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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Laudo aponta traumatismo craniano como provável causa da morte da menina Débora


menina debora
Após o exame de DNA confirmar que o corpo encontrado em meio ao lixo na última sexta-feira (7), em trecho da Avenida Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa), realmente era da menina Débora Lohany, desaparecida desde o dia 27 de março, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também concluiu o laudo cadavérico que apontou traumatismo craniano como a provável causa da morte da criança de 4 anos.

O laudo foi concluído nesta terça-feira (11) e apresentou os resultados de exames realizados a partir do esqueleto e das roupas encontradas com a vítima. Segundo a Pefoce, Débora faleceu entre os dias 27 e 29 de março, ou seja, já estava morta há pelo menos uma semana quando seu corpo foi encontrado. É possível, inclusive, que ela tenha morrido no mesmo dia em que desapareceu.

"Devido ao avançado estado de decomposição do corpo de Débora, foi necessária a confecção de um exame antropológico, que consiste em traçar um perfil da vítima, com informações sobre sexo, idade, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais. O exame realizado nos ossos da criança constatou traumatismo craniano, o que indica a provável causa da morte", destaca o laudo da Pefoce.

Nesta terça-feira, o corpo da menina foi liberado à família, que informou que ela será enterrada em Pacatuba.

Investigação

Em nota, a Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS) informou que os peritos trabalham no caso com a finalidade de coletar o máximo de informações para auxiliar o trabalho de investigação desenvolvido pela Polícia Civil. As peças de roupas encontradas junto ao corpo da menina, inclusive, também foram submetidas a análises laboratoriais para o recolhimento de material genético, objetivando comparar com o material de possíveis suspeitos. Todas as peças analisadas estavam íntegras, sem rupturas ou marcas de rasgo.

Ainda conforme a pasta, a Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Combate a Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP), continua realizando investigações no sentido de identificar e prender o responsável pelo crime.



Fonte Diário do Nordeste

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