Estudantes da UFRB vão de biquíni para as salas de aula, na Bahia. (Foto: Anacley Souza/Site Voz da Bahia)
Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no
campus de Santo Antônio de Jesus, foram às salas de aula vestidos com
traje de praia, a fim de chamar a atenção para o calor nas dependências
da instituição. O protesto aconteceu na sexta-feira (13), e segundo
alunos, não há climatização nas salas, o que incomoda quem precisa de
concentração para estudar. Além de trajar biquínis, alguns jovens
tomaram banho de mangueira nas dependências do campus.
Os docentes dizem ainda que há déficit na infraestrutura acadêmica e obras paradas no campus. "Não tem biblioteca. Temos uma mini biblioteca armengada. São poucos laboratórios, poucas salas da aula e não temos auditório", pontua a estudante do curso de enfermagem, Samara Sampaio.
Segundo informações da assessoria de comunicação da UFRB, as obras estão paradas porque as empresas responsáveis deixaram de cumprir algumas exigências. Ainda segundo a universidade, novas licitações serão feitas em janeiro e as obras serão retomadas em fevereiro, inclusive para implantação de climatização no campus.
A mobilização dos estudantes aconteceu no dia em que seria realizada a aula magna de implantação do curso de Medicina na UFRB. Em comunicado oficial divulgado no site da universidade, a solenidade foi cancelada "em razão da impossibilidade de comparecimento do representante do Ministério da Saúde". Mesmo com o cancelamento, o início das aulas para os calouros de Medicina foi realizado normalmente.
Os docentes dizem ainda que há déficit na infraestrutura acadêmica e obras paradas no campus. "Não tem biblioteca. Temos uma mini biblioteca armengada. São poucos laboratórios, poucas salas da aula e não temos auditório", pontua a estudante do curso de enfermagem, Samara Sampaio.
Segundo informações da assessoria de comunicação da UFRB, as obras estão paradas porque as empresas responsáveis deixaram de cumprir algumas exigências. Ainda segundo a universidade, novas licitações serão feitas em janeiro e as obras serão retomadas em fevereiro, inclusive para implantação de climatização no campus.
A mobilização dos estudantes aconteceu no dia em que seria realizada a aula magna de implantação do curso de Medicina na UFRB. Em comunicado oficial divulgado no site da universidade, a solenidade foi cancelada "em razão da impossibilidade de comparecimento do representante do Ministério da Saúde". Mesmo com o cancelamento, o início das aulas para os calouros de Medicina foi realizado normalmente.
Os alunos queixam-se da falta de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores para amenizar as altas temperaturas em Santo Antônio de Jesus. "Faz muito calor nas salas de aulas", reclama a estudante estudante Emanuelle Souza, 3º semestre de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde na UFRB. A docente conta que a mobilização para denunciar o calor começou quando os alunos que moram na residência universitária tiraram os ventiladores que funcionavam nas salas de aula e levaram para a residência, onde também, segundo eles, faz muito calor.
Fonte: G1 BA
Após morte de operário, MPT pede interdição de obra da Copa no AM
Operários trabalham na instalação de refletores na cobertura da Arena. (Foto: Patrick Motta/Rádio Amazonas FM)
Após a morte do Operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, na
madrugada deste sábado, na Arena da Amazônia, estádio de Manaus para a
Copa do Mundo de 2014, o Ministério Público do Trabalho da 11ª Região
(MPT 11ª Região) protocolou, na Justiça do Trabalho, um pedido de
interdição imediata da obra. Paralisação é para cumprimento de normas de
segurança ao trabalho de altura. O Ministério Público do Trabalho
aguarda decisão da Justiça do Trabalho.
No documento, os procuradores Maria Nely Bezerra de Oliveira, Renan Bernardi Kalil e Jorsinei Dourado do Nascimento afirmam que o pedido de interdição das obras está baseado na reincidência de acidentes no local. Segundo eles, os operários foram vítimas de acidente de trabalho devido ao descumprimento de normas de segurança. (Leia a decisão na íntegra)
"Esse quadro de reincidência é também confirmado pelas mortes recentes dos trabalhadores, vítimas de acidente de trabalho, nas mesmas condições. À vista de novo acidente de trabalho grave, com vítima fatal, é imperioso a adoção de medidas urgentes e imediatas a fim de resguardar a vida e integridade física das centenas de trabalhadores que laboram para a construtora Andrade Gutierrez, evitando-se, assim, que novas vidas sejam ceifadas pela conduta negligente e irresponsável da empresa", diz um trecho do documento.
A procuradora titular do processo, Maria Nely Bezerra de Oliveira, informou que o documento requer a paralisação de todos os setores da obra que envolvem atividades em altura. "Foi ingressado com o pedido judicial no plantão judicial, às 17 horas deste sábado. A ação está fundamentada na reincidência e, agora, com a morte de mais um trabalhador. A nossa expectativa é que o judiciário se sensibilize com os nossos argumentos e o pedido seja deferido", disse.
No pedido, o MPT pede que a obra fique paralisada até que seja atestado o atendimento dos requisitos mínimos das medidas de proteção para trabalho em altura, previstos nas Normas Regulamentadoras do MTE. Ainda conforme o documento, a suspensão não deve comprometer o salário dos empregados. O MPT pede ainda a fixação de multa no valor diário R$ 100 mil para o caso de descumprimento da medida judicial de interdição.
A procuradora informou também que o pedido de interdição das obras foi anexado nos autos da ação civil pública de nº 0001270-41.2013.5.11.0012, proposta pelo MPT, em março de 2013, quando o MPT ingressou com pedidos de melhorias na segurança dos trabalhadores da obra. Segundo Maria Nely, o processo está em tramitação da Justiça do Trabalho e, na segunda-feira (16), está prevista uma perícia técnica na Arena da Amazônia.
"MPT ingressou com ação civil em março pedindo o cumprimento de algumas determinações relacionadas ao meio ambiente do trabalho. Contatamos o descumprimento de várias normas. Foram mais de 50 pedidos. Em junho houve uma nova fiscalização, onde se atestou que algumas irregularidades haviam sido sanadas, mas permaneciam outras. Em razão disso, reiteramos o pedido para que a empresa sanasse as irregularidades, inclusive relacionadas à altura. O tramite já estava ocorrendo e, na segunda-feira (16), está marcada uma vistoria", disse a procuradora.
"Vale notar, que desde o ano de 2011, a obra da "Arena da Amazônia", face aos riscos inerentes ao empreendimento, vem sendo incessantemente fiscalizada pela SRTE-AM. Todavia, apesar da incansável ação do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, o que se tem observado é o REITERADO descumprimento da ordem jurídica trabalhista. Considerando apenas as fiscalizações realizadas pela SRTE/AM nos anos de 2013 e 2012, se chegou ao número inacreditável de 114 (cento e quatorze) autos de infração", relata os procuradores nos autos.
A Unidade Gestora do Projeto (UGP) Copa informou, por meio da assessoria de comunicação, que vai se pronunciar sobre o pedido somente quando a pasta for comunicada oficialmente. Foi feito o contato com a Construtura Andrade Gutierrez, mas não obteve sucesso.
Mortes
O operário da Arena da Amazônia Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, caiu de uma altura de 35 metros por volta das 4h deste sábado (14). Ele foi encaminhado a um hospital, mas faleceu nesta manhã. Um outro trabalhador, José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, também morreu enquanto trabalhava nas obras do Centro de Convenções do Amazonas (CCA), ao lado da Arena da Amazônia, no fim da manhã. Agência de Comunicação do Amazonas (Agecom) confirmou a causa da morte por infarto.
As obras no estádio que sediará a Copa em Manaus foram suspensas até a segunda-feira (16), segundo a UGP Copa. Em março deste ano, outro operário da arena, Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, morreu enquanto trabalhava. Ele teria se desequilibrado e caído de uma altura estimada de cinco metros após tentar passar de uma coluna para o andaime, segundo a Polícia Militar (PM). A morte foi ocasionada por traumatismo craniano.
Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio, ameaçou fazer greve e paralisar as obras no estádio. Segundo Custódio, as condições de trabalho na arena foram ignoradas devido ao atraso na entrega da arena. A UGP Copa não se pronunciou a respeito das declarações do sindicato.
Fifa lamenta
Após a morte do operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, na madrugada deste sábado, na Arena da Amazônia, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou a fatalidade em um comunicado no Twitter. "Muito triste com a morte trágica de um jovem trabalhador na Arena Amazônia hoje. Meus sentimentos à família dele".
Fonte: G1 AM
No documento, os procuradores Maria Nely Bezerra de Oliveira, Renan Bernardi Kalil e Jorsinei Dourado do Nascimento afirmam que o pedido de interdição das obras está baseado na reincidência de acidentes no local. Segundo eles, os operários foram vítimas de acidente de trabalho devido ao descumprimento de normas de segurança. (Leia a decisão na íntegra)
"Esse quadro de reincidência é também confirmado pelas mortes recentes dos trabalhadores, vítimas de acidente de trabalho, nas mesmas condições. À vista de novo acidente de trabalho grave, com vítima fatal, é imperioso a adoção de medidas urgentes e imediatas a fim de resguardar a vida e integridade física das centenas de trabalhadores que laboram para a construtora Andrade Gutierrez, evitando-se, assim, que novas vidas sejam ceifadas pela conduta negligente e irresponsável da empresa", diz um trecho do documento.
A procuradora titular do processo, Maria Nely Bezerra de Oliveira, informou que o documento requer a paralisação de todos os setores da obra que envolvem atividades em altura. "Foi ingressado com o pedido judicial no plantão judicial, às 17 horas deste sábado. A ação está fundamentada na reincidência e, agora, com a morte de mais um trabalhador. A nossa expectativa é que o judiciário se sensibilize com os nossos argumentos e o pedido seja deferido", disse.
No pedido, o MPT pede que a obra fique paralisada até que seja atestado o atendimento dos requisitos mínimos das medidas de proteção para trabalho em altura, previstos nas Normas Regulamentadoras do MTE. Ainda conforme o documento, a suspensão não deve comprometer o salário dos empregados. O MPT pede ainda a fixação de multa no valor diário R$ 100 mil para o caso de descumprimento da medida judicial de interdição.
A procuradora informou também que o pedido de interdição das obras foi anexado nos autos da ação civil pública de nº 0001270-41.2013.5.11.0012, proposta pelo MPT, em março de 2013, quando o MPT ingressou com pedidos de melhorias na segurança dos trabalhadores da obra. Segundo Maria Nely, o processo está em tramitação da Justiça do Trabalho e, na segunda-feira (16), está prevista uma perícia técnica na Arena da Amazônia.
"MPT ingressou com ação civil em março pedindo o cumprimento de algumas determinações relacionadas ao meio ambiente do trabalho. Contatamos o descumprimento de várias normas. Foram mais de 50 pedidos. Em junho houve uma nova fiscalização, onde se atestou que algumas irregularidades haviam sido sanadas, mas permaneciam outras. Em razão disso, reiteramos o pedido para que a empresa sanasse as irregularidades, inclusive relacionadas à altura. O tramite já estava ocorrendo e, na segunda-feira (16), está marcada uma vistoria", disse a procuradora.
"Vale notar, que desde o ano de 2011, a obra da "Arena da Amazônia", face aos riscos inerentes ao empreendimento, vem sendo incessantemente fiscalizada pela SRTE-AM. Todavia, apesar da incansável ação do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, o que se tem observado é o REITERADO descumprimento da ordem jurídica trabalhista. Considerando apenas as fiscalizações realizadas pela SRTE/AM nos anos de 2013 e 2012, se chegou ao número inacreditável de 114 (cento e quatorze) autos de infração", relata os procuradores nos autos.
A Unidade Gestora do Projeto (UGP) Copa informou, por meio da assessoria de comunicação, que vai se pronunciar sobre o pedido somente quando a pasta for comunicada oficialmente. Foi feito o contato com a Construtura Andrade Gutierrez, mas não obteve sucesso.
Mortes
O operário da Arena da Amazônia Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, caiu de uma altura de 35 metros por volta das 4h deste sábado (14). Ele foi encaminhado a um hospital, mas faleceu nesta manhã. Um outro trabalhador, José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, também morreu enquanto trabalhava nas obras do Centro de Convenções do Amazonas (CCA), ao lado da Arena da Amazônia, no fim da manhã. Agência de Comunicação do Amazonas (Agecom) confirmou a causa da morte por infarto.
As obras no estádio que sediará a Copa em Manaus foram suspensas até a segunda-feira (16), segundo a UGP Copa. Em março deste ano, outro operário da arena, Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, morreu enquanto trabalhava. Ele teria se desequilibrado e caído de uma altura estimada de cinco metros após tentar passar de uma coluna para o andaime, segundo a Polícia Militar (PM). A morte foi ocasionada por traumatismo craniano.
Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio, ameaçou fazer greve e paralisar as obras no estádio. Segundo Custódio, as condições de trabalho na arena foram ignoradas devido ao atraso na entrega da arena. A UGP Copa não se pronunciou a respeito das declarações do sindicato.
Fifa lamenta
Após a morte do operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, na madrugada deste sábado, na Arena da Amazônia, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou a fatalidade em um comunicado no Twitter. "Muito triste com a morte trágica de um jovem trabalhador na Arena Amazônia hoje. Meus sentimentos à família dele".
Fonte: G1 AM
Fortaleza-CE: Mulher é morta e seria queimada
A vítima foi achada amordaçada, com sinais de que teria sido esganada
por uma borracha que envolvia seu pescoço, e enrolada em um colchão.
(Foto: Divulgação)
Um corpo do sexo feminino com vários sinais de violência, foi
encontrado, na manhã de ontem, na Praia da Sabiaguaba. A mulher, que foi
achada enrolada em um colchão, não portava nenhum documento que a
identificasse, nem foi reconhecida pelos moradores da área.
Uma equipe da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) constatou que a vítima foi arrastada antes de ser morta. Ela estava amordaçada e tinha uma tira de borracha envolvendo seu pescoço. O perito Leão afirmou que a primeira tentativa dos autores do homicídio foi de esganá-la com a borracha, como não conseguiram efetuaram os disparos. A vítima foi atingida por quatro tiros na cabeça e um nas costas.
A Polícia acredita que o corpo foi desovado no local para ser queimado, mas os criminosos não tiveram tempo para isto.
Timbó
No Conjunto Timbó, em Maracanaú, José Valdir Lopes da Silva, foi morto na Praça São Judas Tadeu. Os suspeito do homicídio, Leydevan Vasconcelos Xavier e Rayfran Randson Lima Aquino, foram detidos pelo Ronda do Quarteirão.
Fonte: Diário do Nordeste
Uma equipe da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) constatou que a vítima foi arrastada antes de ser morta. Ela estava amordaçada e tinha uma tira de borracha envolvendo seu pescoço. O perito Leão afirmou que a primeira tentativa dos autores do homicídio foi de esganá-la com a borracha, como não conseguiram efetuaram os disparos. A vítima foi atingida por quatro tiros na cabeça e um nas costas.
A Polícia acredita que o corpo foi desovado no local para ser queimado, mas os criminosos não tiveram tempo para isto.
Timbó
No Conjunto Timbó, em Maracanaú, José Valdir Lopes da Silva, foi morto na Praça São Judas Tadeu. Os suspeito do homicídio, Leydevan Vasconcelos Xavier e Rayfran Randson Lima Aquino, foram detidos pelo Ronda do Quarteirão.
Fonte: Diário do Nordeste
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