Robson Roque
Para entrar de vez no turismo religioso, a cidade do Crato vai inaugurar
às 16h de hoje a estátua de Nossa Senhora de Fátima, localizada no
Barro Branco. A imagem fica virada para a cidade cratense e já vem
recebendo constantemente um bom número de fiéis para visitação.
Na tarde desta quinta-feira a estátua receberá a coroa que mede cinco metros, deixando a imagem com totais 52 metros de altura. Durante todo o dia de ontem e também às 8h de hoje, helicópteros ajudaram na simulação da coroação. O governador Cid Gomes chegou a postar imagens dos testes em sua página no Facebook.
Segundo técnicos da obra de cerca de R$ 1 milhão, feita por meio da Secretaria das Cidades do Estado, a base da estátua tem 7 metros, mais 38 metros do monumento e agora a coroa de alumínio com cerca de 7,30 metros e mais de 200 quilos, que será afixada no final da tarde de hoje.
Na tarde desta quinta-feira a estátua receberá a coroa que mede cinco metros, deixando a imagem com totais 52 metros de altura. Durante todo o dia de ontem e também às 8h de hoje, helicópteros ajudaram na simulação da coroação. O governador Cid Gomes chegou a postar imagens dos testes em sua página no Facebook.
Segundo técnicos da obra de cerca de R$ 1 milhão, feita por meio da Secretaria das Cidades do Estado, a base da estátua tem 7 metros, mais 38 metros do monumento e agora a coroa de alumínio com cerca de 7,30 metros e mais de 200 quilos, que será afixada no final da tarde de hoje.
Técnica cirúrgica nova no país faz paraplégico recuperar movimentos
Francisco Moreira, de 25 anos, que passou por cirurgia de implante de
neuroestimulador para ajudar na recuperação de movimentos (Foto:
Divulgação)
Um novo tipo de cirurgia feito pela primeira vez no Brasil em dezembro
pode aumentar a qualidade de vida de pacientes com lesão na medula, que
causa a perda de movimentos do corpo. Aplicado em quatro cadeirantes do
país, o método permite ao paraplégico ou tetraplégico recuperar a
sensibilidade de membros e, com a ajuda de sessões de fisioterapia, dá
chances de ele ficar em pé e até caminhar com o auxílio de um andador.
O procedimento foi apresentado nesta quarta-feira (4) por especialistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele consiste na implantação de quatro eletrodos junto aos nervos ciático, femoral e pudendo.
Os eletrodos, programados para serem controlados pelo paciente, fazem diferentes combinações da largura do pulso, voltagem e frequência. Eles emitem baixas descargas elétricas e estimulam músculos que ajudam no controle das pernas, bexiga, reto, uretra e ânus.
Desenvolvida pelo médico francês, radicado na Suíça, Marc Possover, a técnica é chamada de Implante Laparoscópico de Neuroprotese (Lion, na sigla em inglês). Ela foi trazida ao Brasil pelos pesquisadores da Unifesp e experimentada em três pacientes de São Paulo e um de Santa Catarina.
Segundo os médicos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou esse procedimento desde 1º de janeiro e os planos de saúde são obrigados a cobrir esse tipo de cirurgia em todo o país. Ainda não há previsão de o Sistema Único de Saúde (SUS) realizar em massa operações do mesmo porte.
Paciente zero do paísO primeiro a se submeter à técnica no Brasil foi Francisco Moreira, de 25 anos, de Santa Catarina. Vítima de um acidente com snowboard quando tinha 20 anos, o estudante de medicina teve uma lesão medular grau B, que consiste na paralisia motora completa, com alguma sensibilidade preservada.
Em dezembro passado, ele realizou a cirurgia de implantação dos eletrodos no Hospital São Paulo e, desde então, sentiu as pernas mais fortes e teve uma redução drástica de espasmos, que provocam agitações involuntárias dos membros e podem dificultar a vivência de um cotidiano normal.
“Depois da cirurgia, nada ficou como antes. Um outro ganho impressionante que tive foi minha recuperação da incontinência urinária. Antes tinha que ir a cada quatro horas no banheiro e agora posso alongar esse tempo, dependendo da quantidade de líquido que ingerir”, diz Francisco.
Fisioterapia ajuda a ganhar equilíbrioA fisioterapeuta Salete Conte, que atende Francisco, explica que ele teve um grande ganho no equilíbrio e controle do tronco e consegue virar o corpo para todos os lados, sem ajuda. Além disso, consegue ficar em pé, deslocar os quadris para a lateral com a ajuda do tronco inferior, movimentar os pés e caminhar dentro da piscina.
Francisco conta ainda que passou a ter mais sensibilidade ao pisar e a toques na perna. Após treinamento em piscina, na última semana o jovem deu seu primeiro passo fora da água, com a ajuda de um andador. “Esse foi o maior ganho, nem tanto a vontade de andar. Faria a cirurgia novamente só por isso", complementa.
De acordo com o médico Nucélio Lemos, ginecologista que trouxe a técnica para o Brasil, também foram percebidos avanços nos outros pacientes que também se submeteram à técnica. Sobre a possibilidade dos eletrodos auxiliarem algum paraplégico ou tetraplégico a andar, Lemos afirma que "a taxa de sucesso é bem alta".
CustoA importação dos eletrodos, com bateria e um controle remoto que será operado pelo paciente para estimular as descargas elétricas, além da cirurgia com diversos especialistas, entre eles um neurologista e ginecologista, custa, em média, R$ 300 mil.
A esse valor, deve ser adicionado gasto com reabilitação do paciente no pós-cirurgico (sessões de fisioterapia), que chegam a custar até R$ 5 mil mensais. Além disso, a cada dez anos é necessário trocar a bateria do aparelho, que custa cerca de R$ 100 mil.
Fonte: G1
O procedimento foi apresentado nesta quarta-feira (4) por especialistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele consiste na implantação de quatro eletrodos junto aos nervos ciático, femoral e pudendo.
Os eletrodos, programados para serem controlados pelo paciente, fazem diferentes combinações da largura do pulso, voltagem e frequência. Eles emitem baixas descargas elétricas e estimulam músculos que ajudam no controle das pernas, bexiga, reto, uretra e ânus.
Desenvolvida pelo médico francês, radicado na Suíça, Marc Possover, a técnica é chamada de Implante Laparoscópico de Neuroprotese (Lion, na sigla em inglês). Ela foi trazida ao Brasil pelos pesquisadores da Unifesp e experimentada em três pacientes de São Paulo e um de Santa Catarina.
Segundo os médicos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou esse procedimento desde 1º de janeiro e os planos de saúde são obrigados a cobrir esse tipo de cirurgia em todo o país. Ainda não há previsão de o Sistema Único de Saúde (SUS) realizar em massa operações do mesmo porte.
Paciente zero do paísO primeiro a se submeter à técnica no Brasil foi Francisco Moreira, de 25 anos, de Santa Catarina. Vítima de um acidente com snowboard quando tinha 20 anos, o estudante de medicina teve uma lesão medular grau B, que consiste na paralisia motora completa, com alguma sensibilidade preservada.
Em dezembro passado, ele realizou a cirurgia de implantação dos eletrodos no Hospital São Paulo e, desde então, sentiu as pernas mais fortes e teve uma redução drástica de espasmos, que provocam agitações involuntárias dos membros e podem dificultar a vivência de um cotidiano normal.
“Depois da cirurgia, nada ficou como antes. Um outro ganho impressionante que tive foi minha recuperação da incontinência urinária. Antes tinha que ir a cada quatro horas no banheiro e agora posso alongar esse tempo, dependendo da quantidade de líquido que ingerir”, diz Francisco.
Fisioterapia ajuda a ganhar equilíbrioA fisioterapeuta Salete Conte, que atende Francisco, explica que ele teve um grande ganho no equilíbrio e controle do tronco e consegue virar o corpo para todos os lados, sem ajuda. Além disso, consegue ficar em pé, deslocar os quadris para a lateral com a ajuda do tronco inferior, movimentar os pés e caminhar dentro da piscina.
Francisco conta ainda que passou a ter mais sensibilidade ao pisar e a toques na perna. Após treinamento em piscina, na última semana o jovem deu seu primeiro passo fora da água, com a ajuda de um andador. “Esse foi o maior ganho, nem tanto a vontade de andar. Faria a cirurgia novamente só por isso", complementa.
De acordo com o médico Nucélio Lemos, ginecologista que trouxe a técnica para o Brasil, também foram percebidos avanços nos outros pacientes que também se submeteram à técnica. Sobre a possibilidade dos eletrodos auxiliarem algum paraplégico ou tetraplégico a andar, Lemos afirma que "a taxa de sucesso é bem alta".
CustoA importação dos eletrodos, com bateria e um controle remoto que será operado pelo paciente para estimular as descargas elétricas, além da cirurgia com diversos especialistas, entre eles um neurologista e ginecologista, custa, em média, R$ 300 mil.
A esse valor, deve ser adicionado gasto com reabilitação do paciente no pós-cirurgico (sessões de fisioterapia), que chegam a custar até R$ 5 mil mensais. Além disso, a cada dez anos é necessário trocar a bateria do aparelho, que custa cerca de R$ 100 mil.
Fonte: G1
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