A familia de um cearense de 13 anos procurou à Polícia para denunciar um
suposto erro médico do Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda),
na Parnaiba (PI). O menino caiu do cavalo no município de Chaval (425 Km
de Fortaleza) e quebrou o braço, realizou o procedimento no hospital do
Piauí, e teve o membro amputado.
A família registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso, que deve ser investigado pela Polícia Civil. O hospital divulgou, em nota, que atendeu o menino no dia 18 de dezembro, com uma luxação exposta no cotovelo direito, após uma queda de cavalo, mas que foi submetido a cirurgia e permaneceu internado durante dois dias, fazendo uso de antibióticos, analgésicos e antitérmicos.
Ainda de acordo com o hospital, o paciente teve alta no dia 20 de dezembro, após uma avaliação do médico plantonista. O doutor teria trocado a faixa de imobilização pós operatória e informado sobre os cuidados gerais com o paciente. No dia seguinte, o jovem voltou ao mesmo hospital com um quadro de grangena gasosa no braço. O Heda ressaltou, por meio de nota, que o problema foi ocasionado por uma bacéria, mas não soube precisar exatamente qual seria.
O hospital também divulgou que foi adotado um tratamento com os procedimentos médicos adequados para controlar a infecção, que teve o uso de antibiótico venoso, mas o membro direito superior do paciente já estava em estado avançado de infecção.
Médicos consideram o procedimento adequado
Os médicos do Heda consideram que os procedimentos médicos foram adequados na tentativa de controlar a infecção com o uso de antibiótico venoso. Mas todo o membro superior direito do paciente já estava em estado avançado de infecção comprometendo o membro por completo.
"comunicaram a família que, para evitar que a infecção se espalhasse pelo corpo e desenvolvesse sepse (infecção generalizada), o membro deveria ser amputado como conduta de salvamento da vida do menor, o que foi feito com expressa autorização da família". escreveu a diretora geral do hospital, Clara Francisca dos Santos Leal.
Procurada pela reportagem do Diário do Nordeste, a equipe da Delegacia Civil de Chaval informou que o boletim de ocorrência não foi registrado no município, mas que a investigação deve ser realizada pelo delegado titular de Chaval.
Fonte: Diário do Nordeste
A família registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso, que deve ser investigado pela Polícia Civil. O hospital divulgou, em nota, que atendeu o menino no dia 18 de dezembro, com uma luxação exposta no cotovelo direito, após uma queda de cavalo, mas que foi submetido a cirurgia e permaneceu internado durante dois dias, fazendo uso de antibióticos, analgésicos e antitérmicos.
Ainda de acordo com o hospital, o paciente teve alta no dia 20 de dezembro, após uma avaliação do médico plantonista. O doutor teria trocado a faixa de imobilização pós operatória e informado sobre os cuidados gerais com o paciente. No dia seguinte, o jovem voltou ao mesmo hospital com um quadro de grangena gasosa no braço. O Heda ressaltou, por meio de nota, que o problema foi ocasionado por uma bacéria, mas não soube precisar exatamente qual seria.
O hospital também divulgou que foi adotado um tratamento com os procedimentos médicos adequados para controlar a infecção, que teve o uso de antibiótico venoso, mas o membro direito superior do paciente já estava em estado avançado de infecção.
Médicos consideram o procedimento adequado
Os médicos do Heda consideram que os procedimentos médicos foram adequados na tentativa de controlar a infecção com o uso de antibiótico venoso. Mas todo o membro superior direito do paciente já estava em estado avançado de infecção comprometendo o membro por completo.
"comunicaram a família que, para evitar que a infecção se espalhasse pelo corpo e desenvolvesse sepse (infecção generalizada), o membro deveria ser amputado como conduta de salvamento da vida do menor, o que foi feito com expressa autorização da família". escreveu a diretora geral do hospital, Clara Francisca dos Santos Leal.
Procurada pela reportagem do Diário do Nordeste, a equipe da Delegacia Civil de Chaval informou que o boletim de ocorrência não foi registrado no município, mas que a investigação deve ser realizada pelo delegado titular de Chaval.
Fonte: Diário do Nordeste
Novo tratamento ´elimina câncer do pâncreas em seis dias´
À esquerda, células de câncer no pâncreas aparecem em verde. Após o
tratamento de seis dias (direita), elas desapareceram. (Foto: Douglas
Fearon / Universidade de Cambridge)
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, dizem ter
descoberto um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em
cerca de uma semana.
Após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.
Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.
As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana PNAS. De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que um resultado como esse é alcançado em pesquisas sobre o câncer de pâncreas.
Caso seja bem-sucedido, o tratamento também poderia ser usado em outros tipos de tumores sólidos - como em casos de câncer de pulmão e câncer de ovário.
O câncer de pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo. Ela afeta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos.
De acordo com o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, a doença deixou mais de 7,7 mil mortos no Brasil em 2011.
Ultrapassando o escudo
A nova pesquisa, liderada pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do câncer é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos.
A proteína envolve as células do câncer e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo.
O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Dessa forma, o "escudo" deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor.
"Ao permitir que o corpo use suas próprias defesas para atacar o câncer, essa solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos", disse Fearon.
De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos.
Por apresentar poucos sintomas em seus estágios iniciais, o câncer pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado. O fundador da Apple, Steve Jobs, e o ator americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.
Fonte: Último Segundo - iG, com BBC Brasil
Após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.
Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.
As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana PNAS. De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que um resultado como esse é alcançado em pesquisas sobre o câncer de pâncreas.
Caso seja bem-sucedido, o tratamento também poderia ser usado em outros tipos de tumores sólidos - como em casos de câncer de pulmão e câncer de ovário.
O câncer de pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo. Ela afeta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos.
De acordo com o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, a doença deixou mais de 7,7 mil mortos no Brasil em 2011.
Ultrapassando o escudo
A nova pesquisa, liderada pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do câncer é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos.
A proteína envolve as células do câncer e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo.
O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Dessa forma, o "escudo" deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor.
"Ao permitir que o corpo use suas próprias defesas para atacar o câncer, essa solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos", disse Fearon.
De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos.
Por apresentar poucos sintomas em seus estágios iniciais, o câncer pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado. O fundador da Apple, Steve Jobs, e o ator americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.
Fonte: Último Segundo - iG, com BBC Brasil
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