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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ebola matou 2.296 pessoas neste ano, quase metade nos últimos 21 dias









De acordo com dados atualizados, foram 1.224 mortes na Libéria, 555 na Guiné-Conacri e 509 em Serra Leoa (Foto: Reuters)
O vírus ebola matou perto de 2,3 mil pessoas na África Ocidental desde o início da epidemia, no começo do ano, anunciou nesta terça-feira (9) a Organização Mundial da Saúde (OMS), sublinhando que quase metade dos casos mortais foram assinalados nos últimos 21 dias.

A febre hemorrágica ebola fez 2.296 mortos em 4.293 casos (confirmados, prováveis e suspeitos), segundo o último balanço da OMS, referente a dados verificados até 06 de setembro. O balanço anterior, publicado na sexta-feira, registrava 2.105 mortos em 3.967 casos assinalados.

De acordo com dados atualizados, foram 1.224 mortes na Libéria, 555 na Guiné-Conacri e 509 em Serra Leoa. A agência das Nações Unidas relata ainda oito mortos na Nigéria, em 21 casos (confirmados, prováveis e suspeitos), além de três casos no Senegal, entre os quais só um confirmado por enquanto.

Nos três países mais afetados pela epidemia, 47% dos casos mortais e 49% dos novos casos foram assinalados nos últimos 21 dias. “A progressão dos casos continua a aumentar nos países onde a contaminação acontece em larga escala, e de forma intensa”, indicou a organização, que na semana passada alertou que a Libéria contaria “muitos milhares de novos casos nas próximas três semanas”.

Com essa previsão, a OMS pretendeu alertar os parceiros internacionais que estão tentando ajudar a Libéria para a necessidade de se prepararem para “aumentar os esforços atuais em três ou quatro vezes”.

O ebola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o atual surto o mais grave desde então.

A OMS decretou, em 08 de agosto, estado de emergência na saúde pública mundial.

Fonte: Agência Brasil

Americano é acusado de matar os cinco filhos

 
Timothy Ray Jones, em foto de 6 de setembro (Foto: AP)
Um americano é suspeito de matar os cinco filhos, com idades entre um e oito anos, e enterrá-los na beira de uma estrada em sacos de lixo, informou a imprensa local nesta quarta-feira (10).

O suspeito, Timothy Ray Jones, de 32 anos, da Carolina do Sul, levou a polícia ao local onde as crianças foram enterradas depois de ser parado em uma batida policial.

Jones foi parado no sábado em uma estrada do estado do Mississippi. Os policiais perceberam que ele aparentava estar dirigindo sob o efeito de drogas, de acordo com o jornal ´The State´.

O suspeito, que é divorciado da mãe das crianças e dividia a guarda dos filhos com ela, foi detido depois que a polícia encontrou seu nome em uma lista produzida pelo Centro Nacional de Informação de Crimes.

A ex-esposa declarou Jones e as crianças como desaparecidos no dia 3 de setembro, depois de não conseguir entrar em contato com eles, segundo o jornal.

Jones posteriormente levou a polícia ao local onde as crianças foram enterradas, no estado vizinho do Alabama, segundo a publicação.

´Os corpos das crianças estavam em estado de decomposição e foram encontrados em sacos de lixo individuais´, explicou o xerife Charlie Crumpton do condado de Smith, no Mississippi.

A causa da morte das crianças não foi informada.

´Sou pai de duas crianças, e não posso imaginar o que passa na cabeça de um homem quando ele faz isso. Foi um crime terrível, terrível´, disse Crumpton.

Fonte: AFP

Juazeiro do Norte-CE: Ameaça de vírus deixa setor de endemias em alerta

Robson Roque
Combate será feito com carros fumacê enviados pela Secretaria de Saúde do Estado. (Foto: Reprodução/Internet)
O setor de endemias de Juazeiro do Norte está em alerta por conta da ameaça de que um novo vírus chegue ao município a partir da grande movimentação de romeiros e turistas que visitam a Região do Cariri durante a Romaria de Nossa Senhora das Dores. 

Para combater esta ameaça, carros fumacê passarão a circular pelas ruas com o objetivo de matar o mosquito transmissor do Chikungunya, bastante parecido com o do dengue. 

Os sintomas também são semelhantes, mas este novo tipo de vírus detectado com mais frequência em regiões africanas faz com que os sinais durem por meses podendo levar, inclusive, à morte.

“A preocupação da Secretaria de Saúde é que nós temos uma média de 500 mil pessoas entrando e saindo de Juazeiro e que esse vírus possa a vir a ser trazido aqui para Juazeiro”, disse Anaile Montezuma, coordenadora de Vigilância à Saúde no município.

Anaile explicou o que pode acontecer com quem venha a ser infectado por esse vírus. Ela informou que já existe um caso registrado em Fortaleza. “A pessoa acometida pelo vírus do Chikungunya pode passar de seis meses a um ano sem conseguir andar, sem fazer nenhum tipo de atividade sua normal e pode, também, levar a óbito”, acrescentou.

Sintomas* 

Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes. Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). 

Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.

* http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/febre-chikungunya/

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