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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ibope: Dilma sobe cinco pontos no Rio; Marina mantém larga vantagem em SP


Presidente tem 37% entre os cariocas, contra 34% da pessebista. Entre os paulistas, ex-ministra venceria por 38% a 25% (Foto: Reprodução/Internet)
A presidente Dilma Rousseff (PT) subiu cinco pontos percentuais nas intenções de voto dos eleitores do Rio de Janeiro em relação à última pesquisa Ibope e está tecnicamente empatada com a candidata do PSB, Marina Silva, segundo levantamento do instituto divulgado nesta terça-feira. Em São Paulo, a vantagem da ex-ministra para a petista caiu três pontos percentuais, sendo agora de 13. O senador Aécio Neves (PSDB) aparece em terceiro lugar nos dois estados.

No Rio, Dilma subiu de 32% das intenções de voto, na pesquisa feita no dia 1º de setembro, para 37%. Marina, que tinha 38% dos votos na semana passada, caiu para 34%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Aécio também teve queda, passando de 11% para 9%. Votos brancos e nulos representam 11%. Não sabem ou não opinaram 5% dos eleitores ouvidos.

Levando-se em conta os votos de São Paulo, Marina Silva continua em vantagem sobre Dilma. A candidata do PSB oscilou e apresenta 38% contra 39% da última pesquisa. Já Dilma apresenta 25% da preferência do eleitorado. Aécio, que tinha 17% das intenções de voto em 1º de setembro, aparece agora com 15%. As pessoas que declararam votar em branco ou nulo representam 10% , e as que não opinaram, 9%.

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em São Paulo e 1.806 no Rio entre os dias 5 e 8 de setembro. O nível de confiança da pesquisa, encomendada pela TV Globo, é 95%. A pesquisa está registrada no TRE-SP sob o número 00028/2014 e no TSE sob o número 00568/2014; no TRE-RJ sob o número 00033/2014 e no TSE sob o número 00567/2014.

Fonte: O Globo.com

Professora denuncia assédio no Facebook









Cansada do assédio nas ruas, professora carioca Fernanda La Ruina denuncia agressão sofrida no bairro de Botafogo (Foto: Reprodução da web)
Cansada de ser assediada com frequência ao andar pelas ruas do Rio, Fernanda La Ruina decidiu, pela primeira vez, divulgar uma agressão sofrida na semana passada. O depoimento que a carioca de 31 anos publicou no seu perfil do Facebool no domingo já tem mais de 1.200 compartilhamentos e 2.600 “curtidas”, além de mais de 300 comentários de pessoas que apoiam sua decisão ou que também já foram vítimas de assédio físico ou cantadas.

Fernanda, que é professora de português, conta que caminhava na orla de Botafogo, no domingo de manhã, vestindo uma calça branca larga e um top de ginástica, e usando fones de ouvido, quando, ao passar pelo Botafogo Praia Shopping, sentiu a mão de um homem entre as suas pernas.

— Eu virei rápido, bati nele, gritei e ele correu — lembra Fernanda, que, após a agressão, se sentindo violentada, não conseguiu mais se concentrar no exercício. — Comecei a chorar muito e a tremer. Me senti tão vulnerável, tão impotente. Será que eu não tenho o direito de caminhar sozinha, ir ao cinema sozinha, ser uma mulher? Foi como se aquele homem tivesse jogado todos os meus direitos no chão e pisado.

Mas, segundo a professora, “aquela foi a gota de um copo cheio”. Por ter sido assediada diversas vezes por desconhecidos na rua e também abusada sexualmente anos antes, Fernanda decidiu fazer uma denúncia. Com a ajuda de um rapaz que passava pelo local e testemunhou o ocorrido, ela procurou a Guarda Municipal, que localizou o suspeito e o encaminhou para a 10ª DP, onde a vítima registrou a ocorrência. Ao ser identificado, o agressor confessou o crime, pediu perdão e alegou que tinha sido a primeira vez que fizera “algo do tipo”.

— Ser omissa, covarde e não ter denunciado meus agressores anteriores me sangra todos os dias. Eu sofria com essa culpa, mas, finalmente tive a coragem para agir e fiz as pazes com a minha consciência. Nunca quis me expor, mas, dessa vez, senti que era quase uma obrigação.

Fernanda se diz contente com o alcance do seu relato. Muitas mulheres enviaram mensagens de apoio e também relataram casos parecidos. Seu objetivo era justamente alertar as mulheres para a necessidade de denunciar formalmente, em delegacias, os abusos sofridos, por algumas, diariamente.

— Gritem, batam, corram. Eu publiquei o depoimento numa rede social porque quero encorajar outras mulheres a fazerem o mesmo — declara a professora. — Fui muito bem tratada na delegacia e isso me fez ter esperanças de que as coisas estão mudando. Tenho certeza de que esse tipo de atitude, a denúncia, contribui para melhorar a situação.

O próximo passo da carioca será publicar o livro “Tinha que ser com a Fernanda”, em que relatará diversos casos de assédio.

Fonte: O Globo.com

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