O pente-fino que o governo está realizando nas aposentadorias por invalidez e auxílios doença no País, pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), devem garantir uma economia anual de R$ 70,2 milhões aos cofres públicos somente em revisões realizadas no Ceará, segundo estimativa do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS).
Desde agosto do ano passado até 31 de janeiro, foram realizadas 4.490 perícias no Ceará, que resultaram em 3.642 benefícios cancelados (81,1%). Além desses, outros 884 também foram suspensos por falta de comparecimento dos beneficiários - todos que receberem a carta de convocação do governo devem entrar em contato com o INSS pelo número 135 em até cinco dias corridos (exceto domingo) e agendar a perícia.
Ainda como resultado do pente-fino no Estado, 13,8% dos benefícios (624) foram convertidos em aposentadoria por invalidez, 2,7% em auxílio-acidente (124), 0,4% em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor (22) e 78 pessoas (1,7%) foram encaminhadas para reabilitação profissional, serviço do INSS que visa oferecer meios de reeducação ou readaptação para o retorno ao mercado de trabalho.
Ontem (1º), foi iniciada nova etapa das perícias dos benefícios. Desta vez, o governo convocou mais de 520 mil beneficiários no País para passar por perícia médica. "Nesta segunda etapa vamos revisar um quantitativo muito maior do que já fizemos em 2017. A previsão é de que até maio a gente conclua a revisão dos benefícios de auxílio-doença", destaca o secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame.
DN Online
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