Goleiro desabafa: "Só Deus sabe o que passei em 2010"
Quatro
palavras, separadas em duas frases, resumem o que aconteceu neste
sábado à tarde no Mineirão. Primeiro, o que Julio César disse a Thiago
Silva, instantes antes de o Brasil
eliminar o Chile nas cobranças de pênalti, por 3 a 2, após empate por 1
a 1 até o fim da prorrogação, e avançar para as quartas de final da Copa do Mundo. Disse o camisa 12 ao capitão:
- Vou pegar.
E pegou. Julio César defendeu a cobrança de Pinilla, que chutou forte, mas no meio do gol.
E em seguida espalmou o chute de Alexis Sánchez. Não precisou pegar o
chute de Jara, que explodiu na trave e fez explodir o Mineirão. David
Luiz, Marcelo e Neymar marcaram, Willian e Hulk perderam.
Herói da classificação do Brasil nos pênaltis, contra o Chile, para as
quartas de final da Copa do Mundo, Julio César desabou em emoção após a
partida no Mineirão, lembrando que, há quatro anos, na África do Sul,
dava entrevista no papel de vilão, após a eliminação contra a Holanda
(relembre a entrevista de 2010).
- Quatro anos atrás, dei uma entrevista muito triste, chateado, emocionado. E hoje estou repetindo, com felicidade. Só Deus e minha família sabem o que eu passei e passo até hoje, mas sei que minha história na Seleção não acabou. Meus companheiros estão me dando muita força para chegar dentro de campo e dar o meu melhor. Faltam três degraus, e ainda espero dar outra entrevista com o Brasil em festa – disse o goleiro, que defendeu as cobranças de Pinilla e Sánchez (Jara acertou a trave) e foi eleito pela Fifa o craque da partida.
- Quatro anos atrás, dei uma entrevista muito triste, chateado, emocionado. E hoje estou repetindo, com felicidade. Só Deus e minha família sabem o que eu passei e passo até hoje, mas sei que minha história na Seleção não acabou. Meus companheiros estão me dando muita força para chegar dentro de campo e dar o meu melhor. Faltam três degraus, e ainda espero dar outra entrevista com o Brasil em festa – disse o goleiro, que defendeu as cobranças de Pinilla e Sánchez (Jara acertou a trave) e foi eleito pela Fifa o craque da partida.
Após ser decisivo na vitória por penalidades, Julio César fez questão de
afirmar que não sente “vingado” pelas falhas no Mundial de 2010.
Segundo o camisa 12, esse sentimento só vai existir se a Seleção
conquistar o hexacampeonato.
- Tem que ir até o Maracanã (na final). Tenho que beijar aquele troféu. Está chegando – cravou o goleiro.
Depois de viver uma tarde de Taffarel no Mineirão, Julio César revelou toda sua felicidade em poder viver um momentos parecidos com a do ex-goleiro, que brilhou nas Copas de 94 e 98. Mas também alertou que a caminhada até o título será complicada.
Depois de viver uma tarde de Taffarel no Mineirão, Julio César revelou toda sua felicidade em poder viver um momentos parecidos com a do ex-goleiro, que brilhou nas Copas de 94 e 98. Mas também alertou que a caminhada até o título será complicada.
- Foi ótimo. Passa um filme na minha cabeça, me lembro das Copas de 94 e
98, com o Taffarel, e hoje estou podendo viver isso. Feliz acho bacana
viver isso, quando tem final triste não (risos). Que bom que demos mais
passo, mas a caminhada é longa ainda. Nessa sequência que a gente pegou
vai ser só pedreira – avaliou.
Julio, que se emocionou e chorou antes do início da disputa de pênaltis,
ainda destacou que o Brasil sentiu o gol de empate do Chile e que a
pressão de ser o anfitrião da Copa do Mundo tem mexido com a cabeça dos
jogadores.
- Apesar de o primeiro tempo ter sido bem jogado, criamos bastantes oportunidades. Depois do empate, o Chile dificultou nosso jogo. Só tenho a agradecer ao público, aos companheiros. A gente está acreditando sempre. É complicado psicologicamente e e emocionalmente representar o nosso país jogando em casa. É uma pressão muito forte.
- Apesar de o primeiro tempo ter sido bem jogado, criamos bastantes oportunidades. Depois do empate, o Chile dificultou nosso jogo. Só tenho a agradecer ao público, aos companheiros. A gente está acreditando sempre. É complicado psicologicamente e e emocionalmente representar o nosso país jogando em casa. É uma pressão muito forte.
Fonte: Globo Esporte
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