Caio Souza contou após a prisão que pretendia fugir para a casa de um avô no Ceará. (Foto: Reprodução/TV Globo)
O suspeito, procurado desde a noite de segunda (10), quando a Justiça do Rio decretou sua prisão temporária, foi cercado e encontrado em uma pousada chamada Gonçalves, perto da rodoviária de Feira de Santana, no centro-norte da Bahia, por volta das 2h (3h no horário de Brasília). Ele não ofereceu resistência. O voo que levará Caio para o Rio de Janeiro está previsto para chegar ao aeroporto do Galeão às 8h40 desta quarta-feira, de onde será levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, no subúrbio da cidade.
A prisão foi efetuada pelo delegado que investiga o caso, Maurício Luciano de Almeida e Silva, da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele estava acompanhado do advogado de Caio, Jonas Tadeu, que também defende outro rapaz envolvido no caso, Fábio Raposo, que está preso no Rio.
Caio Souza contou após a prisão que pretendia fugir para a casa de um avô no Ceará, quando foi convencido por telefone pela namorada a se entregar à polícia. Apontado como responsável por acender e posicionar o rojão que causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, ele alegou logo após a prisão que não sabia que o artefato era um rojão e sim o explosivo conhecido como "cabeção de nego". Ele pediu ainda desculpas pela "morte de um trabalhador", como ele própio, sua mãe e seu pai.
Na quinta-feira (6), o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade gravava imagens de uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Centro do Rio, quando foi atingido na cabeça pelo rojão. Ele teve morte cerebral na segunda (10), depois de passar quatro dias em coma no Hospital Souza Aguiar.
De acordo com a polícia, é Caio Souza quem aparece nas imagens registradas por fotógrafos e cinegrafistas usando calça jeans e camisa cinza suada.
O Disque-Denúncia havia divulgado um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de Caio Souza, que é auxiliar de serviços gerais em uma empresa prestadora de serviço do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
Durante todo o dia, policiais fizeram buscas em várias regiões do estado para prender Caio. Segundo a polícia, a família dele mora na Baixada Fluminense. Os agentes estiveram em outros endereços, mas ele não foi encontrado no Rio.
Registros na polícia
O delegado que investiga o caso informou que foi Fabio Raposo quem apontou Caio Silva como responsável pelo disparo de rojão que atingiu o cinegrafista. O suspeito foi identificado através de uma foto mostrada a Fabio Raposo, que teria contado também que conhecia Caio de outros protestos e que o suspeito tem um perfil violento.
Caio Souza tem quatro registros na polícia do Rio. Em 2008, deu queixa dizendo ter sido agredido pelo irmão. Em 2010, foi levado duas vezes à delegacia por suspeita de porte de drogas, mas não chegou a ser acusado. E, em 2013, foi à polícia dizer que tinha sido agredido em um protesto no Centro do Rio.
Caio Souza e Fábio Raposo foram indiciados por homicídio doloso qualificado por uso de artefato explosivo e crime de explosão. Se forem condenados, podem pegar até 35 anos de prisão.
Fonte: G1
Cariri: Motoristas e cobradores revelam medo após sequência de assaltos
Robson Roque///(Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)
Com medo de represália, cobrador prefere não ser identificado (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)
“É um negócio que tá meio complicado. É uma questão da própria segurança da polícia que praticamente não existe e aqui [no terminal rodoviário] era para ter dois ou três policiais”, afirmou o motorista Flávio que há sete anos trabalha na região.
Ele lembra que o perigo maior fica direcionado na grande maioria das vezes ao cobrador de passagens já que ele está na posse destas e na linha de frente como alvo principal dos bandidos. Flávio cobrou mais segurança no terminal da empresa que fica localizado próximo à Praça Padre Cícero:
“Do ano passado para cá tem aumentado bastante e não tem horário certo não. É de manhã, de tarde, de noite. Eles não estão respeitando nem temendo mais”, finalizou.
Por volta das 22h40 do primeiro dia deste ano, um cobrador da Via Metro que preferiu não ser identificado temente represálias, teve o dinheiro das passagens além do seu celular levados em assalto, o qual ele descreve:
Assaltos
a ônibus vem acontecendo desde o primeiro dia do ano e amedrontando
motoristas e cobradores (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)
“Eu apenas perguntei se ele ia passar na catraca e ele disse: ‘porque, é obrigado?’ e logo mandou eu ficar caladinho, anunciou o assalto e já foi pedindo o dinheiro. Acho que ele estava drogado porque falou bem agressivo assim e levou o que tinha que eram quinze reais e o meu celular”, afirmou. “Me senti inseguro”, completou.
O motorista Nildo que também teve o ônibus que conduzia assaltado, falou das orientações que recebem na busca de evitar assaltos: “Se a gente suspeitar a gente realmente não para, principalmente se for a noite. O problema é que hoje a gente não conhece mais ninguém nesse mundo”.
Campos Sales-CE: Dois ex-presidiários foram mortos num intervalo de três dias
Demontier Tenório///(Foto: Agência Miséria)
Luciomar José de Oliveira, de 36 anos, tombou morto na porta da casa do seu pai. (Foto: Agência Miséria)
O acusado teria efetuado cinco tiros, mas a vítima que era apelidada por Tetê só foi alvejada com quatro morrendo no local. Segundo a polícia, Luciomar cumpriu pena por tráfico de drogas e era suspeito de envolvimento com roubos e uma tentativa de homicídio tendo deixado a Cadeia Pública de Campos Sales há uns seis meses. A tese inicial é de que a motivação do crime tenha sido vingança ou acerto de contas.
No último domingo, dia 9, o corpo do ex-presidiário José Joaquim de Alencar, de 25 anos, o Dedé, que residia em Salitre, foi encontrado em uma rua do Conjunto Santa Clara no Bairro Guarani em Campos Sales. Ele era acusado do tráfico de drogas, foi morto com um tiro na cabeça e tinha sido um dos que protagonizaram uma fuga em massa da cadeia pública daquela cidade no dia 26 de março de 2011
FARIAS BRITO – Outro corpo necropsiado nesta terça-feira no Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte foi do agricultor José Antonio Barbosa, de 61 anos, que residia no Sítio Barreiro dos Jorges na zona rural de Farias Brito. No último dia 3 de fevereiro, ele sofreu um traumatismo craniano em virtude de uma queda em sua casa, sendo socorrido para o Hospital Santo Antonio de Barbalha, onde morreu por volta das 16 horas de ontem.





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