Daniel Justino da Silva foi capturado em um apartamento na Granja Portugal, em Fortaleza (Foto: Diário do Nordeste)
Mais um homem suspeito de envolvimento no sequestro do gerente do Banco
do Brasil de Massapê e seus familiares, ocorrido no mês de julho, foi
capturado pela Polícia. Daniel Justino da Silva, apontado como membro da
quadrilha do ´Chico Justino´, foi detido em Fortaleza por mandado de
prisão emitido pela 1ª Vara Criminal de Sobral.
A operação que culminou na prisão de Daniel foi executada por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), em parceria com a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Em coletiva de imprensa realizada ontem na DRF, os delegados Eduardo Tomé, adjunto da especializada, e Diego Barreto, apresentaram detalhes da prisão de Daniel. De acordo com os delegados, a captura do homem representa um "duro golpe" no grupo criminoso, que é investigado por diversos crimes no Ceará e no Nordeste.
"Daniel foi identificado pelas vítimas. Sua localização foi fornecida por populares, que colaboraram com a operação desde o primeiro dia, quando a família do gerente do banco foi feita refém", disse Barreto.
Tomé frisou o trabalho conjunto das forças policiais para a obtenção do resultado positivo ao final da operação. "Desenvolvemos as investigações em conjunto ainda com a Delegacia Regional de Sobral, identificando esta associação criminosa que agia não só no Ceará mas também em outros estados. Sabendo o paradeiro de Daniel, solicitamos o mandado de prisão. Entretanto, descobrimos que ele já era foragido, tendo um mandado já expedido pela 2ª Vara de Execuções Penais de Fortaleza por roubo, associação criminosa e homicídio", disse.
Daniel foi preso na última sexta-feira (19) em um apartamento localizado na Rua Oscar Araripe, bairro Granja Portugal, em Fortaleza.
Quadrilha
Os delegados destacaram que a quadrilha à qual Daniel é suspeito de fazer parte é considerada bastante perigosa, com atuação, principalmente, em crimes contra instituições financeiras.
O líder do grupo seria Francisco Lopes Justino, o ´Chico Justino´, preso em 27 de agosto. Ele é irmão de Francisco Gilson Lopes Justino, o ´Gilson Meia Luz´, tido pela Polícia como um dos principais assaltantes de bancos do Ceará, e que também está preso.
´Chico Justino´ foi detido em Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), na companhia de outros dois homens, identificados como Daniel Lopes de França e Antônio Jairo Leite, todos suspeitos de participação em assaltos a banco.
Com a prisão de Daniel, a DRF afirma que outras três pessoas ainda estão sendo procuradas, apontadas como envolvidas nos crimes cometidos pelo grupo, em especial, o sequestro da família do gerente do banco.
Sequestro
Segundo a Polícia, o grupo criminoso de ´Chico Justino´ invadiu a residência do gerente do Banco do Brasil de Massapê, localizada no bairro do Junco, em Sobral, a 240 quilômetros de Fortaleza, por volta de 0h do último dia 15 de julho.
Em poder dos bandidos, ficaram seis pessoas, incluindo a mãe e o filho do gerente. Populares perceberam a movimentação e avisaram a Polícia.
Os criminosos decidiram libertar os reféns antes da chegada dos policiais, após serem avisados por informantes, e fugiram sem levar nada.
Fonte: Diário do Nordeste
A operação que culminou na prisão de Daniel foi executada por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), em parceria com a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Em coletiva de imprensa realizada ontem na DRF, os delegados Eduardo Tomé, adjunto da especializada, e Diego Barreto, apresentaram detalhes da prisão de Daniel. De acordo com os delegados, a captura do homem representa um "duro golpe" no grupo criminoso, que é investigado por diversos crimes no Ceará e no Nordeste.
"Daniel foi identificado pelas vítimas. Sua localização foi fornecida por populares, que colaboraram com a operação desde o primeiro dia, quando a família do gerente do banco foi feita refém", disse Barreto.
Tomé frisou o trabalho conjunto das forças policiais para a obtenção do resultado positivo ao final da operação. "Desenvolvemos as investigações em conjunto ainda com a Delegacia Regional de Sobral, identificando esta associação criminosa que agia não só no Ceará mas também em outros estados. Sabendo o paradeiro de Daniel, solicitamos o mandado de prisão. Entretanto, descobrimos que ele já era foragido, tendo um mandado já expedido pela 2ª Vara de Execuções Penais de Fortaleza por roubo, associação criminosa e homicídio", disse.
Daniel foi preso na última sexta-feira (19) em um apartamento localizado na Rua Oscar Araripe, bairro Granja Portugal, em Fortaleza.
Quadrilha
Os delegados destacaram que a quadrilha à qual Daniel é suspeito de fazer parte é considerada bastante perigosa, com atuação, principalmente, em crimes contra instituições financeiras.
O líder do grupo seria Francisco Lopes Justino, o ´Chico Justino´, preso em 27 de agosto. Ele é irmão de Francisco Gilson Lopes Justino, o ´Gilson Meia Luz´, tido pela Polícia como um dos principais assaltantes de bancos do Ceará, e que também está preso.
´Chico Justino´ foi detido em Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), na companhia de outros dois homens, identificados como Daniel Lopes de França e Antônio Jairo Leite, todos suspeitos de participação em assaltos a banco.
Com a prisão de Daniel, a DRF afirma que outras três pessoas ainda estão sendo procuradas, apontadas como envolvidas nos crimes cometidos pelo grupo, em especial, o sequestro da família do gerente do banco.
Sequestro
Segundo a Polícia, o grupo criminoso de ´Chico Justino´ invadiu a residência do gerente do Banco do Brasil de Massapê, localizada no bairro do Junco, em Sobral, a 240 quilômetros de Fortaleza, por volta de 0h do último dia 15 de julho.
Em poder dos bandidos, ficaram seis pessoas, incluindo a mãe e o filho do gerente. Populares perceberam a movimentação e avisaram a Polícia.
Os criminosos decidiram libertar os reféns antes da chegada dos policiais, após serem avisados por informantes, e fugiram sem levar nada.
Fonte: Diário do Nordeste
Salário não dá para pagar tudo, segundo 67% dos consumidores
Despesas com alimentação são o que mais pesam no bolso do consumidor.
Além disso, custo com gasolina, bebidas alcoólicas e internet são alguns
dos gastos mais difíceis de cortar do orçamento (Foto: Alana
Andrade/Diário do Nordeste)
Fazer os gastos caberem no orçamento familiar é uma tarefa cada vez mais
difícil para os consumidores. Para muitos, o dinheiro acaba antes do
fim do mês e o salário não é suficiente para pagar todas as contas,
principalmente quando se tem despesas fixas com alimentação, moradia,
telefone entre outras. Em enquete realizada no site do Diário do
Nordeste, por exemplo, 67% dos consumidores afirmaram não ganhar o
suficiente para suprir todos os gastos do mês.
Para o economista Alex Araújo, quando o salário não é o bastante para pagar as contas, é necessário repensar as atitudes e tentar orientar os gastos de acordo com o que ganha para deixar o orçamento o mais equilibrado possível. "Esse controle é fundamental, principalmente levando em conta que surgiram novas despesas com celular, internet e transporte", analisa.
Conforme o economista, o grande problema está na falta da chamada educação financeira. "Cerca de 55% da receita de um família são destinados para despesas fixas mensais, restando menos da metade para outras dívidas, lazer e eventuais despesas", complementa.
O economista afirma que o que acontece agora é reflexo do fenômeno de inclusão de pessoas no mercado de consumo. "É importante para o consumidor repensar os gastos e sair detalhando tudo para criar um hábito financeiro mais rigoroso".
Corte de gastos
No entanto, fazer o controle financeiro, organizar o orçamento familiar e eliminar gastos supérfluos ainda é tarefa difícil para muitas pessoas. Em outra enquete realizada, ontem, na fan page do Diário do Nordeste no Facebook, internautas destacaram que as contas da casa com alimentação, educação e saúde são os itens mais difíceis de serem cortados dos gastos mensais. Além disso, despesas com gasolina, bebidas alcoólicas e internet foram outros itens citados pela maioria das pessoas como sendo difícil de eliminar dos gastos no mês. "Se o orçamento familiar está desequilibrado, é preciso fazer cortes. Essa é a solução imediata. A longo prazo, infelizmente, as pessoas precisam repensar todos as contas. Às vezes é preciso abrir mão de uma coisa, para ter outra", acrescenta Araújo.
Para ele, o que mais preocupa atualmente é a dificuldade dos consumidores para dar conta do pagamento de despesas essenciais para o dia a dia. "É muito preocupante, pois revela uma dificuldade de dar conta do que é básico para a sobrevivência", destaca Araújo, ressaltando que boa parte da população costuma gastar tudo o que ganha.
Ele ressalta ainda que economias nas pequenas despesas do dia a dia podem fazer a diferença no fim do mês, como contas de telefone, água e luz. "Além disso, os consumidores também podem rever gastos com o pacote de TV por assinatura e refeições fora de casa", sugere.
Mudança de atitude
Para controlar os gastos, o motorista Hezilberto Gonçalves, que possui orçamento familiar de pouco mais de mil reais, passou a racionalizar as compras de alimentos no supermercado. Além disso, ele também começou a pesquisar o preço dos produtos comprados. "Agora, tenho uma base de tudo que vou comprar por mês e, a partir disso, já sei onde encontrar os melhores preços para cada coisa", conta. Acabar com as compras por impulso foi outra medida adotada pelo consumidor. Ele conta que costumava separar uma quantia para despesas inesperadas, mas acabava gastando diante de promoções e descontos. "Deixava um dinheiro guardado para o caso do carro quebrar, por exemplo, mas antes do fim do mês gastava com coisas supérfluas. Parei com isso e acabei mantendo um dinheiro guardado".
Salário mínimo
Mesmo com a prática de controle financeiro dos consumidores, o salário mínimo ainda está longe do ideal. Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que para suprir as despesas básicas, o salário mínimo necessário, calculado para agosto de 2014 deveria ser de R$ 3.019,07. "Infelizmente ainda será preciso muito para chegarmos a isso", diz Alex Araújo.
Mais informações
Sites e aplicativos que ajudam no controle das finanças:
www.meudinheiroweb.com.br
www.minhaseconomias.com.br
www.srdinheiro.com.br
Fonte: Diário do Nordeste
Para o economista Alex Araújo, quando o salário não é o bastante para pagar as contas, é necessário repensar as atitudes e tentar orientar os gastos de acordo com o que ganha para deixar o orçamento o mais equilibrado possível. "Esse controle é fundamental, principalmente levando em conta que surgiram novas despesas com celular, internet e transporte", analisa.
Conforme o economista, o grande problema está na falta da chamada educação financeira. "Cerca de 55% da receita de um família são destinados para despesas fixas mensais, restando menos da metade para outras dívidas, lazer e eventuais despesas", complementa.
O economista afirma que o que acontece agora é reflexo do fenômeno de inclusão de pessoas no mercado de consumo. "É importante para o consumidor repensar os gastos e sair detalhando tudo para criar um hábito financeiro mais rigoroso".
Corte de gastos
No entanto, fazer o controle financeiro, organizar o orçamento familiar e eliminar gastos supérfluos ainda é tarefa difícil para muitas pessoas. Em outra enquete realizada, ontem, na fan page do Diário do Nordeste no Facebook, internautas destacaram que as contas da casa com alimentação, educação e saúde são os itens mais difíceis de serem cortados dos gastos mensais. Além disso, despesas com gasolina, bebidas alcoólicas e internet foram outros itens citados pela maioria das pessoas como sendo difícil de eliminar dos gastos no mês. "Se o orçamento familiar está desequilibrado, é preciso fazer cortes. Essa é a solução imediata. A longo prazo, infelizmente, as pessoas precisam repensar todos as contas. Às vezes é preciso abrir mão de uma coisa, para ter outra", acrescenta Araújo.
Para ele, o que mais preocupa atualmente é a dificuldade dos consumidores para dar conta do pagamento de despesas essenciais para o dia a dia. "É muito preocupante, pois revela uma dificuldade de dar conta do que é básico para a sobrevivência", destaca Araújo, ressaltando que boa parte da população costuma gastar tudo o que ganha.
Ele ressalta ainda que economias nas pequenas despesas do dia a dia podem fazer a diferença no fim do mês, como contas de telefone, água e luz. "Além disso, os consumidores também podem rever gastos com o pacote de TV por assinatura e refeições fora de casa", sugere.
Mudança de atitude
Para controlar os gastos, o motorista Hezilberto Gonçalves, que possui orçamento familiar de pouco mais de mil reais, passou a racionalizar as compras de alimentos no supermercado. Além disso, ele também começou a pesquisar o preço dos produtos comprados. "Agora, tenho uma base de tudo que vou comprar por mês e, a partir disso, já sei onde encontrar os melhores preços para cada coisa", conta. Acabar com as compras por impulso foi outra medida adotada pelo consumidor. Ele conta que costumava separar uma quantia para despesas inesperadas, mas acabava gastando diante de promoções e descontos. "Deixava um dinheiro guardado para o caso do carro quebrar, por exemplo, mas antes do fim do mês gastava com coisas supérfluas. Parei com isso e acabei mantendo um dinheiro guardado".
Salário mínimo
Mesmo com a prática de controle financeiro dos consumidores, o salário mínimo ainda está longe do ideal. Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que para suprir as despesas básicas, o salário mínimo necessário, calculado para agosto de 2014 deveria ser de R$ 3.019,07. "Infelizmente ainda será preciso muito para chegarmos a isso", diz Alex Araújo.
Mais informações
Sites e aplicativos que ajudam no controle das finanças:
www.meudinheiroweb.com.br
www.minhaseconomias.com.br
www.srdinheiro.com.br
Fonte: Diário do Nordeste
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