Madson Vagner
O vereador Capitão Vieira (PTN) foi eleito com 14 dos 21 votos, numa
sessão que contou com sete abstenções. (Foto: Cícero Valério/Agência
Miséria)
Uma liminar do juiz substituto da 2ª Vara Cível de Juazeiro do Norte,
Luiz Sávio Ferreira Bringel, garantiu a realização da eleição para
quatro dos seis cargos vagos da mesa diretora da Câmara de Juazeiro. O
vereador Capitão Vieira (PTN) foi eleito com 14 dos 21 votos, numa
sessão que contou com sete abstenções.
A eleição, agenda para a sessão de 4 de fevereiro, tinha sido prorrogada por 60 dias, após um acordo entre o presidente interino Darlan Lôbo (PMDB) e o vereador Tarso Magno (PR), autor da ação que pediu a realização da eleição, após as renuncias dos titulares em dezembro de 2013. A decisão, motivada por denúncias de compra de votos, foi entregue ao Ministério Público do Estado (MP-CE) na segunda-feira (03).
O vereador Darlan Lôbo que, a exemplo do vereador Gledson Bezerra (PTB), acabou retirando o nome da disputa, requereu o áudio e a Ata da sessão, segundo ele, para analisar um possível pedido de anulação da eleição. O vereador Capitão Vieira, novo presidente, pediu co-autoria do requerimento.
Antes da eleição vários vereadores se pronunciaram sobre a polêmica que ganhou repercussão nos últimos dias. Tarso Magno ressaltou que o processo eleitoral estava maculado pelas denúncias. “Teríamos que esperar a investigação do Ministério Público para votarmos de cabeça erguida,” disse Tarso.
A eleição, agenda para a sessão de 4 de fevereiro, tinha sido prorrogada por 60 dias, após um acordo entre o presidente interino Darlan Lôbo (PMDB) e o vereador Tarso Magno (PR), autor da ação que pediu a realização da eleição, após as renuncias dos titulares em dezembro de 2013. A decisão, motivada por denúncias de compra de votos, foi entregue ao Ministério Público do Estado (MP-CE) na segunda-feira (03).
O vereador Darlan Lôbo que, a exemplo do vereador Gledson Bezerra (PTB), acabou retirando o nome da disputa, requereu o áudio e a Ata da sessão, segundo ele, para analisar um possível pedido de anulação da eleição. O vereador Capitão Vieira, novo presidente, pediu co-autoria do requerimento.
Antes da eleição vários vereadores se pronunciaram sobre a polêmica que ganhou repercussão nos últimos dias. Tarso Magno ressaltou que o processo eleitoral estava maculado pelas denúncias. “Teríamos que esperar a investigação do Ministério Público para votarmos de cabeça erguida,” disse Tarso.
Para Gledson Bezerra, o momento vivido pela Câmara não era propício para a eleição. (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Para Gledson Bezerra, o momento vivido pela Câmara não era propício para a eleição. “Fui o primeiro a pedir que o Regimento Interno da Casa fosse cumprido e a eleição realizada, mas é preciso que antes as denúncias sejam apuradas,” disse Gledson, ressaltando que estava retirando o nome da disputa por não se sentir a vontade para participar da eleição.
O vereador Cláudio Luz (PT) afirmou que da forma em que está, a Câmara não representa o povo de Juazeiro. Já Normando Sóracles (PSL), disse que seria melhor resolver todas as pendências para depois eleger uma nova mesa diretora. “O problema é que a polêmica não termina com a eleição da mesa. Esse é um filme de longa metragem e agora que estamos no trailer,” disse Normando.
Em pronunciamento, Darlan afirmou estar sendo tirado da presidência
justamente porque não estava roubando. (Foto: Cícero Valério/Agência
Miséria)
Em pronunciamento, Darlan afirmou estar sendo tirado da presidência justamente porque não estava roubando. Ele voltou a afirmar que a eleição custaria R$ 400 mil reais, mas que decidiu não pagar. “Aqui (presidência) é lugar para quem rouba. Como não roubei, nem deixei roubar, estou sendo colocado para fora,” disse.
O novo presidente disse vai procurar a harmonia entre os vereadores e que pretende fazer um mandato transparente. “Quero enaltecer o trabalho do vereador Darlan Lôbo e dizer que vou continuar fazendo as prestações de contas e respeitando povo de Juazeiro,” disse Capitão Vieira. Sobre as denúncias de compra de votos Capitão Vieira disse que vai se pronunciar no momento certo.
Em entrevista no fim da sessão, Darlan chegou a creditar a Capitão Vieira a ameaça que sofreu na manhã dessa quinta-feira (06). Capitão Vieira disse apenas que desconhece a acusação.
Na eleição da mesa foram eleitos ainda os vereadores Antônio Cledmilson (2º vice-presidente), Claudionor Mota (1º secretário) e Zé Ivan Leiteiro (3º secretário).
Veja como votaram os vereadores:
Em Capitão Vieira: Mara Torres, Danty Benedito, Cledmilson, Zé de Amélia Júnior, Sargento Firmino, Adauto Araújo, Claudionor Mota, Preto Macedo, Zé Ivan, Bertran Rocha, Sargento Nivaldo, Didi de Amarílio e Rita Monteiro.
Abstenções: Gledson Bezerra, Tarso Magno, Normando Sóracles, Cláudio Luz, Alberto Costa, João Borges e Darlan Lôbo.
Cinegrafista é ferido na cabeça durante protesto contra tarifa
O repórter cinematográfico da Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, que
ficou gravemente ferido na cabeça nesta quinta-feira (6) durante um
protesto no Centro do Rio continua internado no Hospital Souza Aguiar.
Ele teve afundamento de crânio, passou por uma cirurgia de
aproximadamente quatro horas e seu estado de saúde é grave. Como mostrou
o Bom Dia Rio, outras seis pessoas também foram levadas para o
hospital; cinco delas já tiveram alta. De acordo com a Secretaria
Municipal de Saúde, outro homem, que não teve a identidade revelado,
continua internado, mas não corre risco de morrer.
No fim da tarde, cerca de mil pessoas se reuniram pacificamente na Igreja da Candelária. O protesto foi contra o aumento da tarifa de ônibus que passa, neste sábado, de R$ 2,75 para R$ 3 reais. O reajuste é de 9,09%. Estudantes, integrantes de partidos políticos e black blocs caminharam em direção à Central do Brasil.
Dentro da estação de trem, mascarados subiram nas catracas. Algumas delas foram quebradas. Houve confronto com a Polícia Militar, e muita correria. Passageiros se sentiram mal. Outros fugiam do tumulto.
Do lado de fora, mais confusão. Um grupo atirou paus e pedras nos PMs. Os policiais lançaram bombas de efeito moral. Vândalos arrancaram placas de metal para usar como escudo e chutaram tapumes.
Fotos da Agência Globo mostram o momento em que o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, é atingido na cabeça. (Veja ao lado)
O cinegrafista está em pé, com a câmera no ombro, trabalhando no meio da praça. No primeiro registro, vê-se um rastro de fogo com faíscas perto das costas dele.
À direita, a foto mostra uma explosão sobre a cabeça do funcionário. Uma grande quantidade de fogo se espalha. Na imagem abaixo, à esquerda, ele se curva, ainda com a câmera no ombro, e é possível ver muita fumaça.
Momentos depois, o repórter cinematográfico da TV Globo, Júnior Alves, se aproxima e registra a imagem do cinegrafista da Bandeirantes caído no chão.
A TV Globo não conseguiu encontrar testemunhas que contassem de onde partiu a bomba – se foi da polícia ou de vândalos.
O comandante do 5º Batalhão Luis Henrique Marinho passou a seguinte informação para a assessoria de imprensa da PM: ele disse que estava a 30 metros do local onde o cinegrafista foi atingido e afirmou ter visto pessoas vestidas de preto lançarem morteiros. Ainda de acordo com o comandante, um desses explosivos caiu na cabeça do funcionário da TV Bandeirantes.
No início da madrugada desta sexta-feira, a Secretaria de Saúde informou que a cirurgia do cinegrafista Santiago Andrade foi concluída e a hemorragia no ferimento da cabeça, controlada. Ele continua em estado grave, no CTI.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota repudiando a agressão ao cinegrafista da Bandeirantes. A Abraji informa que ainda não se sabe quem disparou o artefato – se policiais ou manifestantes. Afirma também que é necessária uma apuração rápida do que ocorreu para que procedimentos sejam revistos e para que o estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e o jornalista.
A TV Bandeirantes também divulgou nota, informando que o cinegrafista Santiago Andrade foi ferido na cabeça por um artefato – e que não se sabe, por enquanto, se por uma bomba de gás lacrimogêneo ou de fabricação caseira. O comunicado diz também que a Band espera no hospital, junto à família de Santiago, os resultados da cirurgia.
A TV Globo também lamenta profundamente o episódio e acompanhará de perto o caso até que tudo seja esclarecido. E se solidariza com a família do cinegrafista da Bandeirantes, Santiago Andrade.
Fonte: G1 Rio
No fim da tarde, cerca de mil pessoas se reuniram pacificamente na Igreja da Candelária. O protesto foi contra o aumento da tarifa de ônibus que passa, neste sábado, de R$ 2,75 para R$ 3 reais. O reajuste é de 9,09%. Estudantes, integrantes de partidos políticos e black blocs caminharam em direção à Central do Brasil.
Dentro da estação de trem, mascarados subiram nas catracas. Algumas delas foram quebradas. Houve confronto com a Polícia Militar, e muita correria. Passageiros se sentiram mal. Outros fugiam do tumulto.
Do lado de fora, mais confusão. Um grupo atirou paus e pedras nos PMs. Os policiais lançaram bombas de efeito moral. Vândalos arrancaram placas de metal para usar como escudo e chutaram tapumes.
Fotos da Agência Globo mostram o momento em que o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, é atingido na cabeça. (Veja ao lado)
O cinegrafista está em pé, com a câmera no ombro, trabalhando no meio da praça. No primeiro registro, vê-se um rastro de fogo com faíscas perto das costas dele.
À direita, a foto mostra uma explosão sobre a cabeça do funcionário. Uma grande quantidade de fogo se espalha. Na imagem abaixo, à esquerda, ele se curva, ainda com a câmera no ombro, e é possível ver muita fumaça.
Momentos depois, o repórter cinematográfico da TV Globo, Júnior Alves, se aproxima e registra a imagem do cinegrafista da Bandeirantes caído no chão.
A TV Globo não conseguiu encontrar testemunhas que contassem de onde partiu a bomba – se foi da polícia ou de vândalos.
O comandante do 5º Batalhão Luis Henrique Marinho passou a seguinte informação para a assessoria de imprensa da PM: ele disse que estava a 30 metros do local onde o cinegrafista foi atingido e afirmou ter visto pessoas vestidas de preto lançarem morteiros. Ainda de acordo com o comandante, um desses explosivos caiu na cabeça do funcionário da TV Bandeirantes.
No início da madrugada desta sexta-feira, a Secretaria de Saúde informou que a cirurgia do cinegrafista Santiago Andrade foi concluída e a hemorragia no ferimento da cabeça, controlada. Ele continua em estado grave, no CTI.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota repudiando a agressão ao cinegrafista da Bandeirantes. A Abraji informa que ainda não se sabe quem disparou o artefato – se policiais ou manifestantes. Afirma também que é necessária uma apuração rápida do que ocorreu para que procedimentos sejam revistos e para que o estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e o jornalista.
A TV Bandeirantes também divulgou nota, informando que o cinegrafista Santiago Andrade foi ferido na cabeça por um artefato – e que não se sabe, por enquanto, se por uma bomba de gás lacrimogêneo ou de fabricação caseira. O comunicado diz também que a Band espera no hospital, junto à família de Santiago, os resultados da cirurgia.
A TV Globo também lamenta profundamente o episódio e acompanhará de perto o caso até que tudo seja esclarecido. E se solidariza com a família do cinegrafista da Bandeirantes, Santiago Andrade.
Fonte: G1 Rio




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