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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Dilma e Marina estariam empatadas no 2º turno, diz Datafolha








Dilma Roussef e Marina Silva: os números se aproximam (Foto: Bruno Santos/Ueslei Marcelino/Reuters)
Na mais recente pesquisa Datafolha, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) aparecem empatadas nos primeiro e segundo turnos. No primeiro turno, a presidente soma 36% das intenções de voto, enquanto a ex-senadora tem 33%, de acordo com levantamento encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e divulgado nesta quarta-feira pelo Jornal Nacional.

Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o intervalo de intençõs de voto da ex-senadora é de 31% a 35%, enquanto o de Dilma é de 34% a 38%, o que resulta em empate técnico.

Em relação à última pesquisa realizada pelo Datafolha, a diferença entre as duas candidatas se estreitou, passando de três para um ponto percentual.

O tucano Aécio Neves aparece em terceiro lugar com 15% contra os 14% do último levantamento. Os demais candidatos somam 4% das intenções de voto.

Segundo turno

No segundo turno, é a primeira vez que as adversárias empatam. Enquanto a petista tem 43% da intenções de voto, Marina soma 47%, percentuais que se igualam com a margem de erro.

Considerando a margem de erro, a petista fica no intervalo de 41% a 45%, enquanto a candidata do PSB oscila entre 45% e 49%.

Na simulação de um eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, a pestista ganharia por 49% a 38%.

Já no cenário em que Marina disputa contra o tucano, a ex-senadora venceria por 54% a 30%.

Governo

A avaliação do governo se manteve inalterada em relação à última pesquisa.

Os entrevistados que consideram o governo bom ou ótimo somaram 36%, enquanto o percentual dos que o avaliaram como ruim e péssimo permaneceu em 24%.

A pesquisa foi realizada entre ontem e anteontem com base em 10.568 entrevistas.

Fonte: Exame.com

Datafolha indica fim de ´onda Marina´, avalia economista

 

O novo cenário eleitoral desenhado pela pesquisa Datafolha divulgada há pouco, de empate técnico entre Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, mostra que a disputa tende a ser mais acirrada a partir deste momento, avaliou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.

Para ele, no entanto, a notícia não deve resultar em grandes oscilações nos preços dos ativos financeiros. Isso porque os mercados já avaliavam os rumores de um acirramento na disputa. "Alguns ativos já realizaram fortemente nos últimos dias", lembrou. O Ibovespa, por exemplo, acumula seis pregões consecutivos de queda, com perdas de 5,97%.

Perfeito acrescentou que a "onda Marina" passou. Agora, a perspectiva de alternância de poder não está mais tão clara. Os números da pesquisa Datafolha mostraram Dilma Rousseff com 36% das intenções de voto no primeiro turno, Marina Silva com 33% e Aécio com 15%. A diferença entre as duas candidatas aumentou de um ponto porcentual para três pontos porcentuais na comparação com a pesquisa anterior. No segundo turno, a liderança de Marina caiu e agora o cenário é de empate técnico, no limite da margem de erro: Marina oscilou dois pontos para baixo, ficando com 47%, e Dilma oscilou dois pontos para cima, chegando a 43%.

O economista-chefe da Gradual também alertou que, independente desse movimento, o mercado também está em um momento de entender melhor as propostas de Marina. "O mercado tende a olhar de modo mais crítico", afirmou. Nesse contexto, ele informou ter participado, na semana passada, de uma reunião com Walter Feldman, um dos coordenadores do PSB, e citou que outras casas também estão se reunindo com Feldman para avaliar melhor as propostas.

Perfeito comentou que os fatores externos também pesam sobre o Ibovespa e lembrou que na próxima semana há a reunião de política monetária nos EUA.

Fonte: Agência Estado

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