Demontier Tenório///(Foto: Agência Miséria)
Cerca de 90 kg de maconha, um revólver e uma pistola foram, apreendidos com Antonio Siebra Maia (Foto: Agência Miséria)
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará manteve a prisão de
Antônio Siebra Maia, de 35 anos, preso em flagrante por tráfico de
drogas no último dia 26 de outubro em Juazeiro do Norte. A decisão teve
como relator o desembargador Mário Parente Teófilo Neto e, de acordo com
os autos, policiais militares prenderam ele e Cícera Luciana Martins
Sousa, de 28 anos, quando saíam de uma casa na Rua Maria Clarice da
Silva, 184 no bairro São José.
Com a dupla foram encontrados quatro pacotes de maconha e, no imóvel, os PMs recolheram 97 pacotes da droga prensada, totalizando 87,9 kg, além de 21 gramas de cocaína, duas balanças de precisão, um revólver calibre 38 com três cartuchos intactos e uma pistola 765mm com cinco munições intactas. As prisões foram efetuadas após investigação policial e, na Delegacia da Polícia Federal, Antônio Siebra negou ser traficante, mas disse que as armas eram suas.
Requerendo a revogação da prisão, a defesa dele ingressou com habeas corpus no Tribunal de Justiça alegando ausência de fundamentos para permanecer preso, excesso de prazo na formação da culpa e condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa. Argumentou, também, que seu filho de dez anos sofre de epilepsia e precisa de cuidados especiais. Ao julgar o caso, a 1ª Câmara Criminal negou o pedido, acompanhando o voto do relator.
“Entendo que se reputa devidamente fundamentada a segregação do paciente, estando o motivo ensejador de sua segregação cautelar demonstrada pela quantidade e natureza de droga apreendida em seu poder, além de diversos apetrechos utilizados para divisão e embalagem do entorpecente, o que aduz a necessidade de garantia da ordem pública”. Ainda segundo o desembargador, “não se vislumbra que a presença do acusado seja imprescindível aos cuidados de seu filho de 10 anos de idade e portador de epilepsia”.
CÃO AMIGO - Um fato inusitado no dia da prisão foi a atitude de um cão da raça labrador que estava no imóvel. Apesar de Antonio dizer que este não lhe pertencia, quando foi levado para a “gaiola” da viatura do Ronda do Quarteirão o cachorro correu e entrou junto dando bastante trabalho para ser retirado. Na verdade o cão fazia a segurança da casa e o acusado disse à polícia que ali esteve apenas para cobrar um dinheiro.
Já Cícera Luciana falou para o Coronel Wellington Alves, Comandante do 2º BPM e coordenador da operação, que apenas tinha sido contratada para fazer a faxina e apontou Antonio como dono da droga. A casa fica situada a uma distância de 200 metros para a Avenida Padre Cícero e a polícia descobriu que a droga chegou em um daqueles ônibus clandestinos que fazem linha para São Paulo.
Com a dupla foram encontrados quatro pacotes de maconha e, no imóvel, os PMs recolheram 97 pacotes da droga prensada, totalizando 87,9 kg, além de 21 gramas de cocaína, duas balanças de precisão, um revólver calibre 38 com três cartuchos intactos e uma pistola 765mm com cinco munições intactas. As prisões foram efetuadas após investigação policial e, na Delegacia da Polícia Federal, Antônio Siebra negou ser traficante, mas disse que as armas eram suas.
Requerendo a revogação da prisão, a defesa dele ingressou com habeas corpus no Tribunal de Justiça alegando ausência de fundamentos para permanecer preso, excesso de prazo na formação da culpa e condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa. Argumentou, também, que seu filho de dez anos sofre de epilepsia e precisa de cuidados especiais. Ao julgar o caso, a 1ª Câmara Criminal negou o pedido, acompanhando o voto do relator.
“Entendo que se reputa devidamente fundamentada a segregação do paciente, estando o motivo ensejador de sua segregação cautelar demonstrada pela quantidade e natureza de droga apreendida em seu poder, além de diversos apetrechos utilizados para divisão e embalagem do entorpecente, o que aduz a necessidade de garantia da ordem pública”. Ainda segundo o desembargador, “não se vislumbra que a presença do acusado seja imprescindível aos cuidados de seu filho de 10 anos de idade e portador de epilepsia”.
CÃO AMIGO - Um fato inusitado no dia da prisão foi a atitude de um cão da raça labrador que estava no imóvel. Apesar de Antonio dizer que este não lhe pertencia, quando foi levado para a “gaiola” da viatura do Ronda do Quarteirão o cachorro correu e entrou junto dando bastante trabalho para ser retirado. Na verdade o cão fazia a segurança da casa e o acusado disse à polícia que ali esteve apenas para cobrar um dinheiro.
Já Cícera Luciana falou para o Coronel Wellington Alves, Comandante do 2º BPM e coordenador da operação, que apenas tinha sido contratada para fazer a faxina e apontou Antonio como dono da droga. A casa fica situada a uma distância de 200 metros para a Avenida Padre Cícero e a polícia descobriu que a droga chegou em um daqueles ônibus clandestinos que fazem linha para São Paulo.
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