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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Marina abre 16 pontos de vantagem sobre Dilma entre eleitorado paulista, diz Ibope


A ex-senadora do Acre Marina Silva (PSB) subiu quatro pontos em relação à pesquisa realizada na semana passada (Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo)
A ex-senadora Marina Silva (PSB) abriu 16 pontos de vantagem sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) entre o eleitorado paulista, segundo a última pesquisa Ibope, encomendada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela TV Globo. Levando-se em conta apenas os eleitores do estado de São Paulo, Marina teria 39% das intenções de voto, quatro a mais do que semana passada, enquanto a petista sairia com 23%, mesmo resultado do último levantamento do Ibope.

Parte do crescimento de Marina pode ser explicado pela queda nas intenções de voto para o senador Aécio Neves (PSDB). que caiu de 19% para 17% na última semana. Entre os eleitores paulistas, há 10% de indecisos e 4% que declaram votos para os candidatos de partidos menores, como Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL).

A pesquisa Ibope também mediu o comportamento do eleitorado do estado de São Paulo de acordo com sua fé religiosa. Entre os evangélicos, 49% votam em Marina, 20% em Dilma e 9% em Aécio. Embora seja missionária da Assembleia de Deus, Marina também ganharia entre os católicos paulistas. A candidata do PSB tem 36% das intenções de voto; Dilma tem 25%, e Aécio tem 19%.

O Ibope fez 1.806 entrevistas com eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 87 municípios do estado de São Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no TSE com o número de protocolo BR-00492/2014, e no TRE com o número SP-00021/2014.

Fonte: O Globo.com

Aécio afasta rumores de renúncia e chama Marina de ‘metamorfose ambulante’

 
Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o tucano foi enfático: ‘vou lutar até o último instante’ (Foto: Divulgação)
Para afastar o clima de pessimismo e rumores de renúncia, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) reafirmou na tarde desta terça-feira, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a candidatura à Presidência da República. Em queda nas pesquisas, o tucano atacou a adversária Marina Silva, a quem chamou de "metamorfose ambulante".

A referência à Marina como uma "metamorfose" foi feita quando o candidato foi perguntado sobre a intenção de aliados de Dilma de recolocar para tramitar no Senado o projeto que prevê benefícios tributários para templos religiosos.

— O improviso não é o melhor conselheiro. De um lado, temos um governo que reage aos índices das pesquisas alterando as suas convicções, com um certo desespero, o que não é bom. Do outro lado, o que vejo é uma candidatura que mais se assemelha a uma metamorfose ambulante, que altera suas convicções ao sabor das circunstâncias.

O ex-presidente FH reforçou o discurso da campanha do PSDB anti-Marina:

— Não se governa sozinho. Foi possível domar a inflação porque tínhamos um time e uma equipe. Um mapa não se faz só com ideias mas com história. Confiança não é só em uma pessoa, mas em uma equipe- disse o ex-presidente.

A Aécio desconversou sobre os boatos nas redes sociais de que poderia renunciar à candidatura no primeiro turno.

— Renúncia? Eu espero que a presidente não renuncie- disse o tucano, negando que tenha cogitado a possibilidade.

Apesar dos pronunciamento de Aécio e de FH reafirmando a confiança no campanha do PSDB, o clima no comitê geral do presidenciável em São Paulo não era dos melhores quando Aécio chegou. Um dos presentes teve que puxar palmas na chegada do candidato. Só então começaram gritos de apoio a ele, como "vamos vencer" e "a eleição começa agora".

Aécio disse em seu pronunciamento:

— Vou lutar a té o último instante.

FH usou a expressão "brigar bravamente" para resumir o comportamento que deve ser adotado até o primeiro turno.

Aécio acusou mais uma vez Marina de copiar propostas do PSDB em seu programa de governo anunciado na sexta-feira passada. Ele distribuiu à imprensa um trecho do Plano Nacional de Direitos Humanos da gestão de FH, em 2002, que teria sido copiado pela equipe da adversária.

— É uma cópia exata do PNDH de Fernando Henrique. Ela poderia, pelo menos, ter dado crédito aos autores verdadeiros.

Fonte: O Globo.com

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