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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Perito confirma que Caio Souza lançou rojão que matou cinegrafista









Ele identificou elementos que permitem a identificação do suspeito. (Foto: Reprodução/Jornal Nacional/TV Globo)
Na internet, em rede sociais, circulam mensagens que põem em dúvida a identificação de Caio Souza como a pessoa que posicionou o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes. A pedido do Jornal Nacional, o perito Nelson Massini examinou as imagens que levaram a polícia até o autor confesso.

O Jornal Nacional exibiu, na quarta-feira (12), fotos e vídeos registrados antes da explosão do rojão. Eles mostram a participação de Caio de Souza no protesto de quinta-feira passada. O perito Nelson Massini comparou os registros à foto tirada instantes depois do lançamento do rojão.

Repórter - A gente pode dizer que essa pessoa aí que aparece correndo, nessa foto, ela é o Caio?
Perito - Podemos dizer, sim. Tecnicamente, inclusive, podemos fazer essa afirmação. Ele é aparentemente mais gordo, mas isso é uma distorção de imagem.
Repórter - O fato de essa foto aparentar uma pessoa mais forte, mais gorda, isso não quer dizer nada?
Perito - Não, não quer dizer nada. Isso é realmente uma distorção, provavelmente pela camisa, um pouco mais solta, o movimento dele de corpo, o ângulo que a foto foi tirada, isso não deixa a menor dúvida de que é ele. Nós temos uma foto em que praticamente todo mundo está fora do peso. Inclusive o Caio. Dá a impressão que é mais gordo, está inclinado. Mas eu não tenho dúvidas.

Nelson Massini destacou a presença de pelo menos quatro elementos que, para o perito, permitem a identificação de Caio: um relógio, uma pulseira, a calça desbotada e o tênis.

Repórter - Em todas as imagens o Caio aparece com um relógio, no braço direito?
Perito - Nós destacamos isso, quer dizer, aparece com esse relógio, uma pulserinha preta no outro braço. Na cabeça, a gente não pode dar os detalhes da cabeça, porque ele está com um pano preto. Na calça, esse descolorido aqui da calça é muito evidente na perna esquerda. E um tênis que inclusive foi apreendido no local, na casa dele.

O perito também comparou a cor da pele, nas imagens registradas na Central do Brasil e na foto tirada após a explosão.

Perito - Se percebe que ele é moreno, e que aqui nestas imagens aparece um pouco mais claro até por conta da claridade. Há fotos que são em ambiente fechado, a claridade é diferente e a imagem também foi bem captada de maneira diferente, então... Essa variação de cor de pele também é possível, mas não há dúvida, por outros elementos, não é só a coloração de pele que está sendo avaliada, por outros elementos, não fica dúvida de que esse que aparece correndo é o mesmo que aparece dentro da central do Brasil.

Também foi mostrado a Nelson Massini outra imagem, publicada em redes sociais. Um homem de jeans e camisa cinza aparece em frente a PMs. Na internet, ele é apontado como a pessoa que aparece correndo depois de lançar o rojão.

Repórter - Professor, e essa outra pessoa aí, que aparece conversando com policiais militares... Tem as mesmas características do Caio?
Perito - Não, esse está até mais simples, porque já se vê que o sapato é de uma coloração diferente, a calça tem um formato descolorida, diferente, a camisa é cinza, mas é um cinza homogêneo, por igual, não tem a transpiração impregnada aqui na camisa. O cabelo, o corte é diferente, e a ausência do relógio. Então, esse aqui a cor de pele é bem mais branca do que aquele outro, apesar da iluminação, esse aqui facilmente a gente pode dizer que não tem nenhuma ligação com aquela imagem que nós temos anteriormente.
Repórter - Não é o caso?
Perito - Não é o caso.

Um homem se identificou nas redes sociais como a pessoa que aparece falando com policiais, na última imagem mostrada na reportagem. Ele diz que se chama Tomaz Cesario Alvim Martinelli e que estava na manifestação de quinta-feira passada.  Afirma também que, no momento em que a imagem foi registrada, estava pedindo à polícia que parasse de atirar bombas de gás lacrimogêneo na direção das pessoas que ajudavam o cinegrafista ferido. E se queixou do uso da imagem dele de forma imprópria. Caio de Souza já tinha admitido à repórter Bette Lucchese que foi ele quem acendeu o rojão.

Fonte: G1 Rio

Tempestade de neve deixa 17 mortos em 2 dias no sudeste dos EUA









Tempestade de neve deixa 17 mortos em 2 dias no sudeste dos EUA. (Foto: AP Photo)
Pelo menos 17 pessoas morreram e mais de 500 mil ficaram sem energia elétrica devido à passagem da tempestade "Pax" pelo sudeste dos EUA nos últimos dois dias, informaram fontes oficiais nesta quinta-feira (13).

A maioria das mortes se deve a acidentes de trânsito provocados pelo acúmulo de gelo e neve em estradas dos estados do Texas, do Mississipi e da Carolina do Norte.

Já na Geórgia, pelo menos duas mortes ocorreram por hipotermia.

Três das mortes ocorreram em San Angelo (Texas). Uma ambulância perdeu o controle na pista escorregadia, tombou e pegou fogo quando levava um paciente a um hospital próximo.

Cerca de 100 brasileiros que voltavam de Orlando para São Paulo passaram a noite no aeroporto internacional de Charlotte, no estado de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, após a neve e o mau tempo terem provocado atrasos nos voos.

Apesar de o governador da Carolina do Norte, Pat McCrory, ter declarado estado de emergência desde terça-feira, milhares de motoristas ficaram retidos nas principais estradas da região e muitos abandonaram seus veículos por não poderem continuar a trafegar devido à força da tempestade.

McCrory pediu nesta quinta aos moradores do estado que não saiam de casa a não ser por uma emergência. Na Carolina do Norte, foram registradas três mortes, sendo duas em acidentes de trânsito e uma por causa da queda de uma árvore.

Atlanta, onde há duas semanas uma nevasca deixou mais de cinco centímetros de neve acumulados nas ruas, esteve melhor preparada nesta ocasião.

Outra consequência desta tempestade hoje foi o cancelamento de 6.500 voos com destino a ou procedentes de cidades castigadas por "Pax", enquanto outros 2.000 sofreram grandes atrasos.

A empresa que administra o serviço de trens, Amtrak, também cancelou a operação de vários trajetos.

Mais de 2.300 militares da Guarda Nacional foram mobilizados em sete estados, da Geórgia até Delaware, para ajudar os serviços de emergência.

O governador do estado de Connecticut, Dannel Malloy, decretou estado emergência para receber a ajuda dos serviços federais.

"A neve abundante continuará caindo no nordeste do país, mas começará a diminuir do sul até o norte durante a manhã de sexta-feira", afirmou o serviço de meteorologia americano.

Fonte: G1, com agência EFE


Matança de mulheres em Janeiro no Cariri se igualou ao mês de dezembro

Demontier Tenório///(Foto: Reprodução/Cícero Valério/Agência Miséria)
Pipiu foi a primeira mulher morta este ano no Cariri. (Foto: Reprodução/Cícero Valério/Agência Miséria)
Um levantamento feito pelo Site Miséria mostra um número de homicídios contra mulheres equiparado na comparação dos últimos dois meses na região do Cariri. Tanto em dezembro do ano passado quanto em janeiro deste ano três pessoas do sexo feminino foram mortas. Todavia, se a comparação for feita em relação a janeiro de 2013 a estatística revela um aumento considerável, pois nenhuma havia sido assassinada até então.

Isso mostra então que o ano começou mais violento ma direção das mulheres. Em dezembro os homicídios ocorreram nos municípios de Nova Olinda, Juazeiro do Norte e Aurora. Já este ano foram duas em Juazeiro do Norte e a outra em Araripe. No último dia 12 de janeiro, Raimunda Martins Leite, de 31 anos, a Pipiu, que residia na Rua Francisco Filgueiras Cruz (Timbaúbas) em Juazeiro, foi morta a tiros na porta de casa o que pode ter sido por engano.

Dois dias após, Lídia Maria Moreira da Silva, de 32 anos, foi morta com duas facadas no pescoço em sua residência nas Casas Populares do Distrito de Pajeú em Araripe. Já no dia 26 de janeiro, Cícera Apoliana Gonçalves de Souza, de 21 anos, que residia na Rua Otílio Gomes de Souza, 408 (Leandro Bezerra), foi morta a tiros na Churrascaria Vila Nova que funciona na Rua Joaquim Leandro de Sousa (Pedrinhas) por dois homens que chegaram em um carro.

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