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terça-feira, 3 de junho de 2014

Anúncios em redes sociais oferecem até R$ 5 mil por morte de policiais









Nas redes sociais, anúncios com recompensas de até R$ 5 mil para mortes de policiais (Foto: Reprodução/TV Jangadeiro)
Nos últimos dias, cinco policiais foram vítimas de violência em Fortaleza. Quatro deles estão internados, e o outro não resistiu. Um deles, assustado, revela que nunca houve um momento tão tenso na história da polícia. Nas redes sociais, anúncios com recompensas de até R$ 5 mil para mortes de policiais têm causado medo na classe.

“Eu nunca pensei que no meu estado fosse acontecer o que está acontecendo hoje. Até o orgulho de ser policial está indo embora. Agora a farda é na mochila, e a identidade é escondida. Nós, que fazemos parte da sociedade para fazer um trabalho de proteção, estamos nos sentindo acuados”, admite o policial militar.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Ceará, Flávio Sabino, relata que falta apoio de quem governa. “A categoria se sente sem apoio do secretário de Segurança, que parece que está com medo e acuado no gabinete. Ele não traz uma resposta à sociedade ou à Polícia Militar, e nos leva a pensar duas coisas: ou ele não sabe o que fazer, ou ele quer que a classe faça Justiça com as próprias mãos”.

Fonte: Tribuna do Ceará

Polícia desarticula rede de venda ilegal de remédios em Fortaleza









Notas fiscais mostravam que parte dos remédios foi desviada de postos de saúde da Capital e dos municípios de Sobral, Brejo Santo e Itapipoca (Foto: Tuno Vieira)
Uma rede de comércio ilegal de remédios foi descoberta pelo Serviço Reservado do Comando Tático Motorizado (Cotam), na noite de ontem. O proprietário de uma farmácia, situada no bairro Montese e o irmão dele foram detidos em posse de cerca de R$ 500 mil em medicamentos de venda proibida. Eram mais de 10 mil caixas de remédios.

De acordo com informações da delegada plantonista do 11º DP (Pan Americano), Viviane Apolônio, as notas fiscais encontradas mostravam que parte dos remédios foram desviados de postos de saúde da Capital e dos municípios de Sobral, Brejo Santo e Itapipoca.

Todo o material era distribuído para farmácias de Fortaleza. Foram presos o proprietário do estabelecimento Rômulo Rodrigues e o irmão dele Romoaldo Rodrigues. Na casa do comerciante foram encontrados comprimidos de Citotec, proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo efeito abortivo. Além de carimbos falsificados com nomes de médicos, receituários falsos e atestados médico em branco.

Rômulo disse durante o depoimento à Polícia, que comprava os receituários por R$ 100 de funcionários de postos de saúde. Com relação aos remédios, o proprietário da farmácia informou que é comum um farmacêutico passar por farmácias pequenas vendendo as caixas. Ele disse, ainda, que a maioria dos pequenos estabelecimentos se sustentam por meio dessa prática ilegal e que, se os proprietários comprassem pela maneira legal, iriam a falência.

O responsável pela operação, cabo PM Nascélio Gondim, informou que parte do material estava escondido na farmácia e outra parte na residência de Rômulo, com as notas fiscais e receituários falsificados. Os nomes e registro dos médicos que constavam nos carimbos seriam retirados pela Internet, segundo o suspeito informou no depoimento. Já as notas fiscais eram assinadas por funcionários dos postos de saúde.

DocumentosNos documentos também constavam os endereços das unidades de saúde. Oficialmente, os remédios foram entregues nos postos, mas estavam na farmácia. Os produtos possuiam o selo de Venda Proibida, porém o proprietário raspava a advertência e deixava a logomarca da farmácia dele.

Ambos foram encaminhados ao 11º DP, onde foram autuados por artigo 273, que é corromper produtos de venda proibida, o artigo 298, que é referente a falsificação de documento particular, artigo 304, uso de documento falso, e o artigo 33 que é tráfico de drogas. “Vamos tentar descobrir quem são os funcionários que estão fornecendo o medicamento para ele e para várias farmácias”, explicou a delegada.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Fortaleza tentou entrar em contato com o Secretário de Saúde do Município para colher mais informações sobre o caso, mas não conseguiu.

Fonte: Diário do Nordeste

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