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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mulher em trabalho de parto é transportada em rede no Acre








Mulher é transportada em rede, no Acre (Foto: Cherlivan Cavalcante/Arquivo pessoal)
Uma mulher em trabalho de parto, moradora da zona rural do município de Assis Brasil, distante 319 km de Rio Branco, foi transportada em uma rede para dar à luz no hospital da cidade, no último dia 8. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o carro que foi enviado para buscá-la não podia chegar devido à queda de uma ponte. A paciente teve que percorrer aproximadamente 15km.

Segundo a secretária de Saúde do município, Maria Cosma, a paciente teria escolhido ter o bebê em casa, o que é muito comum na zona rural, porém o parto não deu certo. "Trouxeram ela na rede até essa ponte, porque o carro que a gente mandou não passava", explica.

A secretaria diz ainda que a mãe e o bebê passam bem e já voltaram para a residência da família localizada na zona rural de Assis Brasil.

O responsável pelo Departamento de Hidrovias e Aerovias do Deracre, Cleber Peres, não tem conhecimento do ocorrido. Ele diz que uma balsa está sendo usada para fazer a travessia no local. "A balsa entrou em atividade maior porque a ponte não se concluiu. Nós estamos arrumando para dar uma condição mais adequada para operar", ressalta.

A ponte estava sendo construída desde o começo do ano pelo Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre). No dia 8 de dezembro, a ponte desabou com uma caçamba de uma altura de quase 20 metros. O motorista escapou com ferimentos leves.

Fonte: G1

Dupla acusada da matar criança no Crato condenada a 40 anos de prisão








Maria Amanda, tinha dois anos e foi morta com um tiro na cabeça (Foto: Arquivo/Agência Miséria)
O vigilante Carlos Reinaldo Duarte e o pintor Antônio Marcos Dutra Duarte foram condenados a 40 anos e 5 meses de prisão em regime, inicialmente, fechado, pela morte de uma criança de 2 anos e pela tentativa de homicídio contra o pai da menina, Cícero Fernando da Silva.

O crime aconteceu em julho de 2010, quando a dupla, acompanhada por um comparsa, Roberto Carlos Rodrigues de Freitas, foi à casa de Cícero dizendo serem da polícia. Quando o pai da criança abriu a porta, vários disparos de arma de fogo foram feitos, atingindo Cícero. Em seguida, o trio entrou na casa. Ao ver a criança deitada em um colchonete, Roberto Carlos atirou na cabeça da menina, que morreu na hora.

De acordo com denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual, os acusados tentaram matar Cícero a mando de uma outra pessoa, mediante recompensa. Carlos Reinado e Antônio Marcos negam ter atirado na menina. Roberto carlos, apontado como autor do disparo na criança, só será julgado em 2014, pois pediu adiamento do Júri devido a problemas de saúde e foi atendido.

O vigilante e o pintor foram condenados pelos delitos de homicídio triplamente qualificado (mediante promessa de recompensa, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) contra a criança e tentativa de homicídio qualificado contra o pai da menina. Além disso, a dupla ainda terá de pagar R$ 20 mil aos pais da vítima e mais R$ 5 mil a Cícero.

Fonte: Diário do Nordeste

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