O estudo "Mapa da Violência 2014. Os jovens do Brasil", trouxe Alagoas
mais uma vez à frente dos demais estados brasileiros em relação ao
número de homicídios, dessa vez de jovens com idade entre 15 e 29 anos
em 2012. Foram 138,3 mortes a cada 100 mil habitantes, como mostrou a
reportagem do Fantástico na noite deste domingo (29) (veja a reportagem
completa no vídeo ao lado).
De acordo com o secretário de estado da Defesa Social, Diógenes Tenório, há policiamento nas ruas para combater o crime, mas faltam políticas públicas em favor dos jovens. O secretário admitiu ter medo da violência desenfreada no estado. "Essa é a realidade, se você quer saber. Eu tenho medo que a minha própria família seja vítima de um negócio desses [crime de homicídio], de perder um dos membros [da família] porque os marginais estão à solta", revelou o secretário em entrevista ao Fantástico.
Os estados do Espírito Santo e do Ceará aparecem como segundo e terceiro estados do país com a maior média de assassinatos de jovens, mas ainda com um número menor que o registrado em Alagoas: 101,7 e 94,6 homicídios a cada 100 mil habitantes respectivamente.
Para Julio Jacobo Waiselfisz, Coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) e responsável pelo estudo realizado em parceria com Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americano (Cebela), as taxas de homicídio em Alagoas são alarmantes. "Não têm equiparação na história do país", revela.
Em maio, uma prévia do estudo havia revelado uma redução de 10,4% no número médio de homicídios entre a população geral quando comparados os anos de 2011 e 2012. Essa diminuição, entretanto, não foi capaz de retirar do estado a marca de unidade da federação com a maior média de assassinatos no país: 64,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
O mesmo estudo divulgado há quase um ano mostrou que, em 2011, houve 950 assassinatos de jovens em Alagoas. O estudo trazia também dados de 2001, quando foram contabilizados 336 assassinatos. A média anual por grupo de 100 mil habitantes aumentou 185,6%, saindo de 54,8%, em 2001, para 156,4% naquele ano.
Fonte: G1 AL, com informações do Fantástico
De acordo com o secretário de estado da Defesa Social, Diógenes Tenório, há policiamento nas ruas para combater o crime, mas faltam políticas públicas em favor dos jovens. O secretário admitiu ter medo da violência desenfreada no estado. "Essa é a realidade, se você quer saber. Eu tenho medo que a minha própria família seja vítima de um negócio desses [crime de homicídio], de perder um dos membros [da família] porque os marginais estão à solta", revelou o secretário em entrevista ao Fantástico.
Os estados do Espírito Santo e do Ceará aparecem como segundo e terceiro estados do país com a maior média de assassinatos de jovens, mas ainda com um número menor que o registrado em Alagoas: 101,7 e 94,6 homicídios a cada 100 mil habitantes respectivamente.
Para Julio Jacobo Waiselfisz, Coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) e responsável pelo estudo realizado em parceria com Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americano (Cebela), as taxas de homicídio em Alagoas são alarmantes. "Não têm equiparação na história do país", revela.
Em maio, uma prévia do estudo havia revelado uma redução de 10,4% no número médio de homicídios entre a população geral quando comparados os anos de 2011 e 2012. Essa diminuição, entretanto, não foi capaz de retirar do estado a marca de unidade da federação com a maior média de assassinatos no país: 64,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
O mesmo estudo divulgado há quase um ano mostrou que, em 2011, houve 950 assassinatos de jovens em Alagoas. O estudo trazia também dados de 2001, quando foram contabilizados 336 assassinatos. A média anual por grupo de 100 mil habitantes aumentou 185,6%, saindo de 54,8%, em 2001, para 156,4% naquele ano.
Fonte: G1 AL, com informações do Fantástico
“Brincadeira” perigosa, Roleta Russa sobre motos se espalha no Brasil
Robson Roque
Uma nova e extremamente perigosa mania está fazendo a cabeça de muitos
jovens e colocando em risco a vida de motociclistas, motoristas e
pedestres em diversas ruas Brasil afora. A ação começou na Rússia com o
nome de “Bike Roulette” e consiste em jovens atravessarem ruas
movimentadas em motocicletas.
As “Roletas Russas” têm se espalhado no estado de Rondônia onde os índices de acidentes de trânsito entre jovens na idade de 15 a 29 anos tem se alastrado consideravelmente. Lá os motociclistas geralmente estão em bares e apostam corridas para que o vencedor, chamado por eles de “o mais corajoso”, não pague a conta.
O diferencial está nas vias escolhidas que são as que contam com diversos cruzamentos, em sua grande maioria, movimentadas. São espécies de rachas com moto ou, como disse um dos participantes “é roleta russa, só que de moto”. Os desafios acabam vitimando muitas pessoas, em grande parte adolescentes ávidos por aventuras.
As “Roletas Russas” têm se espalhado no estado de Rondônia onde os índices de acidentes de trânsito entre jovens na idade de 15 a 29 anos tem se alastrado consideravelmente. Lá os motociclistas geralmente estão em bares e apostam corridas para que o vencedor, chamado por eles de “o mais corajoso”, não pague a conta.
O diferencial está nas vias escolhidas que são as que contam com diversos cruzamentos, em sua grande maioria, movimentadas. São espécies de rachas com moto ou, como disse um dos participantes “é roleta russa, só que de moto”. Os desafios acabam vitimando muitas pessoas, em grande parte adolescentes ávidos por aventuras.
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