Marcelo e Angela conversam no jardim, quando Vanessa se aproxima para
tirar satisfação com o brother. "Eu queria saber. Você falou que a minha
parada com a Clara é meio forçada?", questiona a sister. O
administrador responde que essa opinião foi dada por Cássio e que ele só
ouviu. "Dele eu não quero saber. E você?", continua a sister. "Não sei.
Nunca parei para pensar. Se está fazendo de propósito ou não está. São
vocês, não me incomodam", responde Marcelo.
"O que chegou para mim é que você tinha falado que era forçado e que até
você falou de mim", insiste a modelo. "Se eu falei de você, pode ter
sido de afinidade. Eu escutei ele falar, mas não tenho opinião. Senão eu
falaria", explica ele.
"Van, não fica remoendo essas história", aconselha Angela. "Eu não ligo
para o que as pessoas falam. Mas eu quero saber se é verdade. Quando é
verdade, me incomoda um pouco. Meus amigos sabem que o que aconteceu não
é novidade. Eu prefiro ir na raiz do que ficar comentando e fazendo
fofoquinha", diz.
"Às vezes eu acho que você pode se prejudicar. Você tem que fazer o que
você tem vontade, assim como Cássio tem direito de achar qualquer coisa.
Às vezes você fica com raiva e pode te prejudicar. Você tem que
respirar fundo. Eu já te vi resmungando um monte de vezes. Será que vale
à pena ficar com esse estresse?", continua Angela. "Eu gosto de
conversar, mas não tenho sangue de barata. Não vou ficar ouvindo
moleque!", completa Vanessa.
Ação da PM em busca de bandidos que atiraram contra UPP tem seis mortos e sete feridos
Seis dos dez suspeitos baleados no Morro do Juramento, em Vicente de
Carvalho, na Zona Norte do Rio, durante uma operação do 41º BPM (Irajá),
na manhã desta terça-feira, morreram. Outros quatro feridos foram
atendidos no Hospital Salgado Filho, no Méier. Entre eles estão o
terceiro sargento Vinícius Teles de Oliveira, atingido na panturrilha
esquerda, e o cabo Mauro Batista dos Santos, baleado na coxa esquerda.
Os dois PMs passam bem.
Foram apreendidos no Juramento quatro fuzis, duas pistolas, 11
carregadores 556, cinco granadas, um colete à prova de balas. Três
pessoas foram detidas.
A ação desta terça visava a localizar os bandidos responsáveis pelo
ataque contra a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Parque
Proletário, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, também na Zona
Norte, no domingo à tarde. Um Fiat Idea usado pelos criminosos na
ocasião foi encontrado no Juramento nesta segunda, o que motivou a
operação. O carro foi reconhecido por policiais da UPP.
Durante o ataque no Parque Proletário, a soldado Alda Rafael Castilho,
de 27 anos, morreu. O também soldado Marcelo Giliardi foi baleado na
perna. Ele foi submetido a uma cirurgia no Hospital Central da PM, no
Estácio, Zona Norte, e permanece internado em estado estável. Dois
moradores foram atingidos por balas perdidas. Um deles já teve alta. Já
Elaine Marques Ribeiro continua internada no Hospital Getúlio Vargas, na
Penha, em estado grave.
Na Zona Oeste, três baleados
Além do Juramento, a Polícia Militar faz ações também em outras
comunidades na Zona Oeste, todas elas à procura de responsáveis pelo
ataque contra a UPP. Nas favelas do Rola e de Antares, em Santa Cruz,
dois suspeitos ficaram feridos em troca de tiros com policiais do 27°BPM
(Santa Cruz). Eles foram levados para o Hospital Pedro II. Outros
homens dois foram presos. Houve apreensão de uma pistola e uma mochila
com drogas ainda não contabilizadas. A ocorrência foi encaminhada para a
36ª DP (Santa Cruz).
No Morro do Banco, no Itanhangá, policiais militares do 31°BPM (Recreio)
prenderam três suspeitos e detiveram outros dois. Foram apreendidas uma
pistola e drogas. Já na comunidade 48, na Vila Kennedy, um homem ficou
ferido em confronto com equipes do 14°BPM (Bangu). Dois homens foram
presos. Foi encontrado um fuzil AR-15.
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