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domingo, 8 de junho de 2014

Quixadá-CE: Ex-presidiário foi assassinado com quatro tiros na cabeça











Francisco Juniel de Castro, 21 anos, mais conhecido por “Diel”, foi executado com quatro tiros. (Foto: Diário Sertão Central/Diário do Nordeste)
Uma guerra ente duas facções criminosas deverá provocar mais mortes nos próximos meses em Quixadá. Conforme levantamentos feitos pela Polícia Civil desta cidade do Sertão Central dois homens já foram mortos este ano por conta de rixa entre os dois grupos. No início da tarde deste sábado, a terceira vítima, Francisco Juniel de Castro, 21 anos, mais conhecido por “Diel”, foi executado com quatro tiros, na cabeça, quando estava a procura de um desodorante para comprar.

“Diel estava procurando um desodorante mais cheiroso e acabou encontrando o cheiro da morte”, comentou um dos policiais que atendeu a ocorrência e isolou a área do crime .

O homicídio ocorreu no início da tarde deste sábado no bairro Campo Novo, um dos mais populosos de Quixadá. A delegada Anna Claudia Nery e o inspetor Chesmam de Oliveira estiveram no local do crime, e identificaram os suspeitos. Um deles, apontado como autor dos disparos, foi detido e submetido a exame para comprovação de disparo de arma de fogo. O comparsa dele também foi identificado, todavia, apesar do crime ter ocorrido a luz do dia, por volta das 13 horas, num local movimentado, ninguém quis testemunhar.

Dois dias antes o carroceiro José Alberto da Silva, vulgo “Gogó”, 32 anos, também havia sido executado a tiros no mesmo bairro. Ele foi atingido por três tiros na cabeça e um no abdômen.

As características dos crimes são as mesmas. Os familiares dos dois grupos cujos nomes não foram revelados para não prejudicar as investigações, todos envolvidos em assaltos e tráfico de drogas, temem mais mortes. Enquanto estão na cadeia correm menos riscos, mas logo após serem soltos são mortos, comentou um familiar, se referindo a última vítima. No local do crime, um primo de “Diel” comentou não haver necessidade da Polícia prender o criminoso, porque quem mata também morre.

Fonte: Diário Sertão Central - Diário do Nordeste

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