PM'S TREINADOS PARA AGIR CONTRA TUMULTOS NA COPA
Governo gastará meio milhão de reais na compra de munições não-letais para treinar policiais e bombeiros
O
Governo do Estado, através da Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social (SSPDS), empregou recursos da ordem de R$ 500 mil para a compra
de munições não-letais a serem empregadas no treinamento de policiais
civis e militares e bombeiros. A tropa vai ser preparada para enfrentar
eventuais manifestações de rua durante a Copa do Mundo de 2014.
Entre
o material que será empregado no treinamento estão artefatos utilizados
para a dispersão de tumultos de rua, como gás lacrimogêneo, spray de
pimenta, balas de borracha e granas luz-e-som.
Em
nota, porém, a SSPDS descartou o emprego do material adquirido em
possíveis tumultos de rua como os que foram registrados na Capital
cearense durante a Copa das Confederações, em junho último.
Para treinamento
Conforme
a nota da SSPDS, a aquisição dos equipamentos e munições "tem como
objeto estruturar a Academia Estadual da Segurança Pública (Aesp) em
ações destinadas à capacitação dos profissionais de Segurança Pública
para a Copa do Mundo", informou o órgão em nota.
Durante
os tumultos ocorridos no dia 19 de junho, quando a Seleção brasileira
jogou na Arena Castelão contra a equipe do México, houve uma sequência
de confrontos entre a PM e dezenas de manifestantes nas avenidas
Deputado Paulino Rocha e Alberto Craveiro, além da BR-116. Na ocasião,
faltou munição não-letal para a tropa do Batalhão de Polícia de Choque e
para outras unidades da PM empregadas na operação.
Foi
necessário o Governo do Estado recorrer ao Exército em Fortaleza e, em
seguida, um avião fretado seguir às pressas à Brasília para apanhar mais
material anti-tumulto, como granas de gás lacrimogêneo e balas de
borracha para conter o avanço violento dos manifestantes que pretendiam
chegar à Arena Castelão e impedir a entrada de torcedores no estádio.
O
tumulto durou cerca de cerca de seis horas ininterruptas e a PM teve
que contar com o apoio de tropas da Força Nacional de Segurança (FNS) e
da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em barreiras montadas nas duas
avenidas e na rodovia.
Entre
o material comprado pela SSPDS estão, 90 espargidores de pimenta
Max-Grande (R$ 45.842,40), 100 espargidores e agente lacrimogêneo
Max-Grande (R$ 50.9360), 137 cartuchos plásticos calibre 12 com projétil
de borracha (R$ 3.288,00), 130 cartuchos de calibre 38.1 com 12 balas
de borrachas cada (R$ 19.462,30), 130 granadas de treinamento
reutilizadas (R$ 20.703,80), 60 granadas explosivas de adentramento
reutilizáveis, kit com cinco refis (R$ 17.697,00), 100 cartuchos com
jato direto de pimenta (R$ 6.787,00), 40 projéteis de calibre 38.1 com
carga múltipla de emissão lacrimogênea (R$ 9.852,00), e 50 granadas
lacrimogêneas tríplice (R$ 11.069,00) e 50 granadas de efeito moral (R$
9.850,00).
FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA
FONTE: DN
Mulher doa córnea após ter olho arrancado pelo filho no Paraná
A mulher que teve o olho arrancado pelo filho doou a cornéa para um
paciente que estava na fila de espera pelo transplante (Foto: Eliandro
Piva)
Na tarde desta sexta-feira (13), Maria de Lourdes Dechechi, 47 anos,
contou à reportagem que está bem. Já em casa e de repouso, ela agora
passa por um período de adaptação à nova vida. "É como se fosse uma
cirurgia. Preciso ficar de repouso absoluto. Dores não sinto porque
tenho colírios anestésicos", disse.
Ela disse que ao ser informada pela equipe médica que não teria condições de ter o olho reimplantado preferiu optar pela doação. "Quando cheguei no hospital, achei que meu olho estava cortado. Imagine? Quando me falaram que o globo ocular estava intacto falei que faria a doação. A gente tem uma ilusão que o corpo é da gente e não sabemos os planos que Deus tem para nós", comentou.
O filho dela, um jovem de 19 anos, tem um tipo raro de autismo e passa por tratamento. Ele está internado numa clínica. "Meu filho não é drogado, não é viciado e nem alcoólatra. É uma pessoa que tem problema neurológico sério, que toma medicações e de vez em quando entra em surto", afirmou a mulher, que ainda busca ajuda do Ministério Público (MP) para garantir ajuda para o tratamento do filho.
O médico oftalmologista Noboru Yagui explicou que a córnea é um tipo de órgão que não pode ser reimplantado. "A lesão arrebentou todos os nervos ópticos e não seria possível religá-los", disse. O tipo de transplante entre vivos é raro. "Normalmente não existe, aconteceu esse acidente, a paciente doou e a córnea foi reaproveitada", afirmou.
Fonte: CGN
Ela disse que ao ser informada pela equipe médica que não teria condições de ter o olho reimplantado preferiu optar pela doação. "Quando cheguei no hospital, achei que meu olho estava cortado. Imagine? Quando me falaram que o globo ocular estava intacto falei que faria a doação. A gente tem uma ilusão que o corpo é da gente e não sabemos os planos que Deus tem para nós", comentou.
O filho dela, um jovem de 19 anos, tem um tipo raro de autismo e passa por tratamento. Ele está internado numa clínica. "Meu filho não é drogado, não é viciado e nem alcoólatra. É uma pessoa que tem problema neurológico sério, que toma medicações e de vez em quando entra em surto", afirmou a mulher, que ainda busca ajuda do Ministério Público (MP) para garantir ajuda para o tratamento do filho.
O médico oftalmologista Noboru Yagui explicou que a córnea é um tipo de órgão que não pode ser reimplantado. "A lesão arrebentou todos os nervos ópticos e não seria possível religá-los", disse. O tipo de transplante entre vivos é raro. "Normalmente não existe, aconteceu esse acidente, a paciente doou e a córnea foi reaproveitada", afirmou.
Fonte: CGN
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