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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Em alta com ‘Beijinho no ombro’, Valesca Popozuda não sai do trono: ‘Me sinto mais do que uma diva, mais do que uma rainha’


A rainha Valesca Popozuda aparece com uma tigresa no clipe de “Beijinho no ombro”: produção custou R$ 1 milhão Foto: Divulgação
Thiago Trindade - Expresso
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Se você não gosta de Valesca Popozuda, ela dá o recado: “Rala, sua mandada!”. A funkeira tá podendo com o sucesso do clipe ‘Beijinho no ombro’, o seu primeiro na carreira solo, que em menos de 15 dias já tem quase dois milhões de acessos no YouTube. Valesca vive três rainhas diferentes no vídeo, e parece que ainda não tirou a coroa ou saiu do trono depois da gravação:
— Já me sentia uma diva. Agora me sinto mais do que uma diva, mais do que uma rainha — declara, aos risos: — Já que a música fala de inveja, resolvemos fazer uma coisa medieval. As rainhas sempre foram muito invejadas — comenta a funkeira, que se inspirou em divas do pop como Beyoncé, Rihanna e Katy Perry para fazer o clipe: — Mas jamais serei cantora pop. Não digo nem que criei raízes com o funk. Eu enterrei os meus pés nele. Nunca vou deixar de ser funkeira.
A terceira rainha é a que mais chama atenção, por estar ao lado de uma tigresa (“É o amuleto da rainha”) e uma águia (“Representa os olhos de águia da rainha, que vê tudo”). Valesca viajou até São Paulo só para gravar as cenas com os animais, que são domesticados. O restante do clipe foi filmado no Castelo de Itaipava, em Petrópolis.
— Cheguei no sítio em São Paulo dois dias antes, para saber lidar com os animais. Mas em nenhum momento fiquei com medo. Tenho muito mais medo de gente do que de bicho — dispara.
Todo o luxo do clipe custou R$ 1 milhão. Com tanto sucesso e a agenda de shows lotada, essa grana não vai demorar a voltar para a loura e seu empresário (Leandro Pardal, um dos autores de ‘Beijinho no ombro”).
— Ainda não deu pra recuperar. Mas até o meio do ano acho que a gente consegue — acredita a popozuda.
O nome da música já virou gíria. Valesca, porém, garante que não tá mandando beijinho no ombro para as recalcadas.
— A música é só uma forma de expressão. Todo mundo lida com a inveja e o recalque na vida. Mas beijinho no ombro pode ser uma coisa boa também, e gostaria de mandar um para os meus “popofãs”.


extra.globo.com/tv-

Tráfico expulsa três policiais de casa, em favela de Mesquita

Um dos policiais expulsos de casa
Um dos policiais expulsos de casa Foto: Cléber Júnior / Extra
Bernardo Costa

O terror começou no último fim de semana. Foi quando traficantes do morro da Caixa d’Água, em Mesquita, passaram a ameaçar três PMs que moram na comunidade. E na porta de casa. Segundo o relato dos policiais, que não quiseram se identificar, os bandidos chegavam na parte da noite, armados de pistolas e fuzis, e montavam guarda em frente às casas dos PMs. Temendo por suas vidas e de suas famílias, eles deixaram os imóveis no início desta semana.
— Os traficantes passaram as madrugadas de sábado e domingo na porta de nossas casas. É uma intimidação que assusta e indigna muito. Minha mulher está grávida de oito meses e não posso arriscar. Tive que sair de lá — disse um soldado, de 29 anos, que saiu de casa na segunda-feira.
O Morro da Caixa d`Água foi ocupado por traficantes do Morro do Chapadão, em Costa Barros, do Complexo do Lins, no Méier e da Chatuba, em Mesquita
O Morro da Caixa d`Água foi ocupado por traficantes do Morro do Chapadão, em Costa Barros, do Complexo do Lins, no Méier e da Chatuba, em Mesquita Foto: Cléber Júnior / Extra
No dia seguinte, foi a vez de um sargento ir com a família para a casa de parentes, fora da Caixa d’Água, onde nasceu e foi criado.
— Meus filhos não conseguem mais dormir, estão todos atordoados. Esta situação é um absurdo e chega a ser vergonhosa. Não quero ter que deixar a minha casa de vez — revelou o sargento que está na corporação há cerca de 12 anos.
Os PMs não chegaram a ser abordados por traficantes, mas seus parentes, sim. Foi por meio deles e de vizinhos que as ameaças chegaram.
— São piadas como: “avisa para ele sair, senão vai ser morto” e “é a gente é que manda agora aqui”. Os vizinhos nos ligam a todo momento para avisar que estão rondando nossa casa. Todos estão aterrorizados — conta um dos policiais.
Bandidos do Rio se instalaram nos morros
Segundo os policiais ameaçados, os traficantes que estão impondo terror nos Morros da Coreia e da Caixa d'Água vieram do Chapadão, em Costa Barros; da Chatuba, em Mesquita; e do Complexo do Lins, no Méier. As duas últimas regiões foram ocupadas pela PM.
Nesta quarta-feira, os policiais procuraram ajuda no 20 BPM (Mesquita), que fez uma operação no Morro da Caixa d'Água no mesmo dia. Wellington dos Passos Aniceto, de 27 anos, foi preso e identificado como um dos autores das ameaças. Segundo o major Roberto Dantas, subcomandante do batalhão, as operações nas duas comunidades serão diárias:
- Até que possamos desbaratar o tráfico e dar segurança para esses policiais voltarem para suas casas.
Já o delegado Júlio da Silva Filho, da 53 DP (Mesquita), informou que abriu inquérito para identificar os autores das ameaças. Ainda de acordo com o delegado, já há uma investigação em curso para apurar o tráfico de drogas na região.


/extra.globo.com/

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