Por Daniel Cesar Reprodução/TV Brasil
Durante o período do primeiro turno das eleições, enquanto aparecia atrás nas pesquisas e com risco de perder, Jair Bolsonaro (PL) planejou dar um golpe de estado. Quem afirma é um aliado do entorno da presidência e que conta como foi o dia em que houve a articulação para uma ruptura institucional.
"O presidente reuniu os chefes das Forças Armadas e avisou que pretendia usar o artigo 142 da Constituição", conta à coluna. Segundo ele, o plano previa que o golpe aconteceria na segunda quinzena de novembro após várias articulações políticas para evitar isolamento externo do Brasil.
Durante o período do primeiro turno das eleições, enquanto aparecia atrás nas pesquisas e com risco de perder, Jair Bolsonaro (PL) planejou dar um golpe de estado. Quem afirma é um aliado do entorno da presidência e que conta como foi o dia em que houve a articulação para uma ruptura institucional.
"O presidente reuniu os chefes das Forças Armadas e avisou que pretendi
Após o resultado do segundo turno confirmar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o vitorioso da corrida eleitoral, assessores da presidência passaram a seguir à risca o plano. Em entrevista à coluna, o assessor revela como tudo aconteceu.
Bolsonaro ficou uma semana isolado se recuperando do baque da apuração. Mas seu grupo já sabia o que fazer e não ficou em silêncio, passando a articular o golpe.
"O general Braga Netto seria o responsável por reunir as Forças Armadas em torno da ruptura e colocar os militares nas ruas. O primeiro passo seria anunciar o fechamento do STF por fraude nas eleições", revela.
Na versão contada pelo ministro de Bolsonaro, caberia ao presidente do PL, Valdemar da Costa Netto, acalmar a classe política. "O Congresso não seria fechado e os políticos teriam a garantia de que seus mandatos seriam preservados".
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Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/colunas/daniel-cesar/2022-12-30/como-foi-o-dia-em-que-bolsonaro-desistiu-de-dar-um-golpe.html