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quinta-feira, 5 de junho de 2014

MORRE DIABO LOURO NO FROTINHA DE MESSEJANA


Francisco Clerton, criminoso procurado do Ceará, morreu na manhã desta quarta-feira (4), no Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, o Frotinha de Messejana, em Fortaleza. Conhecido como “Diabo Louro”, Clerton foi baleado em uma troca de tiros com a Polícia Militar em 24 de maio. Ele respondia a processo por homicídio e tráfico de drogas.
Foto Da Internet
Segundo a PM, na noite do dia 24 de maio, o “Diabo Louro” esteve envolvido em um triplo homicídio, dois deles nas proximidades do Cuca do Jangurussu. O terceiro na comunidade João Paulo II, mesmo local onde ocorreu o confronto com a polícia. A internação do homem no Frotinha de Messejana causou pânico entre os funcionários que chegaram a suspender o atendimento na unidade médica até a manhã de domingo (25). Os funcionários do hospital chegaram a acionar o Programa de Policiamento Ronda do Quarteirão para reforçar o policiamento da área. Na manhã do dia 27, o suspeito foi transferido para Delegacia de Capturas, mas teve de retornar para o hospital após uma piora do quadro médico. O “Diabo Louro” era procurado há três anos, após ser resgatado do 30º Disrito Policial. Fonte: G1 CE

Indústria freia o PIB









Com recuo nas vendas internas e nas exportações, o setor automotivo foi o maior responsável pelo resultado (Foto: Divulgação)
A produção industrial caiu 0,3% em abril em comparação a março, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a segunda retração consecutiva, após o indicador ter fechado em baixa de 0,5% no terceiro mês de 2014. Frente ao mesmo período de 2013, a indústria teve retração de 5,8%, a mais intensa desde setembro de 2009.O resultado negativo foi influenciado principalmente pela redução da fabricação de veículos. A divulgação dos dados corroborou com os números apresentados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na terça-feira, que mostraram um desaquecimento geral do setor. Para economistas, esse é o primeiro sinal que aponta para recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. Nos quatro primeiros meses de 2014, a produção industrial encolheu 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado.O gerente de Pesquisa do IBGE, André Macedo, explicou que, com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além do encarecimento do crédito, as condições de vendas de automóveis e caminhões pioraram. Com isso, os negócios no mercado interno se enfraqueceram, e, para piorar, as exportações também diminuíram. “Desse modo, houve queda na produção de bens de capital (máquinas e equipamentos), puxada pelos caminhões, e de bens duráveis, pelos carros”, destacou.A indústria enfrenta uma combinação adversa de estoques em alta, concorrência de produtos importados com preços competitivos e demanda em baixa. Além de a produção de veículos ter recuado 1,6%, na comparação entre março e abril, tiveram contribuição negativa segmentos como os de produtos de madeira (-3,2%),metalurgia (-2,7%), móveis (-2,3%), artigos do vestuário e acessórios (-1,6%), minerais não metálicos (-1,5%) e produtos de borracha e de material plástico (-0,9%).Os números são ainda mais desalentadores quando confrontados aos de abril do ano passado. Nessa comparação, a fabricação de veículos registrou a maior queda, de 21,3%. A de máquinas, aparelhos e materiais elétricos despencou 15,1%, além de produtos de metal (-10,8%), máquinas e equipamentos (-9,9%), outros produtos químicos (-9%), metalurgia (-6,2%) e produtos alimentícios (-4%).A proximidade da Copa do Mundo, no entanto, salvou pelo menos dois setores do marasmo geral. Eletrodomésticos da linha marrom, que incluem aparelhos de televisão, registraram aumento de 20,9% em relação a abril de 2013. E a fabricação de bebidas subiu 2,5%, puxada por cerveja, chope e refrigerantes.Cenário ruimNa avaliação do economista do Itaú Rodrigo Miyamoto, a baixa confiança dos empresários e os altos estoques apontam para nova retração do setor em maio. Ele destacou que as expectativas negativas estão em patamares semelhante aos de 2009, quando o país sentia o efeito da crise financeira do ano anterior. Apesar do cenário ruim, o banco mantém a previsão de desaceleração da atividade econômica no primeiro semestre, mas sem uma revisão das projeções para indicar piora ainda maior.Na opinião do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “apenas reformas e uma mudança na política econômica vão colocar o Brasil de volta no caminho certo”. “Infelizmente, não se espera por isso antes das eleições do outubro”, lamentou.O economista-sênior do Espirito Santo Investment Bank Flávio Serrano destacou que a percepção geral é de que a economia está em ritmo lento. Entretanto, afirmou que, na contramão da atividade industrial, que vai mal, o comércio deve crescer 1,7% em abril. “Vamos observar, nas próximas semanas, revisões para baixo do PIB. A confiança e os  investimentos estão baixos”, disse.

Fonte: Correio Braziliense

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