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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Casal de soldados da Polícia Militar oficializa união estável em cartório de Crateús









Casal trabalha em Tauá e oficializou união em cartório de Crateús (Foto: Waleska Santiago/ Diário do Nordeste)
Dois soldados da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) oficializaram união estável em um cartório no município de Crateús, localizado a 354 km de Fortaleza, na última quinta-feira (31).

Os dois jovens trabalham no Policiamento Ostensivo Geral (POG) e Ronda do Quarteirão no município de Tauá, a 344 Km de Fortaleza. Ambos foram procurados pela reportagem, mas preferiram não conceder entrevista.

Nas redes sociais do casal, muitos amigos deixaram recados parabenizando a união. Em uma das postagens, foi feita uma crítica a atos homofóbicos.

"Queria parabenizar o casal pela união, pela coragem, pela responsabilidade de dar um a cara a tapa em uma cidade homofóbica permeada de gente ignorante, vil, sexista e maxista´ (...) Será que eu tenho que ser apedrejada em praça pública, ser queimada numa fogueira, ser excomungada e condenada a viver sitiada deste lugar? Sempre será assim? Sempre viveremos nos escondendo? Com medo? Os tempo não estão avançando? Não quero morrer pelas mãos de gente ignorante, não quero ser julgada no meu trabalho porque sou e penso diferente", escreveu.

Homofobia no InteriorCompanheira de outra mulher há quatro anos e formada em Comunicação Social e Letras. Adriana (nome fícticio) trabalha em Taúa, mas não mora junto da namorada no Interior. Ela prefere que as duas tenham uma vida de casal na Capital.

"Aqui em Tauá a gente vê gays e lésbicas. Mas casal mesmo não se ouve falar. As pessoas ainda são muito conservadoras. Existem políticas nas cidades do Interior, mas são poucas ainda", revela

Para a jornalista é necessário que sejam debatidos temas como a união estável entre pessoas do mesmo sexo a partir das escolas. Além de um envolvimento maior no poder público no sentido de combater qualquer tipo de preconceito.

Fonte: Diário do Nordeste

Facebook não remove vídeo de tortura de gato e causa revolta

 
Tortura: Facebook afirma que vídeo não viola nenhuma diretriz da rede (Foto: Reprodução/Facebook)
A recusa do Facebook em tirar do ar um post criou revolta em internautas. O material em questão é um vídeo que mostra um filhote de gato sendo torturado. Ele foi marcado como impróprio por usuários da rede social.

No vídeo, dois homens não identificados colocam o filhote em um recipiente, despejam material inflamável e incendeiam o animal. O vídeo despertou revolta nos usuários da rede social.

De acordo com o noticiário inglês Daily Mail, o post registra mais de 14 mil comentários. Boa parte deles exprime revolta com a crueldade contra o animal.

Mas mesmo depois da denúncia feita por diversos usuários, o Facebook se recusou a retirar o vídeo do ar.

A rede social agradeceu aos usuários por suas denúncias, mas explicou que o vídeo continuaria lá. Um comunicado afirma que, após análise do vídeo, foi decidido que ele não viola as diretrizes de violência e de imagens chocantes, que causariam a remoção do conteúdo.

A decisão é ainda mais controversa tomando como base o histórico de retirada de materiais do ar. No final de 2012, o Facebook removeu um post da revista americana New Yorker por violar as diretrizes de “nudez e sexo”. A imagem era uma charge de Adão e Eva, na qual dois pontinhos eram os mamilos de Eva.

No final do ano passado, Monica Ferreri, uma moradora da Califórnia, nos Estados Unidos, foi presa após colocar em seu perfil um vídeo no qual ela punha fogo no rabo de seu gato. Internautas denunciaram a mulher à polícia e usaram seu vídeo como prova.

O Facebook confirmou ao Daily Mail que não iria retirar o vídeo do ar nesse novo caso. Um porta-voz afirmou que os usuários da rede gostam de mostrar o que acontece em seus mundos e que algumas vezes isso pode incomodar outras pessoas.

“Nós não permitimos conteúdo que diretamente encoraje violência, nós tentamos criar um ambiente seguro, que equilibre o desejo dos usuários de se expressar e de condenar o que possam ver”, afirmou o porta-voz.

Depois disso, o vídeo foi, aparentemente, removido do Facebook – talvez pelos próprios autores. Ainda está disponível no site ProCham, onde foi republicado. Optamos por não incluí-lo aqui por causa do conteúdo chocante.

Fonte: Exame

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