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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Marina é favorita, mas eleitores creem em vitória de Dilma, diz Datafolha


Apesar de Marina Silva vencer na simulação de segundo turno, 44% creem na reeleição da petista (Foto: Reprodução/Internet)
Embora as pesquisas mostrem a ex-senadora Marina Silva (PSB) com melhores condições para ser eleita presidente da República, o maior grupo do eleitorado acha que a favorita para vencer a disputa é a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT.

Na pesquisa finalizada nesta quarta-feira (3), o Datafolha fez a seguinte pergunta aos seus entrevistados, após apurar as intenções de voto: "Na sua opinião, quem vai ganhar a eleição para presidente da República em outubro?"

Dilma foi mencionada por 44% como futura vencedora. Marina ficou com 33% das citações. Outros 7% responderam Aécio Neves (PSDB).

A presidente lidera esse capítulo da pesquisa mesmo entre algumas fatias do eleitorado mais propensos a votar em Marina. No grupo dos eleitores mais jovens (16 a 24 anos), por exemplo, ela é vista como favorita por 42% ante 36% de Marina.

Nos resultados gerais, Dilma e Marina aparecem empatadas na simulação de primeiro turno com 35% e 34% das intenções de voto, respectivamente. No teste de embate final entre as duas, Marina seria eleita presidente com 48% dos votos contra 41% da petista.

O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. No TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a pesquisa está registrada sob o número BR-00517/2014.

Fonte: Folha.com

PT age por "desespero", diz Marina sobre acusações envolvendo palestras









A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, participou de entrevista no painel RBS Especial Eleições (Foto: Bruno Alencastro/Agência RBS)
A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, afirmou que o "desespero" está pautando a campanha do PT ao Planalto, em referência a reportagem publicada em jornal nesta quinta-feira informando que o partido deve pedir ao Ministério Público que investigue as declarações de rendimentos com palestras da ambientalista.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, Marina classificou a possível iniciativa de "factoide" e "acusação injusta".

"O desespero está fazendo com que eles façam esse tipo de coisa. Eu lamento profundamente que a presidente Dilma [Rousseff, que tenta a reeleição] se submeta a esse tipo de lógica do poder pelo poder, de que vale tudo para ganhar uma eleição", disse a candidata.

Reportagem publicada na "Folha de S.Paulo" desta quinta-feira afirma que o PT deve pedir o Ministério Público que investigue possível omissão de Marina sobre ganhos obtidos com palestras. Segundo a própria candidata, as palestras renderam um faturamento bruto de 1,6 milhão de reais em quase quatro anos.

Marina aproveitou a entrevista para voltar a criticar as insinuações exibidas pelo programa obrigatório do PT de que pode ser um novo Jânio Quadros ou outro Fernando Collor de Mello, ex-presidentes que não concluíram seus mandatos.

"Ver o PT no seu programa eleitoral dizer que eu posso ser cassada, fazendo uma ameaça inclusive à nossa democracia, à nossa Constituição, eu nunca imaginei que eu pudesse ver uma coisa dessa, nós que lutamos tanto pela democracia", disse a ex-senadora, que já integrou os quadros do PT.

Promessas e compromissos

Além das críticas aos ataques da campanha adversária, Marina também utilizou a transmissão no rádio para reafirmar compromisso em enviar projeto de uma reforma tributária no seu primeiro mês de governo, promessa que havia sido feita pelo então candidato do PSB Eduardo Campos, morto em trágico acidente de avião em agosto.

Fonte: Reuters

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