Em 2013, foram realizados 1.342 transplantes no Ceará. Na foto,
procedimento realizado no Hospital de Messejana, em julho (Foto: Edimar
Norões)
De repente, tudo no Amazonas precisou ficar para trás. O pequeno
Charles, hoje com cinco anos, apresentava inchaços e perdia proteínas
demais pela urina. A referência do Ceará em tratamentos e transplantes
renais trouxe a família manauara para Fortaleza. “Ele ficou um ano e
meio em tratamento, mas acabou perdendo a função renal e entrou em
diálise”, lembra a mãe Karen Christina Amorim, 32. Até que, em abril do
ano passado, o garoto recebeu um novo rim em um dos leitos do Hospital
Geral de Fortaleza (HGF). E colaborou para o Estado registrar aumento de
59,3% nos transplantes de órgãos e tecidos entre 2010 e 2013.
Segundo o Ministério da Saúde, o Ceará saltou de 842 transplantes quatro anos atrás para 1.342 procedimentos no ano passado. O POVO não teve acesso às estatísticas dos demais estados brasileiros. Porém, o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Héder Murari Borba, classifica o desempenho do estado como “disparadamente o melhor do Nordeste e de destaque nacional.”
Além disso, é do Ceará o maior número do País de doadores efetivos em relação a grupos de um milhão de habitantes. No primeiro trimestre deste ano, o estado registrou 29,3 doadores para cada milhão. Em dezembro de 2013, o patamar era de 21,4 por milhão (já o terceiro maior do Brasil).
Borba credita o desempenho do Ceará a uma política exitosa de investimento contínuo do Governo Federal, ao trabalho da Central Estadual de Transplantes e a uma maior sensibilização popular à causa. Ele enaltece os trabalhos do HGF e do Hospital de Messejana. “Tem diminuído a desconfiança da população em relação ao sistema de transplante e as pessoas sabem que os órgãos terão um destino correto. Mas ainda existe uma negativa grande”, diz, referindo-se à proibição familiar à doação. Conforme O POVO mostrou em 7 de janeiro deste ano, 45% dos parentes de potenciais doadores não autorizaram o procedimento em 2013.
EstimativaCoordenadora da Central do Ceará, Eliana Barbosa estima um crescimento de 10% no número de transplantes desse ano em relação aos 1.342 feitos em 2013. Ela acredita que o fato de o estado ter estrutura para realizar todo tipo de transplante de órgão e tecido foi fundamental para o aumento expressivo no quadriênio. “Somos um dos poucos estados que realizam todos os tipos. E não deixamos de fazer retirada de órgão por falta de equipe. Pelo contrário. Às vezes, não temos é paciente para receber aqui. Aí, a gente manda pra fora”, informa.
Karen sentiu esse empenho desde o início. “Eu fui muito bem assistida e ele é muito bem cuidado aqui. O HGF funciona muito bem na parte do transplante. Não me arrependo de ter vindo. Nem de nada do que eu fiz. Se fosse preciso, faria tudo de novo. Foram três anos de mudanças diárias. Mas todas valeram a pena. Ver o Charles fazendo xixi normalmente e indo pra escola é compensador. Ele morou muito tempo no hospital. Começou a viver a infância dele agora. Mas o transplante não é uma cura. É um tratamento que ele vai ter que fazer pro resto da vida.”
Fonte: O Povo
Segundo o Ministério da Saúde, o Ceará saltou de 842 transplantes quatro anos atrás para 1.342 procedimentos no ano passado. O POVO não teve acesso às estatísticas dos demais estados brasileiros. Porém, o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Héder Murari Borba, classifica o desempenho do estado como “disparadamente o melhor do Nordeste e de destaque nacional.”
Além disso, é do Ceará o maior número do País de doadores efetivos em relação a grupos de um milhão de habitantes. No primeiro trimestre deste ano, o estado registrou 29,3 doadores para cada milhão. Em dezembro de 2013, o patamar era de 21,4 por milhão (já o terceiro maior do Brasil).
Borba credita o desempenho do Ceará a uma política exitosa de investimento contínuo do Governo Federal, ao trabalho da Central Estadual de Transplantes e a uma maior sensibilização popular à causa. Ele enaltece os trabalhos do HGF e do Hospital de Messejana. “Tem diminuído a desconfiança da população em relação ao sistema de transplante e as pessoas sabem que os órgãos terão um destino correto. Mas ainda existe uma negativa grande”, diz, referindo-se à proibição familiar à doação. Conforme O POVO mostrou em 7 de janeiro deste ano, 45% dos parentes de potenciais doadores não autorizaram o procedimento em 2013.
EstimativaCoordenadora da Central do Ceará, Eliana Barbosa estima um crescimento de 10% no número de transplantes desse ano em relação aos 1.342 feitos em 2013. Ela acredita que o fato de o estado ter estrutura para realizar todo tipo de transplante de órgão e tecido foi fundamental para o aumento expressivo no quadriênio. “Somos um dos poucos estados que realizam todos os tipos. E não deixamos de fazer retirada de órgão por falta de equipe. Pelo contrário. Às vezes, não temos é paciente para receber aqui. Aí, a gente manda pra fora”, informa.
Karen sentiu esse empenho desde o início. “Eu fui muito bem assistida e ele é muito bem cuidado aqui. O HGF funciona muito bem na parte do transplante. Não me arrependo de ter vindo. Nem de nada do que eu fiz. Se fosse preciso, faria tudo de novo. Foram três anos de mudanças diárias. Mas todas valeram a pena. Ver o Charles fazendo xixi normalmente e indo pra escola é compensador. Ele morou muito tempo no hospital. Começou a viver a infância dele agora. Mas o transplante não é uma cura. É um tratamento que ele vai ter que fazer pro resto da vida.”
Fonte: O Povo
Aurora-CE: Dupla mata aposentado com seis tiros para roubar o seu dinheiro
Demontier Tenório
O aposentado José Sebastião Filho, de 65 anos, que residia no Sítio
Mufumbo na zona rural de Aurora, foi assassinado por volta das 14h30min
desta quinta-feira num suposto crime de latrocínio. Ele estava na roça
com um sobrinho quando decidiu ir embora para casa reclamando de
cansaço. Momentos depois, o rapaz ouviu estampidos de arma de fogo e
saiu na direção do barulho para ver o que se tratava.
Quando foi adentrando a residência já se deparou com o corpo do tio caído sobre uma enorme poça de sangue e outras pessoas da localidade se aproximando por terem igualmente ouvido os seis tiros de revólver que lesionaram a vítima. O agricultor não possuía inimizades e tinha recebido o dinheiro da aposentadoria nesta quarta-feira o qual guardou em sua residência como fazia de costume. Tudo indica que a dupla estava de tocaia e a vítima pode ter reagido quando terminou morta.
O Subtenente Rosival, Comandante do Destacamento Militar de Aurora, desconfia da possibilidade dos acusados serem de localidades próximas já que optaram por agir encapuzados, a fim de não serem reconhecidos. Segundo testemunhas, a dupla fugiu numa motocicleta Honda CG 150 de cor preta em alta velocidade pela estrada carroçável de acesso ao Sítio Mufumbo que já fica perto da divisa com o município de Ipaumirim e distante cerca de 20 km para o centro de Aurora.
Quando foi adentrando a residência já se deparou com o corpo do tio caído sobre uma enorme poça de sangue e outras pessoas da localidade se aproximando por terem igualmente ouvido os seis tiros de revólver que lesionaram a vítima. O agricultor não possuía inimizades e tinha recebido o dinheiro da aposentadoria nesta quarta-feira o qual guardou em sua residência como fazia de costume. Tudo indica que a dupla estava de tocaia e a vítima pode ter reagido quando terminou morta.
O Subtenente Rosival, Comandante do Destacamento Militar de Aurora, desconfia da possibilidade dos acusados serem de localidades próximas já que optaram por agir encapuzados, a fim de não serem reconhecidos. Segundo testemunhas, a dupla fugiu numa motocicleta Honda CG 150 de cor preta em alta velocidade pela estrada carroçável de acesso ao Sítio Mufumbo que já fica perto da divisa com o município de Ipaumirim e distante cerca de 20 km para o centro de Aurora.


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