Estados, na capital paraibana. A tentativa foi frustrada pelos policiais, no entanto, para fugir, eles fizeram duas pessoas reféns. O veículo usado na fuga ainda colidiu com um carro e uma motocicleta durante a capotagem. Os reféns tiveram ferimentos leves.

Guarnições da Polícia Militar estavam em rondas nas proximidades do Bairro dos Estados, quando foram acionadas pelo Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) para uma tentativa de assalto a um estabelecimento comercial. Segundo a PM, quando a guarnição chegou ao local indicado, os dois homens haviam feito duas pessoas reféns, com armas apontadas para as cabeças delas.

A Polícia relatou que os homens conseguiram sair do estabelecimento com os reféns em um veículo. A partir disto, foi iniciada a perseguição. Nas proximidades da localidade conhecida como Três Lagoas, na BR-230, o veículo dos suspeitos capotou várias vezes, colidiu com outro carro que seguia no sentido contrário e também em uma motocicleta. Após a capotagem, de acordo com a PM, um dos suspeitos morreu no local, porém o outro não se feriu e foi detido.

"O veiculo deles voou e caiu em cima do meu carro. Fui jogado de volta na mureta. Esta colisão acabou a frente e a traseira do meu carro. Entretanto, não sofri nada, foi só o susto", disse Heitor de Castro, condutor do carro atingido pelo veículo usado pelos suspeitos durante a fuga. Ele ainda disse que percebeu o veículo capotando várias vezes e atravessando a rodovia federal. No momento, segundo ele, o seu instinto o fez parar o veículo para evitar uma tragédia maior. O motociclista que teve o seu veículo preso no carro dos suspeitos após a capotagem também não se feriu.

Os reféns que estavam no veículo sofreram apenas ferimentos leves. Eles foram socorridos e receberam os primeiros socorros por uma equipe do Corpo de Bombeiros ainda no local. Em seguida, foram encaminhados ao Hospital de Trauma de João Pessoa.

Fonte: G1 PB

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