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sábado, 11 de janeiro de 2014

PT pede dinheiro de militantes para pagar multa de José Genoino









Ex-presidente do partido terá até o dia 20 para pagar multa de R$ 667 mil. (Foto: O Globo)
O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, divulgou nota nesta sexta-feira (10) conclamando os militantes do partido a fazer doações em dinheiro para o ex-dirigente da sigla José Genoino, condenado no julgamento do mensalão.

No texto, publicado no site oficial do partido, Falcão diz que a "contribuição" servirá para o "pagamento da multa injustamente imposta" ao petista no processo.

Genoino tem até o dia 20 de janeiro para depositar R$ 667,5 mil por conta da condenação por corrupção ativa no esquema de compra de apoio político no início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em novembro de 2012, logo após a condenação de Genoino, Dirceu, Delúbio e Cunha, Falcão já havia adiantado que o PT não iria pagar as multas, mas também disse que ele, pessoalmente, não iria fazer campanha por doações. "Qualquer campanha que eu encabeçasse seria vista como campanha disfarçada do PT", disse, na época.

Desde a intimação para pagar a multa, na última segunda-feira (6), a família de Genoino tem feito apelos por ajuda alegando falta de dinheiro. Na noite desta quinta (9), foi lançado um site oficial para a arrecadação, via depósito em conta corrente.

No pedido de doações, Falcão diz que além de "indevida", a multa é "desproporcional", mas deve ser paga, por ter sido ordenada em decisão judicial. Em seguida, explica que o PT não pode doar por impedimento legal e sugere a contribuição para outros petistas condenados.

"Como o PT, em virtude da lei, não pode utilizar recursos próprios e nem do Fundo Partidário, propomos esta corrente de solidariedade que deve, igualmente, estender-se aos companheiros José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha", diz a nota.

O ex-deputado também foi condenado a uma pena de prisão de 6 anos e 11 meses no regime semiaberto, que atualmente cumpre em regime domiciliar, em Brasília, em razão de problemas de saúde. No dia 27 de dezembro, o presidente do STF e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, prorrogou a prisão domiciliar de Genoino até o fim de fevereiro.

Em mensagem publicada no site de doações, a família do ex-presidente do PT afirma que "Genoino não tem patrimônio para arcar com tal despesa". Ainda na mensagem, o site afirma aos interessados em fazer doações que "os amigos, seus companheiros, eleitores e admiradores, os homens e as mulheres de bem não vão deixar" que ele arque com a multa.

"Vamos levantar nos próximos dias o dinheiro para quitar a multa. Cada um contribuirá com o que estiver a seu alcance. Que fique bem claro que não estamos reconhecendo nenhum fundamento de justiça na multa. Mas não ficaremos parados quando se busca humilhar um homem da estatura moral e política de Genoino. Não recusaremos a oportunidade de responder à maldade com solidariedade, à mesquinhez com altivez, à perseguição com muita luta no coração", diz a mensagem.

No mês passado, Genoino renunciou ao mandato de deputado federal, antes de a Mesa Diretora da Câmara aprovar a abertura de seu processo de cassação.

Críticas à condenação

Na mensagem publicada no site, também há críticas à condenação de Genoino pelo STF. É publicado que o ex-presidente do PT foi condenado "sem provas", é "alvo" de "perseguição rancorosa e odiosa" e "continua a sofrer ameaças e constrangimentos".

"Condenado sem provas por um tribunal que se dobrou a um linchamento midiático, Genoino está sendo alvo agora de uma perseguição rancorosa e odiosa. Apesar de seus gravíssimos problemas de saúde, continua a sofrer ameaças e constrangimentos intoleráveis da parte de algumas autoridades", diz a mensagem.

Fonte: G1

Visitante entra sem ser revistado em cadeia palco de mortes no MA








Presos participam de culto evangélico na Casa de Detenção de Pedrinhas, onde três foram decapitados em dezembro. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)
A crise sem precedentes no sistema penitenciário do Maranhão não foi suficiente para reverter a frágil segurança na entrada e saída do complexo de Pedrinhas, em São Luís, onde 62 pessoas foram assassinadas desde 2013.

Ontem, a Folha entrou sem ser incomodada na Casa de Detenção, uma das principais unidades do conjunto de cadeias maranhense.

O presídio foi palco, em outubro passado, de uma rebelião com dez mortos e dezenas de feridos, que resultou, entre outras consequências, no envio da Força Nacional de Segurança ao Estado, administrado pela governadora Roseana Sarney (PMDB). 

A chegada dos jornalistas à portaria da Casa de Detenção ocorreu ao lado de um grupo de religiosos, que participariam de um culto evangélico pouco depois.

Na portaria, um pedido a todos feito pelo responsável pelo local: "Celulares e RGs aqui [na mesa], por favor".

Repórter e repórter-fotográfica, que entraram na unidade sem se identificar como jornalistas, entregaram os documentos, mas deixaram os celulares nos bolsos.

Ultrapassada a portaria, nos 20 minutos seguintes a Folha circulou livremente pelos pavilhões, conversou com detentos, leu anotações pessoais e registrou parte da cerimônia religiosa.

Em nenhum momento, os visitantes foram revistados, submetidos a detectores de metais ou a qualquer outro procedimento padrão de segurança em penitenciárias. 

 Após o início da crise em Pedrinhas, uma operação policial apreendeu um arsenal com cerca de 300 armas no interior do complexo.

Com os detentos, foram achados facas, facões, estiletes e até um vergalhão com a ponta raspada, que funcionava como uma lança.

Também foram recolhidos 42 celulares, além de drogas.

Após os recentes motins, a Casa de Detenção transferiu alguns presos. Hoje abriga cerca de 200 homens, a metade de sua capacidade.

No corredor rumo aos pavilhões, a impressão é de uma cadeia que tenta se reerguer.

Alguns presos circulam em meio a agentes penitenciários. Outros estão trancados em celas com cinco pessoas.

Mais à frente, o culto improvisado ocorre no pátio de visitas do pavilhão F. A partir desta semana, pastores lançaram o projeto Ore Pedrinhas, com celebrações para apoio espiritual aos detidos.

Na unidade vizinha do mesmo complexo, o CDP (Centro de Detenção Provisória), três presos foram decapitados em rebelião em dezembro do ano passado.

As rebeliões deixaram marcas não apenas na estrutura física. Presos que assistiram cenas de barbárie nos motins buscam apoio na religião.

"Estou até em depressão com essas mortes", diz um detento, sem se identificar.

A reportagem o encontrou com a Bíblia nas mãos, sentado no chão da Casa de Oração, o templo que ficou intacto. Ao lado, o livro "Eu Deveria Estar Morto", do ex-presidiário e hoje pastor norte-americano Damien Jackson.

O preso disse que, em dois anos, testemunhou duas rebeliões. "A primeira foi só quebra-quebra. Na outra [em outubro], carreguei pessoa morta, esfaqueada, baleada, com perna e braço quebrados." 

Fonte: Folha Online

Ex-jurada do ´Raul Gil´ e mulher de Ary Toledo, Marly Marley morre em SP








Marly Marley e Ary Toledo (foto tirada em 2007). (Foto: Marcelo Pereira / Terra)
Morreu nessa sexta-feira, em São Paulo, a ex-jurada do Programa Raul Gil e ex-vedete Marly Marley. Aos 75 anos, ela era mulher do humorista Ary Toledo, e morreu em decorrência de complicações causadas por um câncer de pâncreas.

Marly Marley estava internada desde o dia 3 de dezembro do ano passado no Hospital São Camilo. De acordo com a instituição médica, a paciente morreu, às 22h05, por conta de uma encefalopatia hepática aguda. O câncer da ex-vedete já apresentava metástase.

Casada com Ary Toledo havia mais de 40 anos, Marly Marley nasceu em Três Lagoas (MS) em 5 de abril de 1938. Seu corpo será velado na manhã deste sábado no Cemitério do Morumbi, na zona sul da capital paulista. O enterro está marcado para as 17h, de acordo com informações do Jornal do SBT.

Fonte: Terra

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