Com 71% das obras da Transnordestina concluídas na Fase 1, a ferrovia segue com recursos garantidos para continuar o cronograma no Ceará. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, visitou as obras em Piquet Carneiro, no Sertão Central, junto a autoridades estaduais e federais.
A ferrovia, prioritária no Novo PAC, vai melhorar o escoamento de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério na Região Nordeste, conectando o sertão ao mar. A previsão é que a Fase 1 seja concluída até 2027 e a Fase 2 até 2029, com um investimento de R$ 3,6 bilhões.
O impacto será significativo para a economia local, reduzindo custos e aumentando a competitividade, especialmente no Ceará. A ferrovia beneficiará a bacia leiteira, a indústria de calçados e outros setores, oferecendo fretes mais baratos. Além disso, há planos para integrar a Transnordestina à Ferrovia Norte-Sul, conectando portos de diversos estados e tornando o transporte mais eficiente.
O governador Elmano de Freitas destacou o impacto do empreendimento para reduzir custos e aumentar a produtividade. “Essa região será outra com a Transnordestina. Esse trem é como se passasse 240 carretas emendadas uma na outra. A ferrovia vai possibilitar, por exemplo, trazer insumo para toda a bacia leiteira. Também soja e milho mais baratos para os produtores de leite da região. As fábricas de calçados vão exportar a produção com um frete muito mais barato, com um trem de carga muito grande, que vai baratear os custos dessas empresas e que também nos permite atrair outras empresas para essa região, assim como para o Cariri e para o Centro-Sul”.
Com 1.206 km de extensão, a Transnordestina atravessa os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco e terá 608 km no Ceará, beneficiando 28 municípios, com terminais de carga focados em grãos e outros produtos.
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