Ex-BBB estrela pela segunda vez o Paparazzo e conta que adora se aventurar em lugares públicos: 'Escada de shopping, praia...', entrega.
Quem dá de cara com Monique Amin pela
primeira vez pensa logo: 'Uau! Que mulherão". Afinal, com 1,78m, a moça
já chega olhando por cima. Não tem como não reparar que Monique está no
ambiente. Além da altura já mencionada, a gargalhada é alta, ela se
movimenta de um lado para o outro e causa torcicolo nos marmanjos, para
desespero do namorado, Celso Martello Júnior.
Mas nem sempre foi assim. Monique sofreu na infância e adolescência o
que hoje é popularmente chamado de bullying. Na época, era perseguição
mesmo. "Chorava para ir ao colégio. Minha mãe achava que era porque eu
não gostava de estudar. Mas não, eu sofria com os meninos, com as
colegas. E sou filha mais velha, não tinha ninguém ali para me
defender", recorda.
Tudo porque Monique era a garota alta e gorda da turma. O rótulo da fase
juvenil a acompanharia por uma vida. A gaúcha de 25 anos custou a
entender que era bonita, que despertava o interesse e que era atraente.
"Engraçado que a encanação era mais minha até. Fui muito namoradeira,
mas enxergava em mim defeitos que nem tinha e que ninguém observava.
Isso foi muito difícil", conta.
A turbulência, porém, ficou no passado e, hoje, o avião Monique flana
feliz por ter finalmente encontrado o equilíbrio. O que aconteceu,
ironia das ironias, após o "BBB 12", do qual participou. "A exposição é
realmente enorme. Saí da casa e vi que as pessoas gostavam de mim. Mas
lá dentro, ficava paranoica. Achava que ninguém gostava de mim, que o
Bial não gostava, que a figurinista não gostava. Quantas vezes chorei
com as roupas que mandavam porque achava que ficava mais gorda ainda",
confessa (abaixo, assinantes conferem vídeo com entrevista exclusiva).
Tudo isso, no entanto, não seria motivo para que Monique não retornasse
ao confinamento. Se fosse chamada e escolhida diria sim sem pestanejar.
"Foi uma experiência incrível, não me arrependo de nada. Mas faria tudo
diferente. Talvez não fosse tão insegura como antes. Tenho muitos
traumas por ter sido sempre a gordinha e isso mexeu comigo ali dentro.
Hoje estou me sentindo bem, com minha cabeça e meu corpo. Seria muito
bom voltar", avalia.
A mudança na balança veio há um ano e três meses. Exatamente o tempo que
namora Celso. O empresário já frequentava a academia e insistia para
que Monique passasse a frequentar uma também. "Um dia até perguntei: 'O
que é, tá me
achando gorda?'. E ele disse que não, mas que não me aguentava mais
falando mal de mim mesma e não fazendo nada para mudar. Foi um toque que
surtiu efeito. Procurei médicos, nutricionista e, finalmente, comecei a
malhar. E tomei gosto pela coisa. Hoje me sinto mal quando não me
exercito. Comecei a correr e isso libera uma endorfina danada. Foi a
melhor coisa que fiz por mim", garante ela, que perdeu oito quilos e
livrou-se do efeito sanfona a que estava acostumada.
(Foto: Luciana Tancredo / Paparazzo)
As novas curvas vão poder ser vistas noPaparazzo,
que vai ao ar neste sábado, 11. Na verdade, Monique faz um repeteco.
"Queria muito fazer de novo. Acho as fotos lindas e, confesso, não
gostei do meu primeiro ensaio. Estava acima do peso, não me sentia nem
um pouco sexy. Merecia me ver bonita", justifica.
Com inspiração na cultura hip hop, Monique aparece em sumárias lingeries
e biquínis que mostram que muita coisa mudou. O que continua igual é o
jeito de menina em um corpão. Tanto que ela diz que não se acha sedutora
nem tem armas quando quer alguém. "Não chego junto, não tomo a
iniciativa. Mas dou aquela olhada. Para um bom entendedor, isso já
basta", entrega.
A primeira transa de Monique foi com um namoradinho da adolescência, que
acabou sumindo dois dias depois do ato. "Fiquei muito mal. Só fui
tentar de novo muito tempo depois, e aí, sim, descobri que sexo era
bom", diz ela, que tem poucas fantasias, mas a maior delas é fazer sexo
em locais ditos proibidos. "Gosto da adrenalina de poder ser pega, ser
flagrada. Sabe aquela coisa de estar no carro, parar na rua e ser ali
mesmo? Escada de shopping, praia... Tudo isso me excita".
Namoradeira ela atesta que foi muito na vida, mas não é moderninha. Sexo
a três já fez, mas não sente atração por mulher. "Fiz, mas a gente nem
se encostou", jura ela, que não suportaria ver o namorado com outra
mulher: "Não tenho equilíbrio para isso".
Nenhum comentário:
Postar um comentário